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29 de março de 2011

Hoje tem reunião das bruxas

Hoje tem reunião dos grandes em Londres ( nada mais que uma reunião das bruxas ) para decidirem a bel prazer o que fazer com á Líbia.
O que fazer com à Líbia?
É uma pergunta cheia de respostas prontas, e eles já estão elaborando os próximos passos para manter sob cabresto uma nação.
Não estou defendendo Kadafi não, estou a favor do povo líbio, mas não da maneira como estão fazendo, interferindo em um país soberano, vendendo ao mundo uma roupagem humanitária.
Estamos atacando as forças do Kadafi para que não haja matança indiscriminada na Líbia, que os líbios seja livres e felizes para sempre.
Isto é balela! Estão lá financiando uma divisão do país e de olho como sempre digo no que o país tem a oferecer, o petróleo.
Atacar por ar é fácil, queria ver soldados estrangeiros no mano a mano em solo líbio.
Será assim com à Líbia, será assim com outros povos, seus recursos quando houver interesses em jogo, lá estarão os senhores do mundo, inventando uma contenda, para depois irem lá como os bons mocinhos cheios de boas intenções.
Corta essa!
Daniel Lucas

Rebeldes recuam e Kadafi exige fim de "agressão selvagem"

Forças leais ao regime intensificam ataques, mantêm controle de Sirte e obrigam opositores a recuarem para Bin Jawad

iG São Paulo | 29/03/2011 05:55 - Atualizada às 09:16



O líder da Líbia, Muamar Kadafi, exigiu nesta terça-feira que a coalizão internacional ponha fim à "agressão selvagem" contra o país, no momento em que forças leais ao regime intensificam ataques contra rebeldes.
Nos últimos dias, a oposição retomou o controle de cidades que haviam capturado no início da rebelião contra o regime, mas que haviam caído nas mãos de forças do governo. Entre as cidades retomadas estão áreas estratégicas no litoral do país e que contam com instalações petrolíferas, como Ras Lanuf, Brega, Uqayla e Bin Jawad.
Mas repetidos ataques realizados por tropas leais ao regime impediram-nos de alcançar Sirte, a cidade natal do coronel Kadafi e um alvo de forte simbolismo para os rebeldes. As forças pró-Kadafi usaram metralhadoras e foguetes contra os rebeldes, produzindo um recuo caótico para Bin Jawad.



Foto: AP
Rebeldes líbios rezam em Bin Jawad


Um dos combatentes, Faisal Ali, afirmou à agência Associated Press que os rebeldes ainda não conseguiram se organizar em Bin Jawad. "Se as forças de Kadafi usarem tanques e armamentos pesados, podem conseguir o controle da cidade", afirmou.
O recuo dos rebeldes acontece apesar da ação militar internacional contra a Líbia, criticada por Kadafi nesta terça-feira. Em carta divulgada pela agência oficial Jana e destinada aos líderes mundiais que estão reunidos em Londres para discutir a situação no país, Kadafi disse que a coalizão está "exterminando" o povo líbio.
O líder líbio comparou a ação militar com "a invasão da Europa por Hitler e o bombardeio do Reino Unido" e disse que "não há nenhum motivo interno para a crise na Líbia". "O poder está nas mãos do povo, o petróleo é propriedade do povo e as armas também, afirmou.
Reunião em Londres
A reunião que acontece nesta terça-feira em Londres contará com a presença de delegações de cerca 35 países e de representantes órgãos internacionais irá discutir os próximos passos da ação militar na Líbia. O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, disse esperar que o encontro venha a garantir ''o máximo de unidade política e diplomática''.
A reunião terá integrantes da coalizão que participa da operação militar contra posições de Kadafi, bem como de representantes da ONU, da Otan, da União Africana e da Liga Árabe. Os países ocidentais esperam que a presença de países árabes como Qatar, Iraque, Jordânia, Marrocos, Líbano, Tunísia e Emirados Árabes vá reforçar a aliança e indicar que países árabes endossam a operação.
Mas a Rússia, que diz que a operação militar vai além dos termos da resolução da ONU que a autorizou, afirmou que não irá participar do encontro. A conferência irá também discutir o fornecimento de ajuda humanitária.
Em encontro paralelo à conferência, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, teve uma reunião com um dos líderes da oposição líbia, Mahmoud Jibril, responsável pelas "relações internacionais" do Conselho Nacional de Transição Interino (CNTR).
Hillary e Jibril já se encontraram em Paris em 15 de março, quando discutiram uma possível ajuda econômica e política à oposição líbia. Mais cedo, Jibril também se reuniu com o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague.



Em comunicado, Hague definiu o CNTR como "interlocutor político importante e legítimo" e disse que durante a reunião ele e Jibril analisaram a "situação política e humanitária na Líbis". "Concordamos na importância absoluta de proteger e salvaguardar os civis", destacou.
'Antes que seja tarde'
Em um comunicado conjunto, a Grã-Bretanha e a França conclamaram correligionários do líder líbio, o coronel Muamar Kadafi, a abandoná-lo ''antes que seja tarde demais''. No documento, Cameron e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmam que a conferência ''irá aproximar a comunidade internacional de modo a dar apoio à transição da Líbia de uma ditadura violenta para criar as condições para que o povo da Líbia possa escolher seu próprio futuro''.
Grã-Bretanha e França foram os defensores mais veementes da implementação de uma ação militar contra as forças leais a Kadafi, que vinham avançando sobre áreas controladas por rebeldes que lutam contra o regime líbio. No documento, os líderes dos dois países disseram que o governo líbio perdeu toda a sua legitimidade e deve ''partir imediatamente''.
Obama
Na segunda-feira à noite, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um pronunciamento no qual defendeu o envolvimento americano na operação militar internacional. Ele afirmou que a intervenção americana salvou ''incontáveis vidas'' ameaçadas pelas forças do ''tirano'' Muamar Kadafi.
Mas, ciente de uma parcela expressiva da opinião pública americana vê com receios o envolvimento americano em mais um conflito militar, frisou que os Estados Unidos estavam passando o controle da incursão militar para a aliança militar Otan.
A ação militar americana na Líbia foi autorizada há dez dias - quando Obama estava em Brasília, em visita oficial ao Brasil - e segue uma resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU.
A resolução, aprovada sem o voto do Brasil, que se absteve, prevê o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea na Líbia e "todas as medidas necessárias" para proteger "civis e áreas habitadas por civis" de ataques por parte das forças de Kadafi.
Com AP, EFE, Reuters e BBC

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