UND: Abaixo vai um pensamento de um blogueiro português e uma matéria via DW- Deutsche Welle , ambos tratando das medidas anunciadas pelo premiê português Passos Coelho.
Mesmo aqui do Brasil, eu tenho estado ligado a situação na UE e principalmente a questão financeira de Portugal.Ouço a uma rádio portuguesa e dá para sentir o drama ao qual Portugal caminha, sangrando e penalizando o povo, dando aos bunkters insaciáveis, o que resta de dignidade e soberania de um país.
Parece que aos poucos a classe elitista portuguesa quer helenizar ( grecolizar ) a sociedade em voga?
A saber...
PORTUGAL EM CRISE MUITÍSSIMO GRAVE
Passos Coelho deitou para o lixo a decisão do Tribunal Constitucional sobre os cortes dos subsídios e mantém o corte dos dois subsídios, isto é do subsídio de férias e do subsídio de Natal a todos os que recebem pensões de reforma.
Ao deitar para o lixo a decisão do Tribunal Constitucional Passos Coelho decidiu como se Portugal não fosse um Estado de Direito, mas uma república das bananas.
E o hipócrita do Cavaco Silva vai assinar a sentença contra o Tribunal Constitucional e contra os que recebem pensões de reforma.
Para agravar a situação de injustiça social, muitos dos que recebem pensões de reforma estão a sustentar os filhos e filhas devido ao desemprego galopante entre os jovens.
E como Portugal está em crise, Passos Coelho resolveu dar dinheiro aos patrões, sim dar dinheiro aos patrões, e não é pouco! Cerca de dois mil e trezentos milhões de euros são oferecidos aos patrões pelo governo do PSD- e do CDS.Aos governantes PSD-CDS para dar aos capitalistas sobra-lhes dinheiro.
Portugal anuncia novas medidas de austeridade
Para combater desemprego e cumprir metas de redução de gastos, premiê português determina aumento de contribuições dos trabalhadores dos setores público e privado. Especialistas prevêem déficit de mais de 5% para 2012.
O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, anunciou novas medidas de austeridade para o país endividado nesta sexta-feira (07/09). Maiores contribuições para a seguridade social foram introduzidas para trabalhadores dos setores público e privado, enquanto as dos empregadores foram reduzidas.
Em 2013, funcionários do setor privado terão de contribuir 18% em vez dos 11% pagos atualmente ao sistema de seguridade social. E, para combater a taxa de desemprego recorde de 15,7%, a contribuição dos empregadores passará de 23,75% para 18%, declarou Passos em um discurso transmitido pela televisão.
"O desemprego chegou a um nível intolerável", disse Passos Coelho. Com tais medidas quanto à seguridade social, "reduziremos consideravelmente os gastos trabalhistas", afirmou. Segundo o político, a crise financeira e o aumento da incerteza na Europa complicam o trabalho do governo português.
O premiê também anunciou que a decisão anterior de abater os 13° e 14° pagamentos aos aposentados dos setores público e privado será mantida em 2013.
Situação difícil
O pronunciamento de Passos Coelho veio após mais uma visita dos representantes da troika – formada por Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional – a Portugal, o país mais pobre da Europa ocidental.
As instituições econômicas internacionais estão monitorando a implementação de cortes de gastos e as reformas exigidas em troca do pacote de resgate de 78 bilhões de euros concedido em maio a Portugal. O país já recebeu 57,1 bilhões de euros do pacote, e a liberação de uma nova parcela no valor de 4,3 bilhões de euros está sendo avaliada.
Consideradas as atuais dificuldades econômicas, analistas e legisladores de oposição pediram que o primeiro-ministro buscasse mais ajuda ou mais tempo para que Portugal atingisse suas metas. Passos Coelho rejeitou tais apelos.
Avaliações anteriores da troika haviam sido positivas, mas números a partir desta quinta e última visita indicaram um aprofundamento da recessão. A economia portuguesa encolheu 1,2% no segundo trimestre em comparação ao anterior e 3,3% em 12 meses, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Segundo o INE, os resultados estão ligados à queda da demanda interna – 7,6% em um ano.
De acordo com estimativas do Ministério das Finanças português, a arrecadação fiscal recuará 2 milhões de euros em 2012. Para este ano, o governo tem como meta um déficit orçamentário de no máximo 4,5%. Especialistas prevêem mais de 5%.
Enquanto ajusta suas medidas de austeridade, Portugal se vê diante de projeções de um recuo de mais 3% em sua economia em 2012, após a recessão de 1,6% no ano anterior.
LPF/afp/rtr/dpa/dapdRevisão: Mariana Santos
http://www.dw.de
Coloque LUSOLAPSO, é melhor.
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