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31 de janeiro de 2012

Irã está mais disposto a atacar EUA, diz chefe da inteligência

31 de janeiro de 2012  17h48  atualizado às 18h06
O diretor nacional de inteligência dos Estados Unidos, James Clapper, disse nesta terça-feira em uma sessão do Senado que alguns líderes iranianos estão mais dispostos a atacar o país, seus interesses e seus aliados.
Clapper apontou em seu testemunho perante a Comissão de Inteligência do Senado que "alguns funcionários iranianos modificaram seus cálculos e estão mais decididos a realizar um ataque contra os EUA em resposta à ameaça real ou percebida contra o regime".
Como exemplo, Clapper destacou a tentativa fracassada de assassinar o embaixador saudita em Washington no ano passado, no qual acredita-se que esteve envolvido um agente iraniano e membros do cartel mexicano dos Zetas.
O chefe da inteligência americana ressaltou que o regime iraniano continuará tentando conseguir armamento nuclear sempre que a "análise custo-benefício" de seus líderes definir que devam continuar esse desenvolvimento.
"O Irã está capacitado para enriquecer urânio suficiente para obter uma arma nuclear, se assim quiser", frisou Clapper em uma das poucas audiências públicas deste comitê sobre as ameaças mundiais aos EUA.
"Não sabemos, de todas as formas, se o Irã decidirá finalmente fabricar uma arma nuclear", comentou.
Clapper também lembrou que o diálogo com as autoridades israelenses deve ser mantido, já que para eles a possibilidade de o regime de Teerã obter armas nucleares "é um assunto delicado".
Além disso, expressou sua esperança que "as sanções econômicas provoquem uma mudança na política do Irã e o país deixe de perseguir a tecnologia nuclear", devido aos efeitos que têm em problemas internos como o alto índice de desemprego.
"Não acredito que tenham decidido criar uma arma nuclear", mas um indicador que escolheram essa opção seria, segundo Clapper, detectar que enriqueceram urânio acima de 90%.
O diretor de inteligência ressaltou ainda o importante papel dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que atualmente estão no país, para determinar as intenções e a predisposição de Teerã em cooperar.
Por outra parte, o tenente-general Ronald Burgess, diretor da Agência de Inteligência de Defesa, salientou que o Irã poderia tornar realidade sua ameaça de bloquear o estratégico Estreito de Ormuz em represália às sanções "apenas temporariamente", mas não quis discutir os detalhes durante a audiência pública.
EFE
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