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15 de maio de 2012

A questão das ilhas em disputa entre Irã e EAU.

Reinvindicação dos países do CCG sobre ilhas em disputa com o Irã, são para o Irã uma intromissão em seus assuntos internos

Iran
O Porta -Voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast
O porta-voz do ministério do exterior iraniano diz que os recentes comentários feitos por alguns funcionários árabes as três ilhas iranianas no Golfo Pérsico são uma ingerência nos assuntos internos da República Islâmica.

O Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico ([P] GCC) havia convocado uma reunião de cúpula consultiva     na capital saudita  Riad em 14 de maio para discutir uma proposta para o estabelecimento de uma união entre os países membros do conselho. A proposta foi considerada pelos especialistas como uma medida de Riad para se fundir com seu vizinho menor, Bahrein, que tem sido palco de agitação popular desde fevereiro de 2011.

Falando a jornalistas após a reunião, o chanceler saudita, Saud al-Faisal cobrou o  Irã como uma ameaça ao Golfo Pérsicoestados árabes. Ele também confirmou as recentes declarações da   dos Emirados Árabes Unidosde  que o Irã tem ocupado as três ilhas do Golfo Pérsico de Tunb Maior, Tunb Menor e Abu Musa.

"Aumentar ou repetir qualquer afirmação sobre as três ilhas iranianas será considerada pela República Islâmica do Irã como uma observação desmensurada que ... não tem autenticidade política e jurídica, uma vez que é incompatível com o princípio da não-ingerência nos assuntos internos de outros países", Ramin Mehmanparast disse na terça-feira.

Reagindo aos comentários de Saul al-Faisal, sobre uma possível fusão da Arábia Saudita e Bahrain, o porta-voz observou que prestará atenção às demandas legítimas das pessoas  e é a melhor solução para a crise em curso no Bahrein.

"Qualquer forma de ingerência estrangeira [no Bahrein] ou [propor] planos sem fundamentos, sem prestar atenção aos anseios das pessoas só vai aprofundar as feridas existentes", acrescentou.

Mehmanparast disse que o Irã considera que o apoio do povo é a verdadeira fonte de poder para os países da região.

"[O Irã] acredita que a cooperação regional neste âmbito irá atender aos interesses do mundo islâmico e frustrar as conspirações sionistas que visam criar clivagens", observou.

SS / AZ / IS

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