Foguetes lançados a partir do Líbano atingem norte de Israel
Forças israelenses respondem a ataque e ONU reforça segurança na fronteira para evitar escalada de violência
Foguetes lançados a partir do Líbano atingiram o norte de Israel nesta terça-feira, aumentando a tensão na fronteira entre os dois países. Ninguém ficou ferido nos ataques, que ainda não foram assumidos por nenhum grupo.
De acordo com a agência Reuters e com a emissora BBC, quatro foguetes foram lançados contra Israel a partir dos vilarejos de Aita Shaab e Rmeish, a cerca de dois quilômetros da fronteira. A agência AP afirma terem sido três foguetes.
Foto: AP
Bombeiros tentam controlar incêndio causado por foguete disparado a partir do Líbano que atingiu o norte de Israel
Em resposta, as forças israelenses dispararam contra o território libanês, sem causar vítimas. De acordo com um autoridade libanesa ouvida pela AP, seis foguetes foram lançados por Israel contra o Líbano, mas todos caíram em áreas rurais e não povoadas.
O governo de Israel diz que investiga a origem dos “graves ataques” e considera formalizar uma queixa contra o governo libanês, que considera responsável.
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A missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Líbano, conhecida como Unifil, afirmou ter enviado mais soldados para patrulhar a aérea e impedir uma escalada de violência.
O comandante da Unifil, major Alberto Asarta Cuervas, afirmou estar em contato com autoridades libanesas e israelenses. “É necessário haver calma e as duas partes me garantiram que continuarão comprometidas com o fim das hostilidades”, disse, em comunicado.
A Unifil atua no Líbano para garantir a implementação de um cessar-fogo que encerrou um sangrento conflito entre Israel e o grupo libanês Hezbollah em 2006. Cerca de 1,2 mil libaneses e 160 israelenses morreram nos confrontos.
Autoridades israelenses disseram não acreditar que o Hezbollah esteja envolvido nos ataques desta terça-feira, bem como rejeitaram a possibilidade de eles provocarem um conflito maior.
O aumento de tensão na fronteira acontece em um momento de turbulência na região, após a queda de regimes ditatoriais na Líbia, Egito, Tunísia e Iêmen, e na continuidade de revoltas populares em países como a Síria.
Com AP e Reuters e Último Segundo
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