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20 de novembro de 2010

Os maiores vulcões do mundo

Supervulcão de Yellowstone

Saiba mais sobre este supervulcão que pode entrar em erupção nos EUA e a intensidade de sua explosão faria as explosões nucleares sobre Hiroshima e Nagasaki parecerem bombinhas de festa junina.
Muito legal a reportágem do blog Só Feras....
Confira aqui

Supervulcão de Yellowstone
Nos Estados Unidos, o supervulcão de Yellowstone está subindo. Sua "caldeira", uma grande baia de 90 km de comprimento e 40 km de largura situada no centro do parque nacional Yellowstone e criada por uma enorme explosão vulcânica acontecida há 642 mil anos atrás, se ergueu em 18 centímetros entre julho de 2004 e o final de 2006, o que representa uma média anual de 7 cm.
Essa elevação da caldeira de Yellowstone foi constatada pelas 12 estações do sistema de posicionamento global (GPS) instaladas na região do vulcão e pelo radar especializado do sistema Envisat, da Agência Espacial Européia (ESA).
O ritmo de elevação vem sendo bem mais rápido do que o observado de 1923 até recentemente. As elevações anuais médias são da ordem de 2 cm.
Os cientistas norte-americanos, que relataram essas observações em artigo publicado pela revista Science em sua edição de 9 de novembro, acreditam que o fenômeno se deva à recarga da câmara de magma gigante situada sob o vulcão, constituída de rochas fundidas e de matéria sólida. A isso se pode acrescentar a pressão mais elevada dos fluidos hidrotérmicos.
Pesquisas anteriores haviam demonstrado que a câmara de magma de Yellowstone se localiza em profundidade de entre 8 e 16 km. Ela tem a particularidade de ser alimentada de magma por um "ponto quente" localizado a mais de 600 km de profundidade. Situados na base do manto superior da crosta terrestre, os pontos quentes correspondem a uma concentração local de calor que serve de fonte à produção de rochas. Mais leves que o material circundante, estas sobem à superfície e perfuram a crosta terrestre, como um gigantesco maçarico.
No que concerne a Yellowstone, os pesquisadores se sentem divididos quanto à forma que uma eventual erupção poderia tomar: Correntes de magma ou projeção à atmosfera?
O risco é real, já que o supervulcão de Yellowstone conheceu no passado erupções gigantes, acontecidas há 2 milhões de anos, 1,3 milhão de anos e 642 mil anos. As detonações foram, respectivamente, 2,5 mil vezes, 280 vezes e mil vezes mais fortes que a devastadora erupção do Monte Saint Helens, em 1980, que causou 57 mortes e US$ 1 bilhão de prejuízo, de acordo com Robert Smith. Desde então, apenas erupções vulcânicas de menor envergadura vêm acontecendo.
O Parque de Yellowstone registra atividade sísmica moderada, mas regular, com centenas de abalos a cada ano. O mais violento, com magnitude 7,5 na escala Richter, aconteceu em 1959. O calor gerado pelo magma, situado a baixa profundidade, alimenta os processos geotérmicos característicos do parque, que conta com mais de 200 gêiseres e numerosas fontes e lagos hidrotérmicos.
Para antecipar um evento que poderia ser catastrófico, o observatório vulcanológico de Yellowstone decidiu, em 2006, equipar o local com sistemas de observação e alerta mais aperfeiçoados, sob os termos de um programa que se estenderá até 2015.
Consequências da erupção
Se o vulcão Yellowstone entrasse em erupção, sua erupção duraria pelo menos cinco dias. Cerca de três meses após a erupção uma nuvem de poeira vulcânica cobriria o Hemisfério Norte, fazendo as temperaturas baixarem para -30ºC. Ao mesmo tempo o Hemisfério Sul teria uma estação seca que duraria tempo indeterminado e temperaturas que chegariam a 50°C.
Imediatamente após a erupção um gás mortal e venenoso, chamado piroplastic que atingiria a temperatura de 900°C, se espalharia incinerando tudo em um raio de 1900km, devastando as regiões do Kansas, Nebraska, Livingstone, etc. Partículas do gás poderiam se espalhar ainda mais longe, matando várias pessoas por envenenamento ou asfixia.
O tremor de terra resultante da erupção atingiria grau 8.9 na Escala Richter, provocando uma onda subterrânea que iria se espalhar até o oceano, causando um enorme tsunami com ondas de 55 metros que iria devastar as áreas costeiras da Europa, América Central, América do Sul, e Ásia.

2 comentários:

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