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6 de outubro de 2011

Portugal comemora 101 anos de República em meio a tempos de crise

Cavaco: "Acabaram os tempos de ilusões" (fotogaleria e vídeo)

Na sua intervenção nas comemorações oficiais do 101º aniversário da implantação da República, Cavaco Silva alertou para "sinais preocupantes" de novo agravamento situação económica e financeira. 

Fonte:aaiou.expresso.pt 

e colaborou com o UND em Portugal-Jonh Boss my friend

O Presidente da República, Cavaco Silva, defendeu hoje que "a cultura republicana implica uma reforma profunda do exercício de funções públicas" e que os cidadãos exigem uma "mudança profunda na ação política".
Na sua intervenção nas comemorações oficiais do 101º aniversário da implantação da República, Cavaco Silva declarou que "acabaram os tempos de ilusões", considerando que Portugal perdeu "muitos anos na letargia do consumo fácil" e que agora "o valor republicano da austeridade digna" deve ser redescoberto.
Segundo o Presidente da República, estes tempos "muito difíceis" tornam urgente "reinventar o republicanismo, fundar um republicanismo ajustado às exigências cívicas do novo século" e, "precisamente porque se pedem mais sacrifícios, o exemplo dos agentes políticos tem de ser mais autêntico".
Cavaco Silva alertou para a existência de "sinais preocupantes" no plano internacional de que poderá haver um novo agravamento da situação económica e financeira, num discurso em que apelou ao reforço do projeto europeu.
Na sua intervenção nas comemorações oficiais do 101.º aniversário da implantação da República, Cavaco Silva declarou que "acabaram os tempos de ilusões" e referiu-se aos sacrifícios exigidos aos portugueses como "provavelmente os maiores sacrifícios que esta geração conheceu".

Portugal poderá ter de recorrer de novo à ajuda externa


"Neste novo século republicano, os portugueses vivem tempos de incerteza perante o que o futuro lhes trará. No plano internacional, emergem sinais de que situação económica e financeira se poderá agravar de novo", apontou o Presidente da República, no seu discurso na Praça do Município, em Lisboa.
O Presidente dramatizou hoje a importância de recuperar o crescimento económico, advertindo que se isso não acontecer Portugal poderá ter de recorrer novamente à ajuda externa.
"Se tal não ocorrer, os desequilíbrios financeiros terão uma correção meramente temporária e estaremos de novo colocados na contingência de recorrer à ajuda externa, a qual, a acontecer, se irá processar em condições ainda mais gravosas para os portugueses. Temos de o evitar a todo o custo", afirmou.

As imagens das comemorações oficiais do 101º aniversário da implantação da República:



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