Analistas: «Novo plano insuficiente para resolver crise»
Peritos dizem que novo plano pode ser insuficiente para resolver problemas mais profundos
27/10/11 O novo plano da União Europeia para combater a crise da dívida, saído da Cimeira de Bruxelas, trouxe desenvolvimentos positivos, mas deverá ser insuficiente para resolver os problemas mais profundos da zona euro, de acordo com analistas norte-americanos.
O analista Alen Mattich escreve esta manhã no blogue «The Source», no site do Wall Street Journal, que mais «cimeiras de emergência» europeias serão necessárias, pois «os problemas fundamentais mais profundos da zona euro não foram resolvidos e vão continuar a causar problemas».
Mattich deixa mesmo em dúvida que os bancos aceitem as perdas com a dívida grega, que o Fundo de Estabilização Europeu seja alargado para um bilião de euros «utilizáveis» ou que o programa de recapitalização dos bancos seja suficiente.
Embora estas propostas venham animar os mercados, adianta, a Grécia e outras economias da zona euro vão continuar a ter problemas de crescimento, sofrendo de um défice de competitividade em relação à Alemanha que se vai acentuando com as medidas de austeridade e deflação que vêm sendo seguidas.
Mesmo expandido, o Fundo pode vir a ser «absorvido pelo poço sem fundo da dívida soberana europeia, um buraco permanente aberto pelos desequilíbrios estruturais inultrapassáveis dentro da zona euro», e «quando isso acontecer, haverá mais um conjunto de cimeiras de emergência, outra série de planos de resgate e o corta-fogos que vem substituir todos os corta-fogos».
Michael Schuman, escreve esta manhã no blogue da revista Time «O Bom Capitalista» que o novo pacto europeu mostra que a zona euro «finalmente está a cair na realidade», e deu «passos cruciais» para combater a crise, como o alargamento do Fundo.
Mas o plano «não resolve as grandes questões» e é «verdadeiramente patético no pedido de ajuda» à China.
«A crise da dívida grega vai continuar, a criar bancária vai continuar e os europeus não puseram dinheiro de acordo com a sua retórica», adianta.
«No final, este acordo histórico vai provavelmente ser lançado no caixote de lixo da história, como todos os outros acordos históricos. E o mesmo ciclo voltará a repetir-se. Provavelmente estaremos a falar de um novo grande acordo para acabar com a crise da dívida no início do próximo ano», diz Schuman.
FONTE
O analista Alen Mattich escreve esta manhã no blogue «The Source», no site do Wall Street Journal, que mais «cimeiras de emergência» europeias serão necessárias, pois «os problemas fundamentais mais profundos da zona euro não foram resolvidos e vão continuar a causar problemas».
Mattich deixa mesmo em dúvida que os bancos aceitem as perdas com a dívida grega, que o Fundo de Estabilização Europeu seja alargado para um bilião de euros «utilizáveis» ou que o programa de recapitalização dos bancos seja suficiente.
Embora estas propostas venham animar os mercados, adianta, a Grécia e outras economias da zona euro vão continuar a ter problemas de crescimento, sofrendo de um défice de competitividade em relação à Alemanha que se vai acentuando com as medidas de austeridade e deflação que vêm sendo seguidas.
Mesmo expandido, o Fundo pode vir a ser «absorvido pelo poço sem fundo da dívida soberana europeia, um buraco permanente aberto pelos desequilíbrios estruturais inultrapassáveis dentro da zona euro», e «quando isso acontecer, haverá mais um conjunto de cimeiras de emergência, outra série de planos de resgate e o corta-fogos que vem substituir todos os corta-fogos».
Michael Schuman, escreve esta manhã no blogue da revista Time «O Bom Capitalista» que o novo pacto europeu mostra que a zona euro «finalmente está a cair na realidade», e deu «passos cruciais» para combater a crise, como o alargamento do Fundo.
Mas o plano «não resolve as grandes questões» e é «verdadeiramente patético no pedido de ajuda» à China.
«A crise da dívida grega vai continuar, a criar bancária vai continuar e os europeus não puseram dinheiro de acordo com a sua retórica», adianta.
«No final, este acordo histórico vai provavelmente ser lançado no caixote de lixo da história, como todos os outros acordos históricos. E o mesmo ciclo voltará a repetir-se. Provavelmente estaremos a falar de um novo grande acordo para acabar com a crise da dívida no início do próximo ano», diz Schuman.
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