A seguir ao Líbano,
Portugal é o país em que as reservas de ouro têm mais peso na economia.
Para o World Gold Council, "ter uma elevada quantidade de ouro é
positivo", até porque o metal precioso pode ser usado como garantia de
emissão de dívida, ajudando a baixar os juros.
“Ter
uma elevada quantidade de ouro é positivo e pode-se alavancar o ouro
utilizando-o como colateral para emitir dívida e fazer face às
necessidades de financiamento”, defende a directora de assuntos
governamentais do World Gold Council (WGC), em declarações ao “Diário
Económico”, comentando o facto de Portugal ser o segundo país do mundo
em que as reservas do metal amarelo têm mais peso na economia.
De acordo com os dados daquela organização, as reservas de ouro do Banco de Portugal correspondem a 10,32% do PIB, percentagem que apenas é superada pelo Líbano, com um nível de 39,04%.
A organização que representa a indústria do ouro acredita que a utilização de reservas de ouro como coletaral de emissões de dívida pública permitiria reduzir o custo do financiamento do Estado, uma vez que os investidores teriam garantias reforçadas de não perderiam o capital aplicado. No caso de Portugal, um estudo da European Economics encomendado pelo WGC defende que esta solução permitiria baixar os juros para metade, de 10% para 5%, por exemplo.
Por este motivo, aquela organização enviou este estudo para o Parlamento Europeu, recomendando que os “Estados-membros da zona euro com reservas de ouro significativas face às suas necessidades de financiamento de médio prazo considerem, como opção, oferecer ouro como colateral para emitirem dívida soberana”, adianta o “Diário Económico”. A análise refere explicitamente que esta solução é relevante no caso de Portugal e de Itália.
Como escreve o jornal, as reservas de ouro do Banco de Portugal têm um valor superior às necessidades líquidas de financiamento do País para 2013, que ascendem a 11,5 mil milhões de euros. Além disso, corresponde a 40% das necessidades brutas de financiamento.
Além de reduzir o custo da emissão de dívida, o WGC defende ainda que utilizar o ouro como garantia nas operações de financiamento “atrairia certamente investidores como governos de mercados emergentes e fundos soberanos”.
Para esta organização, o facto de Portugal, assim como os restantes países da zona euro, estarem impedidos de vender as suas reservas de ouro, não impediria que estas fossem usadas como colateral para a emissão de dívida. “Seria possível avançar com a colaterização da dívida com ouro dentro dos actuais estatutos”, garantiu Natalie Dempster, directora do WGC, ao “Diário Económico”. No limite, defende, poderia haver um ajustamento da legislação europeia.
De acordo com os dados daquela organização, as reservas de ouro do Banco de Portugal correspondem a 10,32% do PIB, percentagem que apenas é superada pelo Líbano, com um nível de 39,04%.
A organização que representa a indústria do ouro acredita que a utilização de reservas de ouro como coletaral de emissões de dívida pública permitiria reduzir o custo do financiamento do Estado, uma vez que os investidores teriam garantias reforçadas de não perderiam o capital aplicado. No caso de Portugal, um estudo da European Economics encomendado pelo WGC defende que esta solução permitiria baixar os juros para metade, de 10% para 5%, por exemplo.
Por este motivo, aquela organização enviou este estudo para o Parlamento Europeu, recomendando que os “Estados-membros da zona euro com reservas de ouro significativas face às suas necessidades de financiamento de médio prazo considerem, como opção, oferecer ouro como colateral para emitirem dívida soberana”, adianta o “Diário Económico”. A análise refere explicitamente que esta solução é relevante no caso de Portugal e de Itália.
Como escreve o jornal, as reservas de ouro do Banco de Portugal têm um valor superior às necessidades líquidas de financiamento do País para 2013, que ascendem a 11,5 mil milhões de euros. Além disso, corresponde a 40% das necessidades brutas de financiamento.
Além de reduzir o custo da emissão de dívida, o WGC defende ainda que utilizar o ouro como garantia nas operações de financiamento “atrairia certamente investidores como governos de mercados emergentes e fundos soberanos”.
Para esta organização, o facto de Portugal, assim como os restantes países da zona euro, estarem impedidos de vender as suas reservas de ouro, não impediria que estas fossem usadas como colateral para a emissão de dívida. “Seria possível avançar com a colaterização da dívida com ouro dentro dos actuais estatutos”, garantiu Natalie Dempster, directora do WGC, ao “Diário Económico”. No limite, defende, poderia haver um ajustamento da legislação europeia.
Aconselharia a Portugal não entrar nessa. Em termos práticos, isso seria entregar à banca o controle das reservas de ouro. Os bancos precisam, urgentemente e em termos mundiais, receber um enorme BASTA!
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