A Caldeira do Vulcão Yellowstone

Hoje entrei no google, estava pesquisando sobre o vulcão Yellowstone e o mais curioso foi que vi um site com notícias recentes sobre o que ocorre naquela região dos EUA, citava o terremoto na Virgínia e tantas outras informações.

Fui almoçar e voltei a pesquisar , o engraçado é que o site sumiu e tenho certeza que estava na página de procura que eu estava. Mas deixa quieto, já vi que não era para acessá-lo, porém encontrei este texto que fala um pouco mais sobre esta caldeira vulcânica que pode vir a tirar o sono de muita, mas muita gente, já que é esperada uma grande erupção vulcânica do Yellowstone.

Vou continuar pesquisando e ver se reencontro este site em inglês.

Até mais

De fato a Caldeira de Yellowstone não é um lugar comum. Um mega-vulcão com uma área gigantesca (maior do que Tóquio) e fica sobre o ponto quente de Yellowstone. Graças a esse fato temos o lugar no mundo com o maior número de gêiseres. Mais da metade de todos eles no mundo situam-se no Parque Nacional de Yellowstone.

Lembramos que quando falamos em uma caldeira não falamos de um simples vulcão, falamos do que pode ser um dos maiores vulcões do mundo.

A Caldeira de Yellowstone foi descoberta em 29 de agosto de 1870 pelo tenente Gustavus Doane. Ele viu que no lugar que fica no meio das Montanhas Rochosas faltavam… Montanhas! Ele percebeu que a região parecia “uma enorme bacia” e concluiu que o lugar era “uma grande cratera de um vulcão extinto”. Mas o que Doane não percebeu (apesar de ter acertado que o lugar é um vulcão) é que Yellowstone não está extinto. Ele não só está bem vivo, como ainda pode nos matar. Ou não.

Uma super-erupção vulcânica é um tanto improvável. Estou falando daquela de 640 mil anos atrás. O terreno da Parque de Yellowstone está bem agitado. Ele sobe vários centímetros ao longo de alguns anos e depois cede com terremotos, pequenos na maioria das vezes. Mesmo que ocorra uma erupção, dificilmente ela será maior que o do Monte Pinatubo em 1991, que chegou a reduzir a temperatura global e matou mais de 800 pessoas. Mas nada impede que haja uma super-erupção, mas como disse, isso é improvável. Por enquanto Yellowstone segue um ciclo como na ilustração abaixo.

O que leva a crer que encontrou um estado de equilíbrio “mais-ou-menos”. Ou não. Apesar de ser muito improvável que a geração atual não esteja mais viva para testemunhar uma super-erupção vulcânica.

Uma super-erupção vulcânica em Yellowstone teria efeitos catastróficos. Uma região de num raio de milhares de quilômetros se cobreria de cinzas e lançaria magma e rochas semi-sólidas para todo lado. Não. Esqueça o filme 2012, porque a emissão de neutrinos do Sol não terá nada a ver. Não, isso não é confidencial (até porque um blogueiro não teria acesso a tais documentos) e nem está sendo revelado somente agora, isso estava sendo estudado e publicado desde os anos 1950. Não podemos fazer nada se o povo se interessa mais por novelas e reality-show. E claro, idiotas sempre publicarão algo a respeito nos sites apocalípticos e conspiracionistas que não conseguem entender que super-erupções não é novidade e que, cedo ou tarde, podem acontecer em nossa era. Exemplos não faltam AQUI, AQUI (inclusive menciona o picareta charlatão Juscelino da Luz, o Profeta do Ontem e do Óbvio), AQUI, AQUI (repare no título) e finalmente num site criacionista. O que eles não sabem é que isso sempre foi bem estudado e quem estudou razoavelmente um pouco de ciência deve saber dos riscos oferecidos por um super-vulcão. Não é difícil, basta ver menos televisão e ler mais livros.

Fontes:

National Geographic (Inglês e Português)

Wikipedia (em inglês, porque em português é lixo) e suas referências.