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28 de novembro de 2011

Eurocrise: Notícias mais recentes indicam colapso do Euro

 O Iminente Colapso da Economia Mundial
O PIB mundial de 2010 (dados do FMI) foi de 62 000 000 000 000 de dólares (em comparação, o PIB de Portugal de 2010 foi de 224 000 000 000 dólares).
Enquanto isso, a dívida pública mundial é de 42 000 000 000 000 de dólares.
Por seu lado, o valor total das transacções financeiras mundiais anuais é astronómico, 2 300 000 000 000 000 de dólares.
Com estes números podemos concluir que a dívida mundial nunca poderá ser paga e que as transacções especulativas financeiras não permitem fugir à ditadura dos grandes grupos financeiros mundiais.
A economia especulativa em relação a economia produtiva tem uma proporção de 40 para 1.
As transacções financeiras, no que diz respeito à economia real (troca de bens e serviços, que corresponde ao PIB mundial) representam apenas 3% do total das transacções financeiras mundiais. Mesmo juntando a esse número as transacções de trocas comerciais e turísticas, que representam 2% desse valor, temos como resultado, que 95% das transacções financeiras mundiais consistem em operações de pura especulação, ou seja o incrível valor de 2 185 000 000 000 000 de dólares.
De salientar que a liquidez necessária a esta especulação, aos números vertiginosos, passa e volta a passar várias vezes pelos bancos e provêm na sua origem dos bancos centrais. Temos assim que o principal fornecedor da liquidez mundial para a especulação financeira são os próprios bancos centrais que se tornam portanto os abastecedores dos grupos financeiros mundiais.
O sistema económico mundial está assim nas mãos do sistema financeiro, ele próprio dominado e auto-alimentado pela especulação. Esta massa monetária, que não corresponde a nenhum dinheiro real, aumenta em 15% por ano, enquanto que a economia real (produtora de bens e serviços) cresce de apenas 4%.
O paradoxo, é que estes mecanismos financeiros especulativos não criam nenhuma mais valia, mas enriquecem os que os controlam, permitindo aos especuladores, que não criam qualquer produção de bens e serviços, ganharem o dinheiro que lhes permite apropriar-se desses bens.
Essa especulação tem vindo a crescer desde há um século, mas sobretudo nas últimas três décadas, com o fim da paridade ouro-dólar com o acordo de Bretton Woods, no inicio dos anos 70 e com a planeada e progressiva desregulamentação do sistema financeiro mundial.
Uma solução utópica seria por fim à dívida mundial, para recomeçar do zero, e a imposição de uma regulamentação financeira mundial, o que nunca poderá vir a acontecer, dado que os que dominam o sistema financeiro mundial detêm um poder monetário muito superior ao de qualquer Estado.

Europa já está super apreensiva com um colapso da Itália e Espanha o que será o fim do Euro

Luís Reis Pires
28/11/11 00:05 ‘La Stampa’ afirma que FMI já prepara um plano de resgate a Roma. “The Economist” dá apenas semanas de vida ao euro.
A zona euro continua a caminhar a passos largos para o fim. Depois das feridas abertas na periferia, os estragos da crise chegaram finalmente ao coração da moeda única: Itália e Espanha estão à beira do colapso e Roma já terá inclusive pedido ao FMI para preparar um plano de ajuda, no valor de 600 mil milhões de euros. Se qualquer uma das duas economias seguir o caminho de Grécia, Irlanda e Portugal, a Europa a 17 colapsa – isso mesmo já foi admitido por Merkel e Sarkozy. Por isso, há quem já não acredite de todo num final feliz: a revista ‘The Economist” dá apenas algumas semanas de vida ao euro.
A notícia foi avançada ontem pelo diário italiano “La Stampa”: o FMI já está a preparar um plano de ajuda externa para Itália, até 600 mil milhões de euros. Recorde-se que, na sexta-feira, a Reuters avançou que Espanha também já estaria a ponderar pedir ajuda externa, algo que o novo governo de direita espanhol desmentiu de imediato. No que toca a Itália, ninguém desmentiu a notícia.
A concretizar-se, o empréstimo internacional daria uma “janela” de 12 a 18 meses a Roma para implementar os cortes orçamentais urgentes e as reformas de estímulo à economia necessários – o novo primeiro-ministro, Mario Monti, apresenta as primeira medidas de austeridade a 5 de Dezembro -, “aliviando as necessidade de refinanciamento da dívida”, escreve o “La Stampa”.
Dos países europeus, Itália é quem tem o seu plano de financiamento mais atrasado este ano, tendo executado até ao momento 89% do mesmo. E o facto de se encontrar estagnada, aliado aos 1,9 biliões de euros de dívida pública (120% do seu PIB), está a fazer com que os investidores apostem forte num pedido de resgate.
O problema é que ajudar Itália – que representa 17% da economia do euro – custa, por si só, mais do que resgatar Grécia, Irlanda e Portugal juntos – as três economias valem 6% da moeda única. Ou seja, a magnitude de um eventual resgate torna muito difícil a sua concretização. Nesse sentido, nem o FMI tem meios para ajudar Itália por si só: o plano de resgate andará sempre em torno dos 600 mil milhões de euros e as reservas do Fundo não chegam aos 400 mil milhões. Por isso, estão a ser estudadas várias hipóteses, incluindo uma acção conjunta com o BCE, acrescenta o jornal italiano.
Perante a urgência da situação, Angela Merkel e Nicolas Sarkozy estão a trabalhar num novo Pacto de Estabilidade e Crescimento, que promova maior integração política, retire poder aos Estados-membros e aumente a força do BCE. É o reconhecimento da chanceler alemã e do presidente francês de que não conseguem contrariar os mercados, que há muito pedem o fim do euro. Mas não pedem que o euro acabe e cada país volte à sua moeda, pedem sim o fim do euro como ele é: uma união monetária sem união política. E agora, com o coração do euro a sofrer o impacto da crise – “se existe um problema em Itália, é o coração da zona euro que é afectado”, disse o porta-voz da presidência francesa -, Merkel e Sarkozy admitem finalmente a urgência de reforma da moeda única.
Mas pode já ser tarde. De acordo com a “The Economist”, o euro tem apenas algumas semanas de vida. “A crise na zona euro está a provocar o pânico. O risco de a moeda única se desintegrar dentro de semanas é altamente alarmante”, escreve a revista britânica, que acrescenta que a crise já alastrou “da periferia vulnerável da zona euro para os países ‘core’” e que “existem sinais de que a economia da zona euro está a caminhar para uma recessão”. Por isso, conclui: “Agora é provável uma calamidade ainda maior. A intensificação das pressões financeiras aumenta as probabilidades de um ‘default’ desordeiro de um país, uma corrida aos depósitos dos bancos ou uma revolta contra a austeridade, que marcaria o início do fim da zona euro”
FONTE

Ministério das Relações Exteriores britânico adverte para tumultos com colapso do Euro


Embaixadas britânica na zona do euro tem sido dito para elaborar planos para ajudar os expatriados britânicos através do colapso da moeda única, em meio a novos temores para a Itália e Espanha.

British expats braced for collapse of Euro
O Tesouro confirmou no início deste mês que o planejamento de contingência para um colapso está agora sob forma Foto: BLOOMBERG
Como o governo italiano se esforçou para tomar emprestado e Espanha procuram considerada uma organização internacional bail-out, ministros britânicos privada advertiu que o break-up do euro, uma vez que quase impensável, é agora cada vez mais plausível.

Diplomatas estão se preparando para ajudar os britânicos no exterior através de um colapso do sistema bancário e até mesmo distúrbios decorrentes da crise da dívida.

O Tesouro confirmou no início deste mês que o planejamento de contingência para um colapso já está em andamento.

Um ministro sênior agora revelou a extensão da preocupação do Governo, dizendo que a Inglaterra está planejando agora na base de que um colapso do euro é agora apenas uma questão de tempo.

do nosso interesse que continuar a jogar por tempo porque isso nos dá mais tempo para se preparar", o ministro disse ao Daily Telegraph.

 Fonte: Fim dos Tempos .Net

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