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30 de setembro de 2010

Equador em crise

Plantão: Militares tomam o Aeroporto e Cidades do Equador!
Cerca de 150 membros da Força Aérea equatorianos tomaram na quinta-feira o controle da pista do aeroporto internacional de Quito durante protestos de policiais, disse uma testemunha da Reuters e uma fonte do aeroporto.

Os policiais se manifestavam contra um corte de benefícios econômicos. "O aeroporto está fechado", disse à Reuters o funcionário do aeroporto, que pediu para não ser identificado.

Imagens de televisão mostraram policiais uniformizados queimando pneus na entrada de um dos maiores quartéis de Quito. Outro grupo fechou uma ponte e vias de acesso à capital econômica do país. Outros setores já anunciaram que se unirão ao protesto, segundo publica o Diário Hoy em seu site.

Mais cedo, o presidente do Equador, Rafael Correa, disse que estudava a possibilidade de emitir um decreto dissolvendo a Assembleia Nacional, em função de um conflito interno com seu movimento político que vem freando a promulgação de leis cruciais para seu projeto socialista, disse uma ministra.

A dissolução da Assembleia, que tem maioria governista, é uma possibilidade prevista na Constituição aprovada em 2008, que permite ao presidente adotar a medida e convocar eleições imediatas para a escolha de novas autoridades legislativas e um novo presidente.

13:00 - Sob comando de Correa

Logo após o início das manifestações de militares e policiais, o chefe do comando das Forças Armadas do Equador, Ernesto González, garantiu que estão subordinados à autoridade do presidente Rafael Correa, em meio a protestos de policiais que provocaram caos em vários quartéis do país.


13:30 - BC pede a população que não saque dinheiro nos bancos

O presidente do Banco Central do Equador, Diego Borja, pediu calma nesta quinta-feira, dizendo à população que não saque seu dinheiro dos bancos, em meio a um protesto da polícia no país.

"O pior que poderia ocorrer neste momento é entrar em pânico, sacar dinheiro, colocar-se em risco porque saem do banco e podem ser assaltados", disse Borja. Com o protesto de policiais, foram registrados alguns roubos em bancos nas últimas horas.

14:15 - Confusão e Muito Boato.

Boatos na internet dão conta de que o Presidente do Equador, Rafael Correa, está hospitalizado. Há uma tentativa de golpe de Estado no país.

OEA convoca reunião de emergência para tratar da crise no Equador.

Segundo Rádios do Equador, estudantes universitários aderem a manifestação. A CNN transmite imagens ao vivo do Equador.

Militares vão às ruas do Equador contra redução de salários

Soldados e policiais tomam bases e fecham aeroporto; Correa diz que não recua e, após deixar quartel, é levado ao hospital

iG Brasília | 30/09/2010 12:43 - Atualizada às 14:41


Foto: AFP
Usando máscara de gás e uma bengala, Correa deixa Regimento Quito 1
Uma greve geral de soldados e policiais coloca em risco a estabilidade do governo de Rafael Correa, presidente do Equador. Oficiais de praticamente todos os quartéis e destacamentos do país estão nas ruas de diversas cidades desde a manhã desta quinta-feira.
A manifestação decorre do veto de Correa a uma lei, aprovada na Assembleia Nacional, que daria mais benefícios financeiros e bonificações aos policiais. No entendimento dos militares, o texto suprime-lhes direitos econômicos. Para eles, serão eliminadas bonificações que complementam a renda mensal dos oficiais.
Segundo a rádio Ecotel, no Ministério da Defesa, nesta quinta-feira houve uma reunião entre delegados do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. O ministro explicou os vetos do presidente, mas os delegados não saíram da reunião satisfeitos. Sem utilizar armas, membros da Força Aérea tomaram a pista do aeroporto de Quito e fecharam a estrada que dá acesso ao local.
O presidente Rafael Correa, que se recupera de uma operação no joelho, foi até a base Quito 1, o primeiro destacamento militar a entrar em revolta. De uma janela e usando um microfone, ele tentou dialogar com os soldados.
Em um primeiro momento, eles se recusaram a ouvi-lo e gritaram "mentiroso", de acordo com o jornal local "El Universo". Correa, então, disse que não vai recuar da decisão.
"Não darei nenhum passo para trás. Tomem os quartéis se quiserem deixar a cidadania indefesa e se quiserem trair sua missão de policiais", afirmou Correa em uma acalorado discurso diante de dezenas de militares que tomaram o principal regimento de Quito.
"Se quiserem matar o presidente, aqui estou, matem-no se tiverem vontade, matem-no se tiverem poder, matem-no se tiverem coragem ao invés de ficar covardemente escondido na multidão", afirmou ainda. "Se quiserem destruir a pátria, aí está! Mas o presidente não dará nem um passo atrás".
Correa deixou o local usando uma máscara de gás e, em seguida, foi levado a um hospital. Segundo a emissora Canal Uno, ele teria recebido golpes com garrafas e sido atingido pelas bombas de gás, o que não foi confirmado oficialmente. O comandante da Polícia, Freddy Martínez, também estaria sendo atendido por ter sofrido um ferimento na cabeça.
Apoio
O chefe das Forças Armadas de Equador, general Ernesto González, expressou seu apoio ao presidente. "Nós estamos em um Estado de direito, estamos subordinados à máxima autoridade que é o senhor presidente da República", afirmou o máximo comandante militar à imprensa na cidade de Cuenca, sul do país. "Vamos tomar as medidas que correspondam, as que forem determinadas pelo governo nacional para restabelecer a ordem", acrescentou.
O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, declarou que os protestos "intoleráveis" protagonizados por grupos de policiais no país não têm o respaldo da população. "(Trata-se) de uma decisão totalmente inaceitável de parte de alguns setores policiais, não de todos. O povo não está apoiando isso, o povo está se mobilizando em favor de seu governo, legitimamente em vigor", disse Patiño, em entrevista por telefone à rede regional Telesur.
Crise
No campo político, membros do próprio partido de Correa, de esquerda, estão bloqueando no Legislativo projetos que buscam cortar custos do Estado, o que levou o presidente a considerar a dissolução do Congresso. A medida lhe permitiria governar por decreto até as próximas eleições, o que está previsto na Constituição do país.No entanto, a medida teria de ser aprovada pela Corte Constitucional para entrar em vigor.
"Este é um cenário que não agradaria a ninguém, mas é uma possibilidade quando não existem as condições para a mudança", disse a ministra da Política Doris Solis, depois de se reunir com Correa e outras autoridades na noite de quarta-feira. "Ainda não foi tomada uma decisão", disse ela.


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