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17 de fevereiro de 2011

Prenúncios de guerra?

Israel diz que Irã leva navios à Síria via canal de Suez

Segundo chanceler israelense, contingente naval iraniano é 'provocação'; libanês Hezbollah ameaça invadir Galileia

Duas embarcações militares iranianas planejam percorrer o canal de Suez na noite desta quarta-feira com destino à Síria, disse Israel, criticando a "provocação" da República Islâmica.
O contingente naval descrito pelo chanceler Avigdor Lieberman não representa uma ameaça para Israel, mas pode ser o momento de maior proximidade em toda a história entre as forças dos dois inimigos, distantes geograficamente. A Síria, vizinha e também inimiga de Israel, tem uma estreita aliança com o Irã.
Lieberman deu o aviso num discurso a portas fechadas para líderes judaicos, que teve o conteúdo divulgado por seu gabinete. "Lamento que a comunidade internacional não esteja mostrando disposição em lidar com as recorrentes provocações iranianas", disse Lieberman. "A comunidade internacional deve entender que Israel não pode ignorar para sempre essas provocações."

Israel fez um alerta a "nações amigas" sobre as duas embarcações iranianas por meio de um comunicado do ministro de Defesa Ehud Barak.
A agência iraniana de notícias Fars informou em 26 de janeiro que cadetes da Marinha do Irã haviam sido enviados para um ano de treinamento, que os faria passar pelo Golfo de Áden, o mar Vermelho, o canal de Suez e o Mar Mediterrâneo.
"Durante a missão os cadetes da Marinha iraniana devem ser treinados e preparados para defender os navios de carga e navios-tanque do país contra a contínua ameaça de ataque por parte de piratas somalis", disse a Fars.
O jornal Yedioth Ahronoth disse que os navios envolvidos são uma fragata MK-5 e um navio de abastecimento. Segundo o jornal, nenhum navio militar iraniano passa pelo canal de Suez (Egito) desde a proclamação da República Islâmica do Irã, em 1979, e isso causa atritos entre Teerã e o Cairo.
Ahmed El Manakhly, membro do conselho diretor do Canal de Suez, disse que o canal "não nega passagem a nenhum navio comercial, desde que não estejamos em estado de guerra". "Quanto a navios de guerra, a aprovação do Ministério da Defesa e do Ministério de Relações Exteriores é necessária, e isso vale para todos os navios de guerra pertencentes a qualquer país."
Ele acrescentou que a direção do canal não havia recebido tais aprovações, mas que muitas vezes os documentos chegam poucas horas antes da passagem da embarcação.
"Nesse caso, desde que (os iranianos) não conduzam nenhum tipo de operação beligerante, acho que eles teriam o direito de passar pelo canal como qualquer outro país; eles estão conduzindo operações antipirataria nessa área", disse o comandante James Kraska, professor de direito internacional no Colégio Naval de Guerra dos EUA.


Foto: AP
Partidária do Hezbollah carrega retrato de líder do grupo xiita libanês, Hassan Nasrallah, em surbúbio de Beirute

Tensão com o libanês Hezbollah
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, recomendou nesta quarta-feira ao líder da milícia xiita libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah, que "fique no bunker", em resposta às ameaças feitas pelo dirigente libanês, que disse que seu grupo atacaria e invadiria a região da Galileia se houver uma nova guerra com Israel.
"Qualquer um que esteja escondido em um bunker deve ficar no bunker", disse Netanyahu em discurso perante um grupo de representantes de organizações judaicas americanas que se reúnem em Jerusalém. "Ninguém deve duvidar da capacidade de Israel de se defender", disse Netanyahu, que acrescentou: "Temos um Exército poderoso."
"Queremos a paz com todos os nossos vizinhos, mas o Exército está preparado para defender Israel de todos os nossos inimigos", disse.
Israel e Hezbollah travaram em solo libanês uma guerra de 34 dias entre julho e agosto de 2006, quando morreram mais de mil libaneses e cerca de 150 israelenses.
Desde então, ambos se baseiam na resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que colocou fim às hostilidades, embora ocasionalmente ocorram incidências e ameaças verbais mútuas.
*Com Reuters e EFE

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