#myGallery{ width: 200px !important; height: 100px !important; overflow: hidden; }

26 de novembro de 2011

Focos de tensão global: Península coreana

Coreia do Norte ameaça Coreia do Sul com " Mar de Fogo" por conta de manobras militares na região





A Coreia do Norte denunciou nesta quinta-feira as manobras militares executadas na véspera pelo Exército da Coreia do Sul, perto de uma ilha fronteiriça bombardeada por Pyongyang ano passado, e ameaçou o vizinho com “um mar de fogo capaz de engolir a residência presidencial em Seul”
O comando militar do regime comunista considerou que o exercício conjunto de quarta-feira nas proximidades da ilha de Yeonpyeong, na fronteira marítima entre as duas Coreias, foi um novo desafio. “Os militares de guerra devem recordar a lição do mar de fogo na ilha de Yeonpyeong”, afirma um comunicado citado pela agência de notícias oficial da Coreia do Norte.
Em 23 de novembro de 2010, as forças norte-coreanas dispararam 170 projéteis ou foguetes contra Yeonpyeong, cenário de confrontos violentos no passado entre os dois países. O ataque, o primeiro contra uma zona habitada por civis desde a Guerra da Coreia (1950-53), matou quatro pessoas, dois soldados e dois civis, e destruiu vários imóveis.
Pyongyang alegou que o ataque foi uma resposta aos exercícios de artilharia sul-coreanos executados um pouco antes na área em disputa, durante os quais alguns disparos atingiram o espaço marítimo da Coreia do Norte.
“Se (a Coreia do Sul) se atrever a violar outra vez nossa honra e se o nosso mar, nosso espaço e nossa terra forem violados por apenas uma bala ou projétil, o mar de fogo de Yeonpyeong aumentará e engolirá a ‘Casa Azul’”, adverte o comunicado militar, em referência à residência oficial do presidente sul-coreano.
Criticado por sua passividade ante o ataque da Coreia do Norte em 2010, o Exército sul-coreano advertiu que responderá de forma contundente a qualquer agressão.
FONTE
e Fim dos Tempos.Net
Relações entre EUA e Paquistão, dois importantes aliados na chamada Guerra ao Terror, ficam tensas depois de ataque  aéreo matar 24 soldados do Paquistão.
 
Autoridades paquistanesas acusaram a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) de ter perpetrado na madrugada deste sábado um ataque aéreo contra um posto militar perto da fronteira com o Afeganistão, deixando ao menos 24 soldados mortos.
Foto: AP
Manifestantes paquistaneses gritam slogans anti-EUA e Otan em Lahore
Em um sinal de que a ação pode inflamar a já tensa relação do Paquistão com o Ocidente, Islamabad retaliou fechando duas rotas vitais de apoio às tropas da Otan lutando no Afeganistão, interrompendo a passagem de suprimentos e combustíveis. O ataque é o pior incidente do tipo desde que o Paquistão se aliou a Washington imediatamente após os ataques do 11 de Setembro de 2001 contra os Estados Unidos.
O general de brigada Carsten Jacobson, um porta-voz da Otan, admitiu neste sábado que é "altamente provável" que a Aliança tenha sido responsável pelo episódio.
Segundo nota do governo paquistanês, que qualificou o ataque de "não provocado e indiscriminado", helicópteros da Otan dispararam contra o posto de controle paquistanês de Salalah, que fica a cerca de 2,5 km da fronteira com o Afeganistão, na região tribal de Mohmand, na fronteira com o Afeganistão.
O premiê paquistanês, Yusuf Raza Gilani, qualificou a suposta ofensiva ocidental de "ultrajante" e ordenou uma reunião emergencial de seu gabinete. Um comunicado da Chancelaria paquistanesa disse que discutirá o incidente com a Otan "nos termos mais duros".
O comandante das forças da Otan no Afeganistão, general John Allen, disse que o episódio será alvo de "toda a minha atenção pessoal e do meu compromisso por uma investigação para determinar os fatos". Ele também enviou "pêsames" para as famílias dos soldados mortos e para as forças de segurança paquistanesas.

A ofensiva tende a azedar ainda mais as relações do Paquistão com os EUA, já deterioradas desde que Washington realizou uma ação em maio para matar Osama Bin Laden em território paquistanês.
O Paquistão acusa com relativa frequência as forças afegãs e as tropas internacionais desdobradas no Afeganistão de atacar suas bases na delicada região fronteiriça entre os dois países, de aproximadamente 2,5 mil quilômetros, por onde circulam diariamente milhares de pessoas.
Uma ação do tipo realizada por helicópteros americanos em 2010 resultou na morte de dois soldados paquistaneses, ofensiva que também foi retaliada com a interrupção do fluxo de suprimentos às tropas dos EUA no Afeganistão.
Apesar de aliado incômodo e de ter sido acusado diversas vezes de conivência com o Taleban, o Paquistão é considerado vital para o sucesso da Guerra do Afeganistão, por compartilhar laços tribais e a extensa fronteira com o país, por onde passam suprimentos usados pelas forças da Otan.
As redes jihadistas e os grupos filiados à insurgência do Taleban buscam abrigo nas áreas tribais do Paquistão que fazem fronteira com o Afeganistão, entre elas Mohmand, a região onde ocorreu o ataque desta sexta-feira.
O Paquistão é de importância estratégica na Guerra do Afeganistão por sua fronteira e laços tribais com o país, bem como por seu envolvimento direto no combate a militantes da Al-Qaeda na região fronteiriça.
O posto de controle aparentemente atingido neste sábado foi estabelecido justamente para prevenir que insurgentes cruzem a fronteira paquistanesa rumo ao Afeganistão, segundo a BBC.
*Com EFE, BBC e Reuters

BRICS bloqueiam os EUA no Oriente Médio [1]


  *MK Bhadrakumar, Indian Punchline
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

A reunião dos vice-ministros de Relações Exteriores dos países BRICS em Moscou, ontem, sobre a situação no Oriente Médio e Norte da África é evento de grande importância, como se vê pelo Comunicado Conjunto. Os principais elementos do Comunicado são:

a) Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS) assumiram posição comum sobre o que hoje se conhece como “Primavera Árabe”. Identificaram-se os princípios básicos dessa posição: o foco deve ser diálogo nacional pacífico; nada justifica qualquer tipo de intervenção estrangeira; o papel central nas decisões compete ao Conselho de Segurança da ONU.

b) Os BRICS adotaram posição comum sobre a Síria. A frase chave do Comunicado é “Fica excluída qualquer tipo de interferência externa nos assuntos da Síria, que não esteja conforme o que determina a Carta das Nações Unidas.”

c) Os BRICS exigiram “revisão completa” para avaliar a adequação [orig. appropriateness] da intervenção da OTAN na Líbia; e sugeriram que se crie missão especial da ONU em Trípoli para conduzir o processo de transição em curso; dessa comissão deve participar, especificadamente, a União Africana. 

d) Os BRICS rejeitaram a ameaça de força contra o Irã e exigiram negociações e diálogo continuados. Muito importante, os BRICS criticaram as ações de EUA e União Europeia de impor novas sanções ao Irã, chamando-as de medidas “contraproducentes” que só “exacerbarão” a situação. 

e) Os BRICS saudaram a iniciativa do Conselho de Cooperação do Golfo, que encontrou saída negociada para o Iêmen, como exemplo a ser seguido. 

É momento sumamente importante para os BRICS – e também para a diplomacia russa. Cresceu consideravelmente a credibilidade dos BRICS como voz influente no sistema internacional. Espera-se que, a partir da posição comum agora construída sobre as questões do Oriente Médio, os BRICS passem a construir posições comuns também em outras questões regionais e internacionais. 

Parece evidente que a Rússia tomou a iniciativa para o encontro da 5ª-feira e o Comunicado Conjunto mais ou menos adota a posição que a Rússia já declarou sobre a Primavera Árabe. É vitória da diplomacia Rússia, que ganha diplomaticamente, ter obtido o endosso dos países BRICS também no que diz respeito às graves preocupações russas quanto à situação síria, ante ao risco, cada dia maior, de o Irã sofrer ataque de intervenção ocidental semelhante ao que ao que a Líbia sofreu.

Recentemente, Sergey Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, manifestou vigorosamente as crescentes preocupações russas. Moscou mostrou-se frustrada com o ocidente e a Turquia, que têm interferido claramente no caso sírio, não só contrabandeando armas para o país e incitando confrontos que, cada vez mais, empurram o país para uma guerra civil, mas, também, sabotando ativamente todas as tentativas para iniciar um diálogo nacional entre o regime sírio e a oposição. 

A posição dos BRICS também será bem recebida em Damasco e em Teerã. Mas, ao contrário, implica dificuldades para os EUA e seus aliados, que investem muito em fazer crescer a tensão contra a Síria e o Irã. A Índia ter participado da reunião em Moscou, e ter assinado o Comunicado conjunto também é notícia particularmente importante. Washington registrará. A Rússia, na prática, conseguiu que os BRICS assinassem clara censura às políticas intervencionistas dos EUA no Oriente Médio[2].
Muito claramente, não há caminho aberto, agora, para que os EUA consigam arrancar autorização do Conselho de Segurança da ONU para qualquer tipo de intervenção na Síria. A Turquia, em relação à Síria, pode ter dado passo maior que as pernas. E Israel também recebeu uma reprimenda. 

A formulação que se lê no Comunicado conjunto dos BRICS – “segurança igualitária e confiável” para os países do Golfo Persa, a partir de um “sistema de relações” – pode ser vista, sim, como repúdio ao advento da OTAN como provedor de segurança para a região. O Comunicado Conjunto dos países BRICS pode ser lido em inglês (hoje, ainda em inglês. Aliás... por que em inglês?! Já deveria, evidentemente, lá estar, é claro, em português [NTs]).



Notas dos tradutores
[1] Sobre o mesmo assunto, interessante ver, para comparar, o que diz a BBC Brasil em 24/11/2011, Brasília (Diplomacia dos BRICS lança comunicado conjunto sobre a Primavera Árabe). Fica-se sem saber se o jornalista e o jornalismo e o jornal são mesmo insanavelmente incompetentes para o trabalho que deveriam saber fazer, mas não sabem, ou se há, mesmo, claro e ativo ânimo de desinformar.
*MK Bhadrakumar foi diplomata de carreira do Serviço Exterior da Índia. Prestou serviços na União Soviética, Coreia do Sul, Sri Lanka, Alemanha, Afeganistão, Paquistão, Uzbequistão e Turquia. É especialista em questões do Afeganistão e Paquistão e escreve sobre temas de energia e segurança para várias publicações, dentre as quais The Hindu, Asia Online e Indian Punchline. É o filho mais velho de MK Kumaran (1915–1994), famoso escritor, jornalista, tradutor e militante de Kerala.

Obrigado.

Olá leitores do UND.
Desclassifiquei as matérias aqui postadas sobres a foto sobre suposta foto de UFO em Pindamonhangaba.
Como conseguimos elucidar esta dúvida quanto, nós decidimos retirá-la do ar.
Porém continuamos mesmo assim, na busca pela verdade sobre os fenômenos ufos e que venham a tona um dia quem sabe a verdade sobre vidas inteligentes que nos visitaram no passado e que estejam nos observando nos dias atuais.
Continuamos observando.
Muito Obrigado a todos que colaboraram com o UND e NEU,na elucidação desta foto.
Abraços

Crise síria toma proporções jamais vista entre EUA e Rússia

 Caros leitores.
A situação na Síria, está assumindo a cada dia uma dimensão explosiva que está envolvendo grandes potências em posturas opostas como já mais vimos, desde os tempos da Guerra Fria entre os EUA e a antiga URSS.
Tudo indica que já não poderemos mais descartar que um conflito de proporções imprevisíveis, esteja prestes a explodir nos próximos dias e semanas.
Só se ocorrer um relaxamento das tensões de última momento, poderia se evitar o pior que se aproxima.
As movimentações militares poderiam ser interpretadas como uma forte pressão dos EUA e aliados se não houvessem pressões contrárias de modo decisivo de alguns países de peso.
Mas os casos sírio e iraniano, sem dúvida começa a soar os alarmes de alerta vermelho em Moscow, podemos estar no limiar do que muitos não acreditam, mas que seja tudo bem configurado para o início da 3ª Guerra Mundial.
Estaremos acompanhando o desenrolar das tensões em curso no Oriente Médio.
Fiquem ligado no UND.
Daniel Lucas

EUA  e sua força de ataquetransportadora  militar russa a caminho e ambos entre  águas sírias
Navio de Guerra da Rússia em águas sírias no Mediterrâneo
 
A crise síria assumiu  uma dimensão dramática  esta semana com o acúmulo de rivalidades  entre os  Estados Unidos e Rússia  que transportam força aérea  e naval  em águas da Síria, citou  o relatório DEBKAfile de fontes militares.

O USS George H.W.Bush se posicionando nas próximidades do território sírio.
 
O USS George H.W. Bush chegou nesta  quarta-feira, 23 de novembro, na esteira dos três navios de guerra russos ancorados em  Tartus anteriormente , que estabeleceu um posto de comando no porto sírio. Elas serão aumentadas através de uma transportadora aérea da Rússia informou o Almirante Kuznetsov, algo  que está previsto para meados da semana.
Com a implantação do 70 navios e  caças-bombardeiros pesados, mais três cruzadores de mísseis guiados e cinco contratorpedeiros de mísseis guiados opostos a Síria, Washington estabeleceu apoio militar a qualquer intervenção da Liga Árabe em conjunto com a Turquia pelo que se decidir.
Bashar Assad pode ver por si mesmo que Washington tem um guarda-chuva aéreo  nuclear içado  para proteger seus aliados, Israel, Turquia e Jordânia, contra a retaliação mais que provável de suas forças armadas já que o  alto comando prometeu sexta-feira vingar  a morte de seis pilotos da força aérea síria que faz parte de uma força de elite em uma emboscada nesta  quinta-feira .
Por algum tempo, Ankara foi pesando a criação de um refúgio protegido para os rebeldes e refugiados na Síria. A França propôs estabelecer "corredores humanitários" através da Síria para eles fugirem com segurança dos  ataques de tanques de militares e tiros, além do fornecimento seguro de alimentos, remédios e outros suprimentos essenciais para as cidades sob o cerco do exército.
Ambos os planos dependeria de ser salvaguardada pelo chão e força substancial por  ar no interior da Síria que certamente enfrentarão a resistência feroz por parte de militares  pró Assad.
A Liga Árabe tem reuniões agendadas em carater de urgência neste  fim de semana para decidir como proceder após  Damasco ignorar o prazo desta sexta-feira para aceitar centenas de monitores no país. Sabado, 26 de novembro, os ministros das finanças da Liga Árabe vaõ discutir sanções econômicas. Ao passado 48 horas, pelo menos 70 pessoas foram mortas pelo exército sírio  que continua a repressão em face da divulgação de oposição armada.
A transportadora militar  Kuznetzov russa e seus navios de guerra acompanhantes  irão se juntar aos três navios de guerra russos já  estacionados em frente  a Tartus por mais de uma semana. Ele vai entrar nas mesmas águas sírias ao largo como o  Bush e a Sexta Frota dos EUA, que estão permanentemente afixadas no Mediterrâneo.
A crise síria está se desenvolvendo para uma situação sem precedentes entre  superpotências  desde a Guerra Fria entre os EUA e a União Soviética que terminou nos anos noventa,  disseram em nota fontes militares DEBKAfile.
Enquanto Washington claramente está pronto para voltar suas  operações contra o regime de Assad, Moscou está desenhando uma linha vermelha ao redor do palácio presidencial em Damasco. O Kremlin está advertindo os EUA, a OTAN a Liga Árabe ou qualquer país que seja de  que não irá permitir a repetição da façanha na Líbia  de Muammar Kadafi,tendo mesmo objetivo derrubar a Assad.
Diante deste impasse perigoso poder escalar para  grande e alta possibilidade de o governante sírio decidir lançar um ataque contra os vizinhos de seu país, os israelenses, jordanianos e os exércitos da Turquia onde ambos declararam um estado elevado de preparação para a guerra total.
Fonte: Debka.com 
Tradução: Bússola escolar e adaptação do texto-Daniel-UND

25 de novembro de 2011

Protestos no Egito: A Praça Tahrir ‘desestabiliza’ EUA, Turquia...

M K Bhadrakumar, Indian Punchlinehttp://blogs.rediff.com/mkbhadrakumar/2011/11/21/tahrir-square-unnerves-us-turkey/

Traduzido pela Vila Vudu
A irrupção de novos protestos de massa na praça Tahrir no Egito, que exigem o fim do governo da junta militar, meteu EUA e Turquia nos cornos de um dilema.
Washington não pode não ver que os manifestantes exigem mudança democrática e fim da ditadura militar. De fato, os EUA exercem enorme influência sobre os militares egípcios, que recebem, anualmente, 5 bilhões de dólares dos EUA em ajuda militar. Mas Washington não deseja ver aqueles seus militares fora do poder. Porque a oposição democrática é comandada, no Egito, por forças que os EUA absolutamente não controlam, em particular, a Fraternidade Muçulmana.
Sim, é verdade que os EUA fizeram contatos ‘nos níveis inferiores’ com a Fraternidade Muçulmana, mas ainda falta muito para que se desenvolva “diálogo construtivo” propriamente dito. O que mais preocupa os EUA é a posição “dos Irmãos” da FM em inúmeras questões que envolvem Israel (a posição da FM sobre o tratado de paz entre Egito e Israel; a cooperação de segurança entre Egito e Israel; o Hamás; o Irã, etc. Israel já disse, até, que Teerã mantém contato com grupos da Fraternidade Muçulmana. (De fato, a Fraternidade Muçulmana nada tem de monolítica.) Em resumo, os interesses geopolíticos dos EUA estarão muito mais bem atendidos, se a mudança democrática for mandada para o fundo da sala, de castigo, no Egito.
Será engraçado ouvir o que dirá Barack Obama. Se falar duro demais contra os militares, o lobby israelense enlouquecerá em Washington, e os Republicanos saltarão para a ofensiva mais furiosa. Mas se ficar de bico fechado, se enredará na ironia mãe de todas as ironias. Não esqueçamos: Obama escolheu a Universidade do Cairo, em 2009, para cenário daquele famoso discurso. Foi ou não foi?
A Turquia também está andando sobre brasas, mas de outro ponto de vista. Os militares egípcios, querem, evidentemente, ter papel constitucional ‘independente’, “ao estilo turco”, na vida política do país. O primeiro-ministro turco Recep Erdogan visitou em grande estilo o Egito, há dois meses. E aconselhou o povo egípcio a seguir caminho secular. A Fraternidade Muçulmana enfureceu-se. Outros grupos islamistas fizeram eco aos “Irmãos” e também atacaram Erdogan. A Turquia, pois, está hoje em posição delicada e embaraçosa. Não quer mais que o Egito a tome como modelo a seguir. O “modelo turco” parece talhado sob medida para ditadores militares, sim... Mas essa imagem não é exatamente a que mais interessa à Turquia exibir no Oriente Médio.
Show à parte será a Jordânia. Estão ouvindo os primeiros sinais da tempestade que se arma na Jordânia? Outra vez, a Fraternidade Muçulmana pode abrir as comportas para fazer crescer a onda democrática na Jordânia, sobretudo se os protestos no Egito ganharem força. Não surpreende que agora – depois de onze anos! – o rei Abdullah da Jordânia tenha afinal feito uma visita à Cisjordânia.
O que acontecer no Egito terá consequências gigantescas para toda a política do Oriente Médio. Obama e Erdogan devem estar balançando a cabeça, em desespero. Nem um nem outro, até agora, achou o que dizer. Erdogan tem preferido falar sobre a Síria. Seus aliados no Golfo Persa sentir-se-ão gravemente incomodados caso os ventos democráticos que sopram no Egito venham, eventualmente, a sacudir também as ditaduras do Golfo.
Mais uma vez, o único país que terá razões genuínas para saudar a luta dos que lutam e resistem na praça Tahrir será... Bem... Será o Irã.
Fonte: Outro Lado da Notícia

Siria: País acusa agentes externos por último ataque que matou pilotos sirios


Israel e as forças armadas da Jordânia declararam  estado de preparação para qualquer eventualidade nesta sexta - feira, 25 de novembro, após o Comando  Militar Geral da Síria acusar um  grupo "terrorista armado" por uma emboscada matando 10 pilotos, incluindo 6 pilotos de elite na estrada entre  Homs-Palmyra  nesta quinta-feira, "com o envolvimento de agentes estrangeiros, de que tudo indica ser de Israel. "
 Fontes militares e de inteligência relataram a  DEBKAfile que  a emboscada foi outra das grandes operações contra alvos mais sensíveis  do regime de Assad a ser  executado pelo Exército da Síria Livre esta semana.
Aconteceu em um ponto no leste da estrada de Palmyra na orla do deserto da Síria e perto da base da Força Aérea da Síria em Tiyas.
A declaração oficial foi ao ar na TV estatal síria que dizia que o ataque causou a morte de seis pilotos de elite, um diretor técnico e três técnicos sub-oficiais da base aérea.Nossas fontes acrescentam que o exército rebelde deve ter penetrado os mais altos níveis de comando da inteligência militar síria para o ataque e foi claramente a recepção de dados de segmentação de dentro das forças armadas.O ataque ocorreu dois dias depois de o Exército Livre sírio ter usado lançadores de granadas de foguete e metralhadoras pesadas contra a base de Inteligência da Força Aérea em  Harasta perto de Damasco, matando pelo menos 10 militares sírios. A sede do partido Baath em Damasco também foi atacado na quinta-feira.
A transmissão  da declaração oficial sexta-feira  de que os pilotos descritos como "qualitativamente treinados em pilotagem de aviões militares modernos" e "preparados para realizar" o dever sagrado da terra do libertador e restaurar os direitos usurpados ".
Ele passou a dizer: "O Comando Geral ... considera que os beneficiários deste ato terrorista são os inimigos da pátria e da nação, acima de tudo  Israel."
Os militares sírios prometeram "cortar o mal pela raíz e  que os alvos contendo sangue sírio,  decisivamente  vamos enfrentar todos os que ameaçam a segurança da pátria e a estabilidade".
O lapso de 24 horas entre o ataque e a declaração oficial indicou o nível de desespero e confusão em Damasco sobre o ataque súbito no  mais elevado contraforte da dinastia Assad na crise de nove meses e um golpe fatal a seu regime.
Bashar Assad não pode dar ao luxo de evitar retaliação. Se ele fizer, será uma admissão de que a espinha dorsal de suas forças armadas está caindo aos pedaços e fora de controle.
Como não há forma de saber como será sua vingança , Israel, Jordânia e Turquia provavelmente também estavam se  preparando nesta sexta-feira para o problema.
Assad, sem dúvida, levou em conta que o bombardeio a bases de treinamento do exército sírio na fronteira com a Turquia iria trazer uma ataque militar turco. Então, por agora, ele decidiu apontar o dedo a Israel, a espera de resgatar confiança quando o regime tem suas costas para a parede.  A Jordania, através do qual fornece grande apoio  a oposição síria,  o que pode parecer a Damasco como presa fácil para o bombardeio ou ataque a bases de hospedagem rebeldes sírio.No calor da crise, o governante da Síria permitiu que o prazo fixado pela Liga Árabe de sua aceitação de centenas de monitores vão até sexta-feira sem uma resposta. "É a última chance, uma nova chance para a Síria," disse o  turco Ahmet Davutoglu ministro das Relações Exteriores a jornalistas em Istambul em uma entrevista coletiva conjunta com seu colega jordaniano, Nasser Judeh. Ao perder o prazo, Damasco enfrenta possíveis sanções econômicas liderada pela Liga Árabe , que no início deste mês suspendeu a adesão da Síria, em meio à crescente isolamento internacional.
Fonte: Debka.com

A crise continua: Junta militar do Egito nomeia ex-premiê de Mubarak e impasse continua




O Conselho Supremo das Forças Armadas (SCAF) do Egito, entidade que controla o país desde fevereiro, nomeou nesta sexta-feira (25) um novo primeiro-ministro para substituir Essam Sharaf, que entregou o cargo nesta semana em meio a uma nova onda protestos contra a permanência do SCAF no poder – a foto acima é desta sexta-feira e mostra o tamanho da manifestação na praça Tahrir, no centro do Cairo. O escolhido do SCAF é Kamal Ganzouri, que serviu como primeiro-ministro de Hosni Mubarak entre 1996 e 1999, mas que se distanciou de seu governo durante o levante de janeiro. A agência EFE conta quem é Ganzouri:
Em janeiro de 1996, Mubarak nomeou Ganzouri como primeiro-ministro e o orientou a concluir o programa de reforma econômica que contemplava a privatização do setor público. Após a revolução que acabou com o governo de Mubarak, Ganzouri se manifestou publicamente a favor dos jovens em várias ocasiões. Em entrevista concedida no dia 14 de fevereiro ao jornal Al Masry Al Youm, declarou que “o regime demorou muito em abordar a crise, e se Mubarak tivesse dissolvido o governo, designado um vice-presidente e anunciado uma emenda constitucional no próprio 25 de janeiro, a situação não teria idos mais longe”.
Por conta de sua postura contrária a Mubarak, Ganzouri parece ser uma aposta do SCAF para tentar conter a nova revolta dos manifestantes, mas seu passado ligado ao regime pode prejudicá-lo. Segundo reportagem da agência Reuters, os manifestantes estão divididos sobre a nomeação de Ganzouri. Outra reclamação dos manifestantes é o pouco poder que o governo civil tem na transição do Egito. Por conta disso, informou a agência oficial Mena, o SCAF deu a Ganzouri “todas as prerrogativas” para governar.

A nomeação de Ganzouri e a suposta atribuição de mais poderes a ele não comoveu a grande maioria dos manifestantes. Nesta sexta-feira, a praça Tahrir, no Cairo, epicentro do protestos, está lotada. Até aqui, nenhum partido pediu oficialmente o cancelamento das eleições parlamentares, cujo início está confirmado para segunda-feira, mas diversas forças políticas se colocam cada vez mais ao lado dos manifestantes – que ameaçam não participar da votação caso os militares não deixem o poder imediatamente.

Nesta sexta, o ex-chefe da Agência Internacional de Energia (AIEA) Nuclear Mohammed El Baradei esteve na praça Tahrir. Antes de ir ao local, ele escreveu em sua conta oficial no Twitter que iria para “homenagear os mártires”. Baradei, pré-candidato à presidência do Egito, foi cotado como novo primeiro-ministro, mas ao que tudo indica não chegou a um acordo com os militares. Ele insistia em ter plenos poderes para comandar o país.

Os manifestantes também ganharam força da mesquista Al-Azhar, o mais tradicional centro de estudos sunitas do mundo. O xeique da mesquista, Ahmed al-Tayyeb divulgou um comunicado por meio de um de seus principais assessores, Hassan Shafie, segundo a Al Jazeera. “O grande imã apoia vocês e está rezando para sua vitória”. A manifestação chamou a atenção pois a mesquita raramente manifesta posições contrárias ao governo. O jornal estatal Al-Ahram, cujos jornalistas recentemente se rebelaram contra as pressões dos militares, informa que dezenas de atores e personalidades da TV estatal do Egito estão nas manifestações na praça Tahrir para protestar contra a cobertura jornalística do canal.

A Irmandade Muçulmana e o partido Wafd são as únicas grandes siglas que continuam sem enviar seus manifestantes para os protestos. Os dois podem ter ganhos eleitorais significativos caso o pleito previsto para começar na segunda-feira transcorra normalmente. Desta forma, os dois partidos mantém um apoio tácito aos militares, que se negam a transferir o poder para um governo civil antes de junho de 2012, quando a eleição presidencial deve ocorrer.

Fonte: http://colunas.epoca.globo.com
e Guerreiros do Apocalipse.com.br

Relações China x EUA


Robert Maginnis
  EUA declaram Guerra Fria com a China

  por Robert Maginnis
Na semana passada, o presidente Barack Obama estava na Ásia para declarar uma guerra fria  a China.  Esperemos que a nova guerra fria não vai ser como aquela que  lutou com a União Soviética, que levou o mundo à beira da aniquilação nuclear e trilhões de dólares de custo  por mais de 60 anos.

O ponto crucial do conflito é a tentativa da China de afirmar a sua soberania sobre o Mar da China Meridional, um  canal rico em recursos  para cerca de US $ 5 trilhões em comércio global anual, dos quais 1,2 trilhões  de dólares é americano, que A secretária de Estado Hillary Clinton declarou no ano passado uma questão de "interesse nacional".

O Comportamento assertivo de Pequim sobre o Mar do Sul da China precipitou chamadas de aliados asiáticos para os EUA  aprofundem o seu envolvimento a ser um forte contrapeso. As chamadas levaram à formulação da  nova estratégia de Obama para a Ásia , que funcionários do governo admitem mudanças da "postura militar da América para a China" em algo como a guerra Leste-Oeste ex-frio. Os primeiros tiros da nova guerra fria foram ouvidos na semana passada.
Presidente Obama, durante a viagem na Ásia, disparou as primeiras rodadas da guerra fria, quando declarou  que os EUA é uma "nação do Pacífico", e pretende desempenhar "um papel maior e de longo prazo na formação da região e seu futuro."

"Eu tenho dirigido minha equipe de segurança nacional para tornar a nossa presença e missões na Ásia-Pacífico uma prioridade", disse Obama.  A região "é absolutamente vital não só para a nossa economia, mas também para nossa segurança nacional", e então o presidente e seus representantes revelaram  uma avalanche de guerra fria, como iniciativas destinadas a combater a influência da China.

 Obama anunciou um acordo para estação permanentemente de  2.500 fuzileiros navais na Austrália, e para aumentar os aviões de combate, como bombardeiros B-52 e porta-aviões que viajam para a Austrália. Este elogios aos  28.000 soldados já estacionados na Coréia do Sul, e 50.000 no Japão.

Ally Singapura prometeu fornecer bases para navios de combate dos EUA em seu litoral, e Vietnam convidou a Marinha dos EUA a usar a Cam Ranh Bay um porto para abastecimento e reparos.
Sexta-feira passada, Obama anunciou planos para fornecer 24 remodelados F-16C / D caças para a Indonésia, o governo reafirmou o seu compromisso de armas à Taiwan rival da China, e o governo está considerando oferecer as Filipinas um segundo destroier . Também na semana passada, Clinton estave em Manila para marcar o 60 º aniversário do Tratado de Defesa Mútua EUA-Filipinas, para discutir questões regionais, e em seguida viajou à Tailândia para fortalecer essa relação.

  Após a reunião de Clinton com autoridades filipinas, Albert del Rosario, das Filipinas  o ministro das Relações Exteriores, divulgou um comunicado pedindo a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) a desempenhar um papel mais decisivo na crise do Mar do Sul da China.  Muitos parceiros da ASEAN já prometeram aumentar seus gastos militares, acrescentando embarcações de patrulha e submarinos, de acordo com o Wall Street Journal.

No plano económico, Obama anunciou uma região Ásia-Pacífico  de acordo de livre comércio, chamado de Parceria Trans-Pacífico, que exclui Pequim. Ele também usou a viagem como uma oportunidade para admoestar os chineses a "jogar pelas regras" e Pequim repetidamente criticou-o por subestimar a sua moeda, o que torna os produtos americanos mais caros.

Na frente diplomática, Obama participou da Cúpula do Leste Asiático (EAS), em Bali, na Indonésia, a primeira vez que um presidente americano participou do evento anual.  Obama quer que o EAS sirva como um órgão de decisão para a política na região.
Consideram o comportamento de Pequim de que estas iniciativas precipitadas de  guerra fria e como  a estratégia de Obama para a Ásia pode jogar fora.

 Primeiro, as ações da China e da retórica sobre o Mar da China Meridional são guerreiras.  Alega soberania "indiscutível"  em mais de 90% sobre o mar, a fim de obter acesso máximo comercial a cerca de um décimo de frutos do mar  e reservas de petróleo e gás que poderia rivalizar com os do Kuwait. A Ameaça de  empresas petrolíferas internacionais que tratam de  assinar com os países do  Mar do Sul da China e navios de guerra chineses rotineiramente assediam navios em águas contestadas.

  A Agẽncia Semi-oficial da China Global Times escreveu: "Se esses países não querem mudar suas maneiras com a China, eles precisarão para se preparar para o som de canhões." The Times estava se referindo ao 750 ilhas Spratley no Mar da China Meridional, que são contestadas por estados asiáticos como o Vietnã.

Comportamento agressivo da China e da retórica ameaçadora são complementados por militarização massiva. Beijing está a  projetar o poder militar, longe das suas costas com um rápido crescimento, a marinha de água azul-moderna, de longo alcance com capacidade de reabastecimento de aeronaves, uma rede global de satélites, acesso  a mísseis anti-balísticos (leia-se assassinos porta-aviões) e seu primeiro porta-aviões. Estes instrumentos de guerra fornecerã a Pequim uma capacidade expedicionária que poderia levar a uma guerra frontal.

  Os EUA estabeleceram uma guerra fria como linha quente  entre o Exército de  Libertação Popular da China e o presidente do Joint Chiefs of Staff EUA, em antecipação de tensões militares.   O Vice-Almirante Scott Swift,é  o novo comandante da Sétima Frota dos EUA que patrulha o Mar da China Meridional, espera que a hotline impedirá uma  inevitável "erros de cálculo tático."

  Em segundo lugar, as práticas comerciais da China são subcotados e  influência os  aliados americanos e regionais na economia.  Obama disse: "Quando se trata de suas práticas econômicas, há uma série de coisas [os chineses] têm feito que não desvantagem apenas os EUA, mas todo um conjunto de seus parceiros comerciais." Obama expressou frustração generalizada em uma coletiva de imprensa da Ásia, quando ele disse, "Os Estados Unidos e outros países ... sinto que o suficiente é o suficiente."

Na semana passada, Obama se reuniu com o presidente chinês, Hu Jintao para expressar preocupações dos EUA sobre questões económicas, incluindo a moeda.  A moeda chinesa, o yuan, que é atrelado ao dólar dos EUA, torna suas exportações mais baratas do que as feitas na América.  Mas a China argumenta que permitiu que o yuan se valorize 6,7% desde 2010, eo déficit comercial dos EUA e problemas de desemprego não são causados ​​pela taxa de câmbio da moeda chinesa.
Deng Yuwen, que escreve para o jornal China Daily, argumenta, "As principais causas do Sino-americano desequilíbrio comercial são as diferenças no investimento dos dois países e da estrutura comercial, taxa de poupança, a taxa de consumo e divisão do trabalho industrial, e os internacionais razoável sistema monetário. "

Infelizmente, a guerra comercial China-EUA pode tornar-se um componente da guerra fria, se as nossas diferenças não são resolvidas rapidamente. Isso prejudicaria a China, transferindo o mercado de importação para outras economias. China pode então responder com a venda de títulos do Tesouro dos EUA, que poderia ser um golpe fatal ao crédito do dólar e não fazer nada para o problema da América como o  desemprego.

Finalmente, o comportamento agressivo da China está forçando os países asiáticos em um novo paradigma político. Eles estão se unindo em torno de organizações regionais como a ASEAN e convidando os EUA para ser um contrapeso à China. Esta é uma reminiscência da formação da OTAN em 1949, assim como a Guerra Fria com a Rússia começou.

OTAN começou como uma associação política que galvanizou em uma estrutura militar com o advento da Guerra da Coréia.  Lord Ismay, o primeiro Secretário Geral da OTAN, famosamente declarou a meta da organização como "manter os russos fora, os americanos, e os alemães para baixo." Talvez da Ásia OTAN" vai abraçar um objetivo semelhante que mantém para baixo chineses e os norte-americanos na região como um cobertor de segurança para as próximas décadas.

Thomas Donilon, conselheiro de segurança nacional de Obama, argumentou que os EUA precisam "reequilibrar" sua ênfase estratégica, de teatros de combate no Oriente Médio em direção à Ásia, onde ele afirma que  Washington colocou muito poucos recursos nos últimos anos. T Isso pode ser verdade, mas a administração melhor que ter cuidado em seu entusiasmo para combater o poder emergente da China e não abandonar as guerras tiro no Oriente Médio apenas para juntar-se outras guerras mais complexas, amplas e incrivelmente caras na Ásia.


Robert Maginnis é um aposentado do Exército tenente-coronel, e um analista de segurança nacional e assuntos externos para rádio e televisão.
Fontes: Whatdoesitmean.com e Human Events 
Tradução: Bússola escolar e adaptação de Texto: Daniel-UND

Bem pessoal não ia postar hoje, mas vou postar alguma coisa.


UNIFIL em cena de explosão no Líbano


Primeiro, o Hezbollah informou o desmantelamento de uma rede  da CIA no Líbano. Então, quarta-feira 23 de novembro, um parlamentar  iraniano Parviz Sorouri, um membro das Relações Exteriores do Parlamento iraniano e do de comitê de defesa , afirmou a captura de 12 espiões da CIA com o Mossad e agẽncias regionais tendo como alvo militar o programa nuclear do Irã Beirute e Teerã claramente uniram forças de inteligência e fontes do DEBKAfile, disseram que Irã e Líbano provaram que estavam em cima da sua segurança e tinham esmagado perigosas redes de inteligência dos EUA que operam dentro de suas forças armadas.

Irã e Hezbollah  expulsaram  em ação por quatro circunstâncias prementes:

1. Teerã urgentemente  apagou a má impressão deixada pela explosão que acabou  por inteiro  com o comando de mísseis iraniano , incluindo o major-general Hassan Moghaddam, na base secreta da Guarda Revolucionária em Aghadir perto de Teerã em 12 de outubro.
Apesar do esforço supremo, as autoridades fizeram para convencer o público de que a calamidade foi causado por uma avaria técnica, que trouxe de volta memórias de assassinatos de ex- cientistas  nucleares iranianos, para o qual Teerã culpou a CIA e o Mossad.

2. A incapacidade crescente do principal aliado do Irã, o presidente sírio, Bashar Assad, para acabar com a revolta contra seu governo é em si um reflexo triste sobre a escolha de Teerã de aliados, especialmente nesta semana, quando o Exército livre sírio de oposição a Assad  ergueu a cabeça e bateu  sobre estratégicos alvos na Síria e fora do país, destacando o Líbano.
Além disso,fontes da inteligência e militares relataram ao DEBKAfile , a explosão inexplicada no desvio ilegal de armas do Hezbollah no sul da cidade libanesa de Siddiqin  nesta quarta-feira, 23 de novembro  que teria o objetivo de armar os rebeldes da Síria ' e militares, da FSA. Ele atingiu um alvo representando  o aliado Assad, que tem um grande apoio no Líbano, o Hezbollah.
 Grafites deixados no local da explosão dizem que era vingança pela assessoria do Hezbollah para repressão do regime de Assad em cidades da Síria e promete-se mais.A explosão  em Siddiqin foi um choque para alta autoridade em Teerã, Damasco e Beirute.
 O Conselheiro militar do Governante Supremo iraniano, general Yahya Rahim Safavi, já havia advertido que se o Irã for atacado, não teria necessidade de lançar mísseis balísticos contra Israel ", porque todas as cidades sionistas estão dentro da faixa de Katyushas  do nosso aliado Hezbollah."
A explosão na loja de armas  de Siddiqin colocou um grande ponto de interrogação sobre essa ameaça. Teerã terá que levar em conta que os rebeldes da Síria podem identificar os esconderijos de foguetes do Hezbollah e plataformas de lançamento, em que o Irã tem investido somas enormes, e pode sabotá-los antes que eles possam entrar em ação.
Uma vez que destruiu  o depósito de armas em um reduto do Hezbollah bem protegido, as autoridades em Beirute e Teerã devem assumir que os sabotadores, que  sem serem detectados, tiveram  ajuda local.
3. Irã e Hezbollah estão se preparando para a guerra. Ao abrigo de um exercício militar, a Guarda Revolucionária iraniana e suas unidades de milícias Basij na semana passada começaram a organizar ordem de batalha para os  diversos teatros atribuídos por eles . O Líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah foi inspecionar as unidades do Hezbollah. Em seu discurso aos seus comandantes e homens, ele está advertindo-os de  que a guerra com Israel, e talvez outros das forças armadas ocidentais, está muito perto de acontecer e eles devem estar prontos.
A diferença entre vitória e derrota, disse ele, pode depender de sua capacidade de detectar agentes duplos que trabalham no meio deles para os americanos e israelenses. Mesmo a disposição para o sacrifício e armas superiores não são páreo para o perigo de dentro colocados por esses espiões.
Esta foi a primeira admissão de Nasrallah implícita da incapacidade de seus braços e do serviço de segurança do Irã para acabar com as penetrações dos  EUA e de Israel as suas forças, e sua necessidade de recorrer a soldados comuns de ajuda.
4. O alegado espião para assuntos Irã e Líbano expôs esta semana  que fazem parte de sua resposta à pressão dos EUA e ocidentais desde a quinzena passada para impedir o progresso nuclear iraniano. Eles também  alegam a acusação de Washington de uma conspiração liderada pelos iranianos para assassinar o embaixador saudita para os EUA.
Fonte: Debka.com

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...