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10 de março de 2011

Segundo Italia, invasão á Líbia pode desencadear terceira guerra

Olá leitores!

Um bom apanhado aqui sobre a situação na Líbia.
Hoje a Cruz Vermelha declarou que á Líbia já vivencia uma verdadeira guerra civil, entre forças leais ao ditador líbio, Muammar Kadaf e rebeldes de oposição ao regime, que controlam Benghazi, a segunda maior cidade da Líbia, no leste do país, região conhecida como Cirenaica.
Estamos acompanhando a situação, uma revolta que começou em 25 de fevereiro, onde manisfestantes líbios, pedem mudanças políticas e também a renúncia do líder líbio, coronel Mummar Kadaf, há quase 42 anos no poder.
As revoltas populares na  Líbia, vem na esteira de outros movimentos árabes populares por mudanças, começou na Tunísia, onde custou o poder de Zine El Abidine Ben Ali, havia 23 anos no cargo, esta onda se espalhou para países como Iêmen ( onde temos o ditador Ali Abudullah Saléh-32 anos no poder ), Barhein, um pequeno país no Golfo Pérsico, grande produtor de petróleo e aliado dos EUA na região, alí a maioria xíita da população exige mudanças no regime, controlado pela família Al Khalifa, que pertence a minoria muçulmana sunita.
No Egito, as revoltas populares derrubaram o ditador Hosni Mubarak, há 30 anos no comando do país árabe, renunciou e um governo militar provisório está liderando o país até que a normalidade seja restabelecida.
Também temos relatos de protestos no Iraque, Omã, Argélia.
E a notícia abaixo, também está no blog Sempre Guerra e dá um pouco mais da dimensão do drama líbio e seus desdobramentos.
Daniel Lucas
 Itália: Invasão na Líbia significaria a Terceira Guerra Mundial
Estamos em um caminho sem voltas? Acompanhe mais um capítulo vivo da História...

Roberto Maroni, ministro do Interior Itália, disse que "a intervenção militar na Líbia significaria uma Terceira Guerra Mundial", aparentemente referindo-se a relatos de postura pelo Estados Unidos, Grã-Bretanha e da OTAN. Entrevistado pelo jornal La Padania, em 8 de março, Maroni falou sobre o relatório sobre as revoltas que ocorrem na região do Magrebe, incluindo a Líbia e a Tunísia. Disse o ministro: "A ação militar forte, em especial por parte dos EUA, não faria nada mais do que aglutinar os árabes de outros estados e as conseqüências seriam devastadoras".

Maroni insistia que o melhor curso de ação seria uma "espécie de Plano Marshall, em que a Europa iria desempenhar um papel importante" em conjunto com os esforços diplomáticos europeus. Contemplado dentro do portfólio de Maroni,  é a regulação da imigração, incluindo a concessão de asilo.

O Ministro do Interior também falou que a Itália está enfrentando problemas na chegada de refugiados da Tunísia, alguns dos quais desembarcam na ilha mediterrânea de Lampedusa, que está mais próxima da África que da Europa. Mais de 1.300 refugiados chegaram em três dias. "Estamos à beira (do colapso), sim, mas com o risco de afundamento. Não podemos lidar com isto sozinhos". Ele acrescentou que se a Tunísia não é capaz de conter a onda de refugiados, "vamos cuidar de nós mesmos".

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