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26 de outubro de 2010

Um Irã cada vêz mais nuclearizado.

Irã começa a colocar combustível em usina nuclear

Após atraso de dois meses, cápsulas de combustível são inseridas e país programa início das operações para 2011

Reuters | 26/10/2010 10:07

O Irã começou nesta terça-feira a injetar combustível no núcleo da sua primeira usina nuclear, num dos últimos passos rumo à sua meta declarada de se tornar uma potência nuclear pacífica, informou o canal estatal Press TV.
Um porta-voz governamental disse que o abastecimento mostra que o programa nuclear iraniano continua avançando apesar das sanções internacionais. Vários países temem que o Irã esteja desenvolvendo armas nucleares clandestinamente, embora o governo iraniano insista que seu objetivo é apenas gerar energia para fins civis.

Foto: Reuters
A usina de Bushehr, em foto desta terça-feira

Com grande destaque na imprensa, as cápsulas de combustível foram transportadas em agosto para o prédio do reator, mas não haviam sido inseridas até agora, e o início do funcionamento da usina foi adiado devido a problemas técnicos. Agora, o Irã espera que a usina de 1 gigawatt, construída por russos ao custo de US$ 1 bilhão, comece a operar no começo de 2011.
O ceticismo de potências ocidentais quanto às reais intenções do programa nuclear do Irã levou a ONU a impor, em junho, uma quarta rodada de sanções ao país. EUA e União Europeia adotaram punições adicionais.
O principal alvo das sanções é a atividade iraniana de enriquecimento de urânio, que pode gerar combustível para usinas nucleares, mas também - dependendo do grau de pureza do material - para armas atômicas.
Para a usina de Bushehr, o Irã vai receber combustível da Rússia. Mas o país alega que precisa enriquecer urânio para abastecer futuras usinas nucleares que promete construir. "Pressões políticas como sanções não irão deter nosso progresso e não irão impedir nossa nação de exercitar seu direito inalienável ao uso pacífico da energia nuclear", disse Ramin Mehmanparast, porta-voz da chancelaria, a jornalistas.
Paralelamente às suas atividades, o Irã cogita retomar negociações nucleares com grandes potências. A chefe de política externa da União Europeia, Catherine Ashton, propôs que a primeira reunião nesse sentido ocorra de 15 a 17 de novembro em Viena.
"Estamos acompanhando a questão", disse Mehmanparast. "Devemos obter um consenso sobre o local e o momento, e também sobre o conteúdo das negociações", afirmou.
O objetivo das grandes potências - EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia, China e Alemanha - é restringir o programa iraniano de enriquecimento nuclear e abrir tais atividades a inspeções da ONU, em troca de benefícios ao país.

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