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11 de outubro de 2011

Tecnologia: a força política das novas mídias e redes sociais



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VERDADES E MENTIRAS


As mídias sociais dão poder às pessoas; os governos facilmente monitoram e censuram as mídias sociais; o Facebook e o Twitter tornaram a Primavera Árabe possível; apenas jovens usam as mídias sociais; e as mídias sociais criam uma população global?
Quem responde é o professor de estudos da informação e design Ramesh Srinivasan, da Universidade da California em Los Angeles, para desfazer cinco grandes mitos sobre as mídias sociais.
AS MÍDIAS SOCIAIS DÃO PODER ÀS PESSOAS
Hoje, há mais de cinco bilhões de pessoas conectadas via telefones celulares, dois bilhões de internautas, 750 milhões de usuários do Facebook.
É fácil interpretar estes números como indicadores de aumento de poder político e econômico. Mas, ainda que a tecnologia ajude bastante, não é suficiente para provocar mudanças na sociedade.
Há exemplos de como as novas tecnologias ajudam os menos favorecidos.
Fazendeiros do Quênia e pescadores indianos que usam aplicativos de celular para driblar intermediários corruptos e conseguir preços em tempo real para seus produtos.
Blogueiros que denunciam violações dos direitos humanos, da comunicação via redes sociais dos ativistas durante a onda de protestos nos países árabes.
E, mais recentemente, a organização do movimento Ocupem Wall Street, contra o sistema financeiro americano, que teve início nas últimas semanas em Manhattan.
Todavia, para tirar melhor proveito da tecnologia, as pessoas dependem de infraestrutura física e capital humano – incluindo aí eletricidade e educação.
GOVERNOS FACILMENTE MONITORAM E CENSURAM AS MÍDIAS SOCIAIS
A internet é um meio muito mais difícil de ser monitorado do que veículos de mídia como televisão, jornais e rádio, que dependem, em grande maioria, de um sistema estabelecido de capital para funcionar.
Com estes veículos tradicionais, governos podem mais facilmente detectar locais de transmissão ou impressão.
Não é tão simples, por outro lado, monitorar uma plataforma formada por pessoas munidas de um laptop espalhadas pelo mundo.
FACEBOOK E TWITTER TORNARAM A PRIMAVERA ÁRABE POSSÍVEL
Ainda que as mídias sociais forneçam novas ferramentas de comunicação e engajamento a ativistas no combate à repressão, elas dificilmente são responsáveis por guiar movimentos sociais, particularmente porque não necessariamente levam as pessoas às ruas.
Menos de 5% da população egípcia, por exemplo, usa Facebook, e menos de 1% tem conta no Twitter.
Mas as mídias sociais têm efeitos indiretos na mobilização de pessoas – ajudam lideranças ativistas a organizar suas redes e a mídia a moldar sua cobertura.
APENAS JOVENS USAM AS MÍDIAS SOCIAIS
No mundo ocidental, elas são usadas por pessoas de todas as idades.
Nos EUA, 60% dos usuários do Facebook têm de 35 anos para cima, e a média de idade de membros do Twitter é de 39 anos. Isto significa que grande parte da base de usuários destes sites não usava a internet até seus 20 anos de idade.
Segundo o Pew Resarch Center, dois terços de todos os adultos estadunidenses usam redes sociais, e um estudo de 2010 descobriu que 42% dos norte-americanos com mais de 50 anos estão incluídos nesta parcela.
AS MÍDIAS SOCIAIS CRIAM UMA POPULAÇÃO GLOBAL
Apesar da ideia de que a internet deveria unir pessoas de culturas e inclinações políticas diferentes, os usuários de redes sociais raramente se aproximam de opiniões divergentes das suas.
As relações no Facebook, por exemplo, ocorrem pela ligação com amigos e interesses em comum.
O sistema do site é programado para apresentar ao usuário informações e atualizações pelas quais – “acredita” o sistema – ele se interessa.
A disposição das ferramentas das redes, como as comunidades e a possibilidade de ser “fã” de algo ou alguém, apenas reafirma visões políticas e culturais.
Mudar isso é um desafio para as mídias sociais.

Via Washington Post, no Observatório da Imprensa
Outras fontes: www.materiaincognita.com.br

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