21 de maio de 2012

Paris e Berlim querem manter Grécia no euro


 Obrigado Jonh Boss pelo link ao UND
Ministros alemão  e francês divergem contudo quanto à criação de eurobonds
Ver link vídeo aqui:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/paris-berlim-schauble-grecia-zona-euro-euro/1349923-1730.html
Os ministros das finanças da Alemanha e da França, Wolfgang Schaeuble e Pierre Moscovice, defenderam esta segunda-feira em Berlim a permanência da Grécia na zona euro, apesar da crise político-financeira deste país, mas divergiram quanto às euro-obrigações.

«Ambos queremos que a Grécia fique no euro e vamos fazer tudo para que seja assim», disse Schaeuble, após um primeiro encontro oficial com o homólogo francês, na capital alemã.

O novo ministro das finanças gaulês sublinhou que Atenas «já fez muitos esforços que têm de ser reconhecidos», depois do acordo com a troika da União Europeia e do FMI para sanear as contas públicas.

«São necessárias mais reformas, mas a Europa deve enviar um forte sinal a Atenas e encorajar a Grécia a enfrentar a recessão», acrescentou Moscovici, que tal como Schaeuble exigiu, no entanto, que o país cumpra os compromissos assumidos com a União Europeia e com o FMI.

Já no que se refere à emissão de eurobonds na zona euro, proposta avançada no fim de semana pelo novo Presidente francês, François Hollande, Berlim e Paris estão em desacordo.

«Para nós é uma ideia muito importante», disse Moscovici, garantindo que Paris colocará o assunto na cimeira informal de chefes de estado e de governo, na quarta-feira em Bruxelas.

Esta reunião, segundo Moscovici, «só faz sentido se se falar de tudo, incluindo impulsos ao crescimento económico nos países em crise».

O Governo alemão rejeita a emissão de eurobonds, alegando que esta medida poderia fazer abrandar os esforços de consolidação orçamental nos estados mais endividados da zona euro.

Apesar das divergências manifestadas, Schaeuble e Moscovici deixaram claro que a França e a Alemanha querem continuar a marcar o ritmo no combate à crise das dívidas soberanas.

«É do nosso interesse que haja uma Europa bastante operacional, e, embora o eixo franco-alemão não seja tudo, e tenha de ter em conta os parceiros mais pequenos, se Berlim e Paris não puxarem para o mesmo lado, será difícil fazer avançar a Europa», advertiu o político alemão.

«Se avançarmos em conjunto, a Europa ficará melhor».
http://www.agenciafinanceira.iol.pt

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