11 de outubro de 2011

Eurocrise


 Grécia promete implementar medidas contra crise até final do mês
Obs: Anunciar medidas amargas é fácil, agora difícil mesmo é o povo engoli-las sem reclamar.

Pressionado pela comunidade internacional e internamente para reagir aos impactos da crise econômica internacional, o governo da Grécia anunciou nesta terça-feira que até o final deste mês serão promovidas reformas no país. A ideia é cortar pensões e salários, além de demitir 3 mil funcionários públicos. O ministro das Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos, confirmou a decisão do governo.No entanto, a sociedade grega demonstrou discordar dos planos do governo. Uma série de protestos vem ocorrendo no país desde que foram anunciadas algumas medidas. A população teme a alta de impostos e de tarifas públicas, assim como o desemprego.Paralelamente, o Conselho da União Europeia alterou hoje os termos da assistência financeira a Portugal e à Irlanda, reduzindo as taxas de juro e ampliando os prazos para o pagamento de empréstimos. A decisão foi aprovada por representantes dos 27 países que integram o bloco. De acordo com a proposta, as novas condições devem ser aplicadas a futuras negociações, assim como as já feitas. 
Entenda
No auge da crise de crédito, que se agravou em 2008, a saúde financeira dos bancos no mundo inteiro foi colocada à prova. Os problemas em operações de financiamento imobiliário nos Estados Unidos geraram bilhões em perdas e o sistema bancário não encontrou mais onde emprestar dinheiro. Para diminuir os efeitos da recessão, os países aumentaram os gastos públicos, ampliando as dívidas além dos tetos nacionais. Mas o estímulo não foi suficiente para elevar os Produtos Internos Brutos (PIB) a ponto de garantir o pagamento das contas.A primeira a entrar em colapso foi a Grécia, cuja dívida pública alcançou 340,227 bilhões de euros em 2010, o que corresponde a 148,6% do PIB. Com a luz amarela acesa, as economias de outros países da região foram inspecionadas mais rigorosamente. Portugal e Irlanda chamaram atenção por conta da fragilidade econômica. No entanto, o fraco crescimento econômico e o aumento da dívida pública na região já atingem grandes economias, como Itália (120% do PIB) e Espanha. Um fundo de ajuda foi criado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Central Europeu (BCE), com influência da Alemanha, país da região com maior solidez econômica. Contudo, para ter acesso aos pacotes de resgates, as nações precisam se adaptar a rígidas condições impostas pelo FMI. A Grécia foi a primeira a aceitar e viu manifestações contra os cortes de empregos públicos, programas sociais e aumentos de impostos. Os Estados Unidos atingiram o limite legal de endividamento público - de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões) - no último dia 16 de maio. Na ocasião, o Tesouro usou ajustes de contabilidade, assim como receitas fiscais mais altas que o previsto, para seguir operando normalmente. O governo, então, passou por um longo período de negociações para elevar o teto. O acordo veio só perto do final do prazo (2 de agosto) para evitar uma moratória e prevê um corte de gastos na ordem de US$ 2,4 trilhões (R$ 3,7 trilhões). Mesmo assim, a agência Standard & Poor's retirou a nota máxima (AAA) da dívida americana.
Fonte: Terra Economia

2 comentários:

  1. EUA indicia iranianos por complô para matar embaixador saudita

    .
    http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/10/11/eua-indicia-iranianos-por-complo-para-matar-embaixador-saudita-925561705.asp


    Parece que a história esta se repetindo...
    Veja como começou a primeira guerra e tire suas conclusoes.

    http://www.suapesquisa.com/primeiraguerra/

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  2. Obrigado Brasil artes, postei a matéria hoje aqui no UND.
    Mas o outro link abaixo não vi e vou olhar agora.
    Obrigado.
    O conto parece estar sendo ressuscitado?
    Abraços

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