Manifestantes caminharam pelas ruas de Roma, na
Itália, neste sábado. Um carro estacionado
no caminho do protesto pegou fogo (15) (Foto: AFP)
Itália, neste sábado. Um carro estacionado
no caminho do protesto pegou fogo (15) (Foto: AFP)
Manifestantes saíram para as ruas de cidades de todo mundo neste sábado (15) em protesto contra o sistema financeiro, "ganância corporativa" e cortes orçamentários realizados por alguns governos.
Os organizadores das marchas acreditam que manifestações sejam realizadas em até 951 cidades de 82 países, inspiradas no "Ocupe Wall Street" (Occupy Wall Street, em inglês), iniciado em Nova York, nos Estados Unidos. Em seu site, o movimento convocou a manifestação contra o sistema econômico em cidades ao redor do mundo. Redes sociais como Facebook e Twitter, além de blogs, foram usados para divulgar a realização dos protestos no dia 15 de outubro.
Neste sábado, já houve manifestações em Hong Kong, Taiwan, Japão, Austrália, Itália, Bósnia, Romênia, Alemanha, Inglaterra, Canadá, Estados Unidos, Bélgica, Suíça e Holanda.
saiba mais
Na Alemanha, 5 mil pessoas, segundo a polícia local, se reuniram diante da sede do Banco Central Europeu (BCE) em Frankfurt. Leia mais sobre protestos em Frankfurt mais abaixo. Nos cartazes dos manifestantes era possível ler, entre outros lemas, "Acabemos com a ditadura do capitalismo".
Em Londres, o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, participou do movimento. O site divulgou milhares de mensagens confidenciais de governos.
Em Roma, na Itália, milhares de manifestantes se reuniram nas ruas, mas alguns colocaram fogo em carros e quebraram vitrines de lojas. Houve confronto com a polícia.
Em Taiwan, mais de 100 pessoas – embora os organizadores esperassem que cerca de 1,5 mil aparecessem – responderam a convocação do "15-O", em referência ao dia 15 de outubro, e se manifestaram na entrada do arranha-céu Taipé 101 cantando palavras de ordem como "Somos 99% de Taiwan".
Protestos contra o sistema econômico ocorreram
também na Suíça (Foto: Fabrice Coffrini/AFP)
também na Suíça (Foto: Fabrice Coffrini/AFP)
Em Hong Kong, cerca de 200 pessoas responderam ao chamado dos "indignados" e se concentraram nas imediações da Bolsa local, levando cartazes com palavras de ordem como "os bancos são um câncer", segundo a Rádio Televisão de Hong Kong.
Desde o surgimento do movimento, que teve início com um protesto de centenas de pessoas em Madri no dia 15 de maio, os "indignados" e grupos de filosofia parecida, como "Ocuppy Wall Street", querem fazer deste 15 de outubro (15-0) um dia simbólico, reunindo-se diante de sedes financeiras como Wall Street, a City de Londres ou o Banco Central Europeu (BCE), em Frankfurt.
Manifestantes usam máscaras de Guy Fawkes, das histórias em quadrinhos e do filme 'V de Vingança' em protesto na Coreia do Sul (Foto: Park Ji-Hwan/AFP)
Em Sydney, as ruas diante do Banco Central da Austrália foram tomadas por cerca de 2 mil manifestantes, entre representantes aborígenes, sindicalistas e comunistas, segundo a agência Reuters.
O site da organização, o "15october.net", traz uma mensagem para que os manifestantes "unam suas vozes para dizer aos políticos e às elites financeiras que cabe ao povo decidir o futuro".
A onda de protestos deste sábado ocorre simultaneamente a um encontro do G20 na França, em que políticos tentam encontrar formas de enfrentar a crise da dívida que se espalha pelos países da zona do euro.
Em Frankfurt, os manifestantes que corresponderam ao apelo do grupo anti-globalização ATTAC erguiam cartazes a dizer "Não Especulem com a Nossa Vida, ou "Vocês estão a Destruir o nosso Futuro", e encaminharam-se para a sede do Banco Central Europeu (BCE). Um porta voz dos manifestantes anunciou um bloqueio pacífico da praça em frente ao BCE, por tempo indeterminado.
Em Munique, reuniram-se também entretanto cerca de mil pessoas na Stachus Platy, no centro da capital bávara, para protestar contra a alta finança. "Salvem os Aforradores, e Não Os Bancos" ou "Indignem-se" eram frases que se liam em alguns dos cartazes. Babs Henn, um dos organizadores do protesto, afirmou à televisão alemã n-tv que "o primeiro passo está dado, as pessoas levantaram-se do sofá, e em Munique também".
Também em Berlim são esperados protestos idênticos, junto à sede do governo federal.
Indignados/Itália
Itália: Dezenas de milhares começaram a desfilar em Roma
por Lusa
Dezenas de milhares de manifestantes, inspirados nos movimentos dos indignados em Wall Street e Espanha, começaram a desfilar em Roma, cujo centro foi bloqueado pela polícia.
A manifestação acabou por sair mais cedo do que o previsto (15 horas em Portugal) devido ao número de manifestantes.
Os maiores monumentos da cidade, como o Coliseu e o Fórum Romano e quatro estações de metro foram encerradas. Um total de 1500 polícias e dois helicópteros foram mobilizados para acompanhar a manifestação.
A manifestação poderá reunir entre 100 e 200 mil pessoas, de acordo com a comunicação social italiana. Vários comboios e cerca de 750 autocarros provenientes de 80 cidades em toda a Itália, trouxeram ao longo da manhã milhares de manifestantes na Cidade Eterna, indicaram os organizadores, citados pela AFP.
Em Portugal protesto minuto a minuto pelo horário de Lisboa.
18h26 Lisboa: há uma situação confusa. A multidão chama fascistas aos polícias.
18h25 Roma: museus fecharam as portas mais cedo por causa da violência.
18h10 Lisboa: neste momento começou a ser lido o manifesto do 15 de Outubro. (Miguel Gaspar)
18h03 Porto: manifestantes cortaram o cabo da bandeira de Portugal que está no mastro. Algumas pessoas criticavam, outras incentivavam à queima da bandeira. Polícia fala num máximo de 10 mil a 12 mil pessoas, a organização em 25 mil pessoas. De qualquer forma, muito menos do que no protesto de 12 de Março. (Alexandra Campos e Mariana Correia Pinto)
18h01 Lisboa: a manifestação está no nosso campo visual e ocupa todo o largo da rampa de acesso até à Calçada da Estrela. (Miguel Gaspar)
18h00 Nova Iorque: a marcha à volta do banco Chase está a dirigir-se para o Washington Square Park, com cordão policial. Entretanto apareceram polícias com algemas prontas (as detenções têm sido muito polémicas). Ouven-se slogans como "Banks got bailed out, we got sold out" e lêem-se cartazes com frases como "Não sou anticapitalismo, sou anti-roubo", "Pertenço à classe que produz" ou "Separação entre empresas e Estado".
17h58 Amesterdão: manifestantes estão concentrados no centro da cidade. Alguns montaram tendas com o objectivo de passar a noite na rua. A polícia observa mas não actua.
17h49 Frankfurt: milhares de pessoas manifestam-se em frente ao Banco Central Europeu (BCE).
17h38 Coimbra: as pessoas começam a dispersar. Os membros da acampada, que estão a montar a aparelhagem de som, dizem esperar que voltem às 19h00, para a assembleia.
17h36 Bruxelas: estão a manifestar-se entre 6000 e 6500 pessoas, segundo números avançados pela polícia. A manifestação está a ser pacífica. Não há incidentes a registar até ao momento. Por volta das 18h30 locais (17h30 em Lisboa), os manifestantes aproximavam-se do ponto derradeiro da marcha - a Praça de Schuman, em frente ao edifício da Comissão Europeia.
17h33 Porto: uma voluntária do Coração da Cidade, La Salete Piedade, denunciou a existência de fome na cidade, num discurso em frente à câmara da cidade. Muitos licenciados a pedir comida todos os dias. Mais de meia praça cheia. (Mariana Correia Pinto)
17h30 Coimbra: trânsito restabelecido. A PSP não adianta números. Um agente da polícia calculou que estarão mais do dobro das pessoas que estiveram na manifestação de 12 de Março na cidade. Talvez 700 pessoas, disse, sublinhando que a informação não é oficial. (Graça Barbosa Ribeiro)
17h26 Lisboa: a praça da Assembleia está cheia e o fim da manifestação ainda não se vislumbra na Rua de S. Bento. (Miguel Gaspar)
17h25 Chile: começou uma manifestação na cidade de Valparaíso.
17h19 Berlim: manifestação já terminou. Manifestantes tentaram acampar nas ruas mas a polícia não permitiu.
17h13 Porto: momento de alguma tensão, com os manifestantes a conseguirem furar o cordão policial de acesso ao edifício da câmara municipal. A situação já está mais calma. (Alexandra Campos)
17h12 Braga: os manifestantes começam agora uma assembleia popular junto a um palco montado na avenida Central. A maioria dos participantes exige a marcação de uma greve geral. (Samuel Silva)
17h11 Roma: vários manifestantes incendeiam complexo do ministério da Defesa.
17h04 Valência: música de Rage Against the Machine abre protesto.
17h01 Coimbra: o trânsito foi cortado para a passagem dos manifestantes, que gritam "Passos e Portas vão ver se chove, não queremos voltar ao século XIX." (Graça Barbosa Ribeiro)
Fonte: AFP . Lusa, Destak e Agências de Notícias
Os maiores monumentos da cidade, como o Coliseu e o Fórum Romano e quatro estações de metro foram encerradas. Um total de 1500 polícias e dois helicópteros foram mobilizados para acompanhar a manifestação.
A manifestação poderá reunir entre 100 e 200 mil pessoas, de acordo com a comunicação social italiana. Vários comboios e cerca de 750 autocarros provenientes de 80 cidades em toda a Itália, trouxeram ao longo da manhã milhares de manifestantes na Cidade Eterna, indicaram os organizadores, citados pela AFP.
Em Portugal protesto minuto a minuto pelo horário de Lisboa.
18h26 Lisboa: há uma situação confusa. A multidão chama fascistas aos polícias.
18h25 Roma: museus fecharam as portas mais cedo por causa da violência.
18h10 Lisboa: neste momento começou a ser lido o manifesto do 15 de Outubro. (Miguel Gaspar)
18h03 Porto: manifestantes cortaram o cabo da bandeira de Portugal que está no mastro. Algumas pessoas criticavam, outras incentivavam à queima da bandeira. Polícia fala num máximo de 10 mil a 12 mil pessoas, a organização em 25 mil pessoas. De qualquer forma, muito menos do que no protesto de 12 de Março. (Alexandra Campos e Mariana Correia Pinto)
18h01 Lisboa: a manifestação está no nosso campo visual e ocupa todo o largo da rampa de acesso até à Calçada da Estrela. (Miguel Gaspar)
18h00 Nova Iorque: a marcha à volta do banco Chase está a dirigir-se para o Washington Square Park, com cordão policial. Entretanto apareceram polícias com algemas prontas (as detenções têm sido muito polémicas). Ouven-se slogans como "Banks got bailed out, we got sold out" e lêem-se cartazes com frases como "Não sou anticapitalismo, sou anti-roubo", "Pertenço à classe que produz" ou "Separação entre empresas e Estado".
17h58 Amesterdão: manifestantes estão concentrados no centro da cidade. Alguns montaram tendas com o objectivo de passar a noite na rua. A polícia observa mas não actua.
17h49 Frankfurt: milhares de pessoas manifestam-se em frente ao Banco Central Europeu (BCE).
17h38 Coimbra: as pessoas começam a dispersar. Os membros da acampada, que estão a montar a aparelhagem de som, dizem esperar que voltem às 19h00, para a assembleia.
17h36 Bruxelas: estão a manifestar-se entre 6000 e 6500 pessoas, segundo números avançados pela polícia. A manifestação está a ser pacífica. Não há incidentes a registar até ao momento. Por volta das 18h30 locais (17h30 em Lisboa), os manifestantes aproximavam-se do ponto derradeiro da marcha - a Praça de Schuman, em frente ao edifício da Comissão Europeia.
17h33 Porto: uma voluntária do Coração da Cidade, La Salete Piedade, denunciou a existência de fome na cidade, num discurso em frente à câmara da cidade. Muitos licenciados a pedir comida todos os dias. Mais de meia praça cheia. (Mariana Correia Pinto)
17h30 Coimbra: trânsito restabelecido. A PSP não adianta números. Um agente da polícia calculou que estarão mais do dobro das pessoas que estiveram na manifestação de 12 de Março na cidade. Talvez 700 pessoas, disse, sublinhando que a informação não é oficial. (Graça Barbosa Ribeiro)
17h26 Lisboa: a praça da Assembleia está cheia e o fim da manifestação ainda não se vislumbra na Rua de S. Bento. (Miguel Gaspar)
17h25 Chile: começou uma manifestação na cidade de Valparaíso.
17h19 Berlim: manifestação já terminou. Manifestantes tentaram acampar nas ruas mas a polícia não permitiu.
17h13 Porto: momento de alguma tensão, com os manifestantes a conseguirem furar o cordão policial de acesso ao edifício da câmara municipal. A situação já está mais calma. (Alexandra Campos)
17h12 Braga: os manifestantes começam agora uma assembleia popular junto a um palco montado na avenida Central. A maioria dos participantes exige a marcação de uma greve geral. (Samuel Silva)
17h11 Roma: vários manifestantes incendeiam complexo do ministério da Defesa.
17h04 Valência: música de Rage Against the Machine abre protesto.
17h01 Coimbra: o trânsito foi cortado para a passagem dos manifestantes, que gritam "Passos e Portas vão ver se chove, não queremos voltar ao século XIX." (Graça Barbosa Ribeiro)
Colaborou com o UND-Jonh Boss my Friend
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