Que coisa não!
São apenas pensamentos meus, mas ao ler esta notícia,sobre um suposto plano de pessoas ligadas ao regime iraniano, terem planejado assassinar o embaixador da Arábia Saudita nos EUA.
E que o plano foi heroicamente desbaratado, o que mais intriga é o modo em que países proeminentes e relacionados a questões que dizem respeito ao Oriente Médio, estarem envolvidos na suposta trama. EUA,Arábia Saudita e o irreconciliável Irã aos olhos das autoridades norte americanas.
Só bastou ter sido ameaçado um embaixador de Israel para o circo acabar de pegar fogo.
Este suposto é que deixa a conclusão deste epsódio mais estranho, pois Arábia Saudita ( árabe e majoritariamente muçulmana sunita ) sempre foi uma importante aliada dos EUA no mundo árabe, apoio os esforços dos EUA em suas empreitadas contra o Iraque da era Saddam, mas aliança essa que ficou arranhada após o 11 de setembro de 2001.
Pois os principais terroristas envolvidos naquelas ações daquele fatídico dia 11 de setembro de 2001 e que está envolta em uma nuvem de mistérios, eram sauditas. Mas não entremos nestes detalhes que sabemos que muitas outras coisas pesaram e que mesmo nós sabendo de outras versões, sempre nos dizem ser os fofoconspiradores de plantão.
A Arábia Saudita, rica em petróleo tem uma minoria árabe muçulmana xiita em seu território pelas bandas do Golfo Pérsico, ao lado do Irã ( persa e majoritariamente muçulmano xiíta) também rico em petróleo, são duas forças que exercem músculos por liderança no Oriente Médio, podemos também citar a Turquia ( turca e majoritariamente muçulmana sunita)
Os sauditas e os turcos são mais aliançados com os EUA, enquanto os iranianos contra os interesses dos EUA e de Israel no Oriente Médio.
Fico a me perguntar: Será que esta suposta tentativa de assassinato de um membro do governo saudita, tinha por objetivo ser um ataque de falsa bandeira com o intuito de criar uma razão para mais uma justificativa de se atacar o Irã? Já tentam cogitar uma ação desse tipo, por conta do polêmico programa nuclear desenvolvido pelo Irã.
Algo não deu certo, suspeito que a elite globalista quer criar um destaque para continuar com os planos rumo a uma NOM.
Temos a Síria em pauta, as matanças por parte das forças Assadistas continua e o jogo de ameaças verbais só se intensificando na região.
Vemos uma oposição síria meio que perdida no que fazer, dando de rogados, rejeitando apoio militar estrangeiro. É apenas uma questão de tempo.
Atacando o Irã, mudariam o foco para poderem lidar com a Síria mais tarde?
Mas atacar o Irã, requer um enorme risco, podemos ter algo muito diferente do que as guerras que vieram nestes últimos 10 anos.
Afeganistão, Iraque, combate ao terrorismo em parceria com diversos governos ao redor do mundo e por último o conflito líbio e estes não foram conflitos que abriram precedentes de envolvimento direto e ou indireto de países em guerra com outros países, como nos casos clássicos.
Daí na possibilidade de um ataque, seja contra a Síria e ou contro o Irã, o grande temor de muitos, de que possa ser o estopim para a tão assustadora 3ª Guerra mundial.
As questões inerentes ao Oriente Médio se avolumam de tal monta que não podemos descartar o impensável para aquela área do planeta, perfazendo nos um caminho bem sombrio que coloca a paz não só daquela região, mas de todo o mundo em constante perigo.
Texto acima-Daniel Lucas-UND
EUA frustram suposto plano do Irã de matar embaixador saudita
Em entrevista, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, prometeu punir mais líderes do Irã com sanções
Autoridades americanas afirmaram nesta terça-feira que frustraram planos de "um grande atentado terrorista nos Estados Unidos", no qual agentes ligados ao Irã assassinariam o embaixador da Arábia Saudita em Washington, Adel al-Jubeir.
Foto: AP
O promotor-geral Eric Holder (esquerda) e o diretor do FBI Robert Mueller dão entrevista coletiva no Departamento de Justiça dos EUA
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O promotor-geral Eric Holder afirmou, em entrevista coletiva concedida no Departamento de Justiça, que dois homens foram acusados em Nova York de conspiração contra oficial estrangeiro, e um admitiu ter participação no caso. Segundo Holder, o plano foi "concebido" no Irã pelas forças Qurds, parte da Guarda Revolucionária Iraniana.
Ele detalhou que o planejamento foi "concebido, patrocinado e dirigido pelo Irã".
Os dois acusados são Manssor Arbabsiar, 56 anos, naturalizado americano; e Gholam Shakuri, membro da Guarda Revolucionária Iraniana. Holder disse que Arbabsiar foi preso em 29 de setembro no aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova York, mas Shakuri permanece no Irã.
Segundo a promotoria, Arbabsiar contatou sem saber um informante americano do Departamento de Narcóticos que fingia ser um membro de cartel de drogas mexicano para perguntar-lhe sobre seus conhecimentos sobre explosivos. Depois de diversos encontros no México, gravados secretamente por autoridades americanas, Arbabsiar ofereceu US$ 1,5 milhão pelo assassinato, que provavelmente seria realizado em um restaurante. Ele realizou um pagamento no valor de US$ 100 mil feitos a partir de uma conta estrangeira.
O porta-voz da Casa Branca Tommy Vietor disse que as primeiras informações sobre o plano foram passadas ao presidente Barack Obama em junho deste ano. "O rompimento desse plano foi uma conquista significativa da inteligência e das agências de segurança, e o presidente está imensamente agradecido por seu trabalho excepcional", disse.
A secretária de Estado Hillary Clinton afirmou em entrevista a Associated Press que os EUA estão preparando novas penas contra o Irã. Ela também previu que o plano de atentado poderia isolar o país ainda mais. O Departamento do Tesouro informou que está impondo sanções contra quatro suspeitos - incluindo Ababsiar e Shakuri - de estarem relacionados ao plano de matar o embaixador.
David Cohen, secretário do Tesouro, disse que as transações financeiras realizadas no plano "explicitam o risco que os bancos e outras instituições enfrentam para fazer negócios com o Irã".
O Irã, por sua vez, negou as acusações feitas pelas autoridades americanas, dizendo que elas fazem parte "de um novo cenário da propaganda americana". Alizreza Miryusefi, assessor da missão do Irã nos EUA, disse que essas afirmações são "totalmente infundadas" e que um comunicado seria emitido em breve.
Robert Mueller, diretor do FBI, afirmou na entrevista coletiva que muitas vidas poderiam ser perdidas na tentativa de assassinar o embaixador por meio de implantação de bombas nos EUA. No entanto, Preet Bharara, promotor americano em Manhattan, acrescentou que nenhum explosivo chegou a ser posicionado nos EUA e que ninguém corre perigo. "Nós não deixaremos que outros países usem nosso território como seu campo de batalha."
Arbabsiar, que deve comparecer à corte nesta terça, pode ser setenciado à prisão perpétua se for condenado por todas as acusações, afirmou o Departamento de Justiça.
Último Segindo Com AP e EFE
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