Pelo menos quatro vítimas em novo ataque liderada pela Al Qaeda a missão de paz no Sinai
Relatos não confirmados de pelo menos quatro soldados foram feridos quando dezenas de salafistas beduínos e ligados à Al Qaeda atacaram o acampamento da Força Multinacional no norte do Sinai com granadas, morteiros e armas automáticas nesta sexta-feira 14 de setembro. As vítimas foram transferidas imediantamente para o hospital israelense em Beersheba. O número de vítimas e sua nacionalidade não foi confirmado. Fontes militares e egípcias dizem ao DEBKAfile que os pistoleiros dirigiram-se para o campo em 50 picapes Toyota, primeiro bloqueando as estradas para o Al Ghora uma base ao sudoeste de El Arish, em seguida, derrubando dois postos de guarda. Eles enfrentaram a resistência pesada da força internacional antes de incendiar as instalações, pilhando seus depósitos e lojas de materiais bélicos e elevando ao preto da bandeira da al Qaeda. A segunda onda de 60-70 homens armados chegou em seguida e continuou o combate, embora uma força egípcia chegou ao local com 11 viaturas blindadas de transporte de pessoal.
Este foi o segundo ataque da Al-Qaeda, instigado em um alvo, principalmente dos EUA no Oriente Médio em quatro dias após o assassinato de quatro diplomatas dos EUA, incluindo o embaixador Chris Stevens em Benghazi, Líbia terça-feira.
Os 1.500 soldados dos Estados Unidos e de outros países foram estacionados no Sinai para monitorar os acordos de paz de 1979 entre Egito e Israel.
Os grupos armados beduínos conquistaram em seu ataque o acampamento da MFO que fazia parte do protesto islâmico que vem varrendo o Oriente Médio contra um vídeo anti-muçulmano.
Este foi o segundo ataque da Al-Qaeda, instigado em um alvo, principalmente dos EUA no Oriente Médio em quatro dias após o assassinato de quatro diplomatas dos EUA, incluindo o embaixador Chris Stevens em Benghazi, Líbia terça-feira.
Os 1.500 soldados dos Estados Unidos e de outros países foram estacionados no Sinai para monitorar os acordos de paz de 1979 entre Egito e Israel.
Os grupos armados beduínos conquistaram em seu ataque o acampamento da MFO que fazia parte do protesto islâmico que vem varrendo o Oriente Médio contra um vídeo anti-muçulmano.
Alguns pequenos destaques sobre a violenta revolta anti-filme norte americano em ofensa ao islã.
Tunísia: Embaixada dos EUA e uma escola incendiadas.
EUA: Universidade do Texas em Austin evacuado sobre ameaça de bomba múltipla
Todos os edifícios universitários foram esvaziados nesta sexta-feira após a universidade receber um telefonema de um homem com um sotaque do Oriente Médio às 8:35 local alegando ter colocado bombas em todo o campus e programado para explodir em 90 minutos. Ele alegou ser da Al Qaeda.
Como a notícia veio do Texas, uma outra instituição, a Universidade de Dakota do Sul também foi evacuada.
EGITO: Força blindada egípcia responde a SOS da MFO do Sinai por ataque a sua baseComo a notícia veio do Texas, uma outra instituição, a Universidade de Dakota do Sul também foi evacuada.
Uma empresa egípcia e tropas de infantaria, com 11 veículos blindados chegaram ao acampamento da força multinacional no norte do Sinai atacada por dezenas de combatentes beduínos extremistas islâmicos ligados a Al-Qaeda na noite desta sexta- , respondendo a uma chamada urgente do comandante do campo. O ataque a base MFO a um batalhão de tropas colombianas e centenas de oficiais norte-americanos, soldados, aviadores e conselheiros militares. Um alerta foi declarado em todas as instalações da MFO no Sinai incluindo a sede em Sharm e-Sheikh.
Iêmen :Equipe da Marinha dos EUA no Iêmen
Marines foram enviados para Sanaa nesta sexta-feira devido ao fervor islâmico anti-EUA no Iêmen e em todo o Oriente Médio e norte da África e não mostrou nenhum sinal de que vá diminuir. Cisjordânia e em Jerusalém palestinos se juntam ao movimento de protesto, pela primeira vez, apesar de Israel com sua polícia impedí-los de chegar ao consulado dos EUA. Em Tahrir Square no Cairo-Egito, depois de o presidente Mohamed Morsi novamente apelar à contenção contra missões estrangeiras, manifestantes carregavam um cartaz gigante de Osama bin Laden com o slogan: " Se Cuide América, temos 1,5 bilhões de bin Ladens".
Notícias adicionais e entenda um pouco sobre os protestos islâmicos pelo mundo ao filme anti-islã
Fúria anti-EUA espalha-se pelo mundo muçulmano
por Diogo PomboA fúria muçulmana contra os EUA continua. O incêndio da revolta intensificou-se na Tunísia, alastrou-se ao Sudão, Líbano, Nigéria e à Índia, com milhares de manifestantes a atacarem embaixadas e consulados. Em Cartum, capital sudanesa, até os edifícios da Alemanha e Reino Unido já foram cercados.
Um incêndio desencadeado por uma faísca em forma de filme. Com o título (de tradução livre), A Inocência dos Muçulmanos, o filme ridiculariza o Islão e o Profeta Maomé, e agora está na base da ira que a população muçulmana tem dirigido aos edifícios diplomáticos das nações ocidentais no Médio Oriente e Norte de África. E a revolta vai-se espalhando.
Os EUA vão tentanto, sem êxito, esconder a causa destes males.
Tommy Vietor, um porta-voz do Conselho Nacional de Segurança norte-americano, revelou ao Washington Post que a Casa Branca pediu ao YouTube para rever o polémico filme, de modo a averiguar se viola, ou não, os seus termos de uso.
Porém, a Google - detentora do site de partilha de vídeos -, retorquiu que «o vídeo respeita claramente as regras do YouTube e, por isso, será mantido no site».
Na terça-feira, um ataque ao consulado norte-americano em Bengazi, na Líbia, matou o embaixador Christopher Stevens, além de outros três diplomatas dos EUA.
E hoje, a violência começou a surgir no Líbano, país que partilha fronteiras com a Síria e Israel. Em Tripoli, a segunda maior cidade do país, centenas de manifestantes incendiaram um restaurante do Kentucky Fried Chicken (KFC), uma cadeia de fast-food norte-americana.
Um correspondente da BBC no local conta que «no caminho que os manifestantes faziam até uma praça» no centro da cidade, «passaram pelo KFC, atacaram a polícia, que fugiu, e depois começaram a atirar pedras e a partir os vidros». Pouco depois, já «havia chamas em todo o lado».
Esta onda de violência seguiu para outros restaurantes. Os últimos relatos apontam que, para já, uma pessoa morreu e outras 25 terão ficado feridas.
África 'acorda'
Um novo surgiu foco no Sudão. Em Cartum a capital, perto de 5 mil manifestantes cercaram a embaixada norte-americana, a partir de onde a revolta depois alastrou às embaixadas da Alemanha – que chegou a ser parcialmente incendiada - e do Reino Unido. A BBC noticia já pelo menos um morto na sequência dos protestos.
Um novo surgiu foco no Sudão. Em Cartum a capital, perto de 5 mil manifestantes cercaram a embaixada norte-americana, a partir de onde a revolta depois alastrou às embaixadas da Alemanha – que chegou a ser parcialmente incendiada - e do Reino Unido. A BBC noticia já pelo menos um morto na sequência dos protestos.
William Hague, ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, exigiu ao embaixador sudanês em Londres, que «garantisse uma eficaz proteção, a todo o momento, dos edifícios diplomáticos» em Cartum.
Mais a Oeste, em Jos, capital da Nigéria, milhares têm-se manifestado à volta das embaixadas dos EUA e de Israel, obrigando as autoridades a disparar tiros para o ar para dispersar as multidões.
Em Tunis, capital da Tunísia, onde os manifestantes conseguiram ontem entrar na embaixada norte-americana, contam-se dois mortos e quase 30 feridos. Hamadi Jebali, primeiro-ministro do país, falando à cadeia de televisão britânica, sublinhou porém que «é estritamente proibido responder com violência à violência».
Uma violência que incendiou uma escola localizada nos arredores da embaixada norte-americana. Os manifestantes voltaram a conseguir entrar no edifício diplomático, apesar dos veículos armados que foram colocados diante do portão. Ao entrarem, substituíram a bandeira dos EUA por uma outra, islâmica.
No Egito, além da revolta presente no Cairo, capital - as autoridades recorreram ao gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes -, começaram hoje a registar-se ataques na Península do Sinai, território do país que faz fronteira com Israel.
Grupos e milícias armadas islâmicos atacaram alguns postos fronteiriços controlados por tropas norte-americanas.
Focos em Gaza e na Índia
Apesar de não existir qualquer representação diplomática norte-americana na Faixa de Gaza, o New York Times conta que outros milhares de pessoas se reuniram diante do parlamento na Cidade de Gaza, a capital, onde pisaram e rasgaram bandeiras dos EUA e Israel. Ouviram-se gritos de «Morte à América e a Israel».
Apesar de não existir qualquer representação diplomática norte-americana na Faixa de Gaza, o New York Times conta que outros milhares de pessoas se reuniram diante do parlamento na Cidade de Gaza, a capital, onde pisaram e rasgaram bandeiras dos EUA e Israel. Ouviram-se gritos de «Morte à América e a Israel».
Em Chennai, cidade indiana, cerca de uma centena de muçulmanos reuniram para arremessarem pedras contra o edifício do consulado norte-americano. As autoridades detiveram 86 pessoas.
O mapa dos protestos não se fica por aqui: existe fogos de violência em Saná (Iémen), em Bagdá (Iraque), em Damasco (Síria) no Bangladesh e no Afeganistão. E a revolta parece estar apenas a ganhar força.
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