Oi Leitores do UND.
Boa Noite.
Esta matéria abaixo sobre a Síria, diz que a oposição ao governo de Bashar al Assad, não deseja uma intervenção militar estrangeira na Síria, como foi nos moldes da Líbia.
A Otan diz não ter mandato para agir na Síria, mas fica uma coisa que não fecha no ar:
Ou a oposição síria vai receber armas e agir sem o apoio declarado da OTAN ou os oposicionistas acham que de modo pacífico podem silenciar a fúria das forças de al Assad?
Agora como diz a matéria abaixo, eles pedem uma zona de exclusão aérea sobre a Síria e isto sem dúvida as forças de al Assad não respeitarão, a não ser pela força, já que se a OTAN tiver permissão para fazer valer uma zona de exclusão aérea o fará valer pela força.
Enfim, dizem que não querem uma ação estrangeira, mas no silêncio eles querem criar as condições para o confronto.
E vocês acham que o ditador Al Assad vai ficar só olhando uma oposição agindo na Síria com apoio velado externo e ainda tendo a espreita uma proibição de que suas forças se movimentem livremente em seu próprio território? Eu não acredito nisso e já vi este filme em outros bailes da vida.
Veremos.
Daniel Lucas-UND
Otan descarta intervenção militar na Síria
Oposição ao líder Bashar Al-Assad pediu criação de zona de exclusão aérea, mas sem 'intervenção militar estrangeira'
O secretário-geral da Organização do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, descartou nesta sexta-feira uma intervenção militar na Síria, nos moldes da operação que ajudou a depor o líder da Líbia, Muamar Kadafi.
“Não temos a intenção de intervir na Síria ou em qualquer outro país”, afirmou Rasmussen durante conferência em Bruxelas. Segundo ele, ao contrário da operação na Líbia, a Otan não conta com um mandato da ONU para uma missão na Síria, nem com o apoio de outros países árabes.
Foto: AP
Imagem feita por celular mostra protesto antigoverno em Homs, na Síria
Na terça-feira, a Comissão Geral da Revolução Síria, que reúne dezenas de grupos de oposição ao presidente Bashar Al-Assad, pediu a criação de uma zona de exclusão aérea para proteger os civis. Um pedido formal será entregue ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
No documento, a Comissão "solicita ao Conselho de Segurança da ONU que proteja eficazmente (os civis), exija um cessar-fogo imediato, imponha uma zona de exclusão aérea e aprove sanções suplementares contra o regime de Assad". A Comissão destaca, porém, que "não deseja uma intervenção militar estrangeira" no país.
Violentos confrontos continuam acontecendo em várias cidades sírias, segundo testemunhas. Nesta sexta-feira, forças de segurança atiraram contra milhares de opositores que foram às ruas exigir a queda de Assad.
De acordo com ativistas, os confrontos em Homs deixaram pelo menos um morto e sete feridos. Protestos também aconteceram na capital, Damasco, em Deraa, Idlib e Hama.
Comissão da ONU
A ONU afirma que os confrontos na Síria deixaram cerca de 2,7 mil mortos. Uma comissão designada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU para investigar a repressão ainda espera uma permissão do governo para entrar no país.
Nesta semana, os três membros da comissão independente começaram os trabalhos em Genebra. O objetivo fundamental é determinar se houve violação de direitos humanos e averiguar as suspeitas sobre crimes contra a humanidade expostas recentemente pelo Alto Comissariado de Direitos Humanos (OCHA, na sigla em inglês).
O brasileiro Paulo Pinheiro, ex-relator especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU, é o presidente da comissão. Os outros dois membros são o turco Yakin Ertürk, professor de Sociologia e também ex-relator de Direitos Humanos, e a americana Karen Abu Zayd, ex-comissária da Agência das Nações Unidas para refugiados da Palestina.
Pinheiro afirmou ser “muito importante” que o governo da Síria colabore com a comissão e aproveite "a oportunidade para oferecer seus pontos de vista". O presidente da Comissão explicou que ainda não pôde se reunir com o embaixador sírio na ONU em Genebra, mas que espera fazer isso na semana que vem.
Pinheiro se comprometeu a desenvolver a tarefa "com a mente aberta" e de maneira "plenamente independente e imparcial", utilizando como ferramenta fundamental o direito internacional.
Em sua primeira fase de "consultas preliminares", a comissão deve se encontrar com diplomatas, responsáveis das Nações Unidas e representantes da sociedade civil síria, além de estabelecer contatos para visitar países vizinhos: Jordânia, Líbano e Turquia.
A previsão é que as conclusões da comissão sejam publicadas no final do mês de novembro e atualizadas em março de 2012. "Se não conseguirmos ir à Síria, há milhões de páginas e documentos que podemos acessar", explicou Pinheiro, insistindo na necessidade de esperar a resposta de Damasco, cuja "cooperação para oferecer sua perspectiva seria fantástica para a efetividade do relatório".
Com AFP, EFE e AP
VIDEO BOLAINES NO MAR MORTO.
ResponderExcluirSo aqui em Recife qualquer Show de Brega vem 70, 80 mil pessoas e isso não quer dizer que todos esses Bregueteiros sejam o Recife todo ou o Brasil inteiro!
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