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23 de março de 2011

O pesadelo nuclear japonês.Notícias

Mesmo que a conta gostas, as autoridades japonesas vem adimitindo aos poucos a real dimensão do pesadelo nuclear no país, decorrente do terretsunâmi que atingiu o país no último dia 11 de março.
O negócio desde o ínício não me convenci de que estava tudo dentro de um certo controle da situação.
O que mais saberemos nas próximas horas? Na tragédia a segunda vítima é a verdadeira informação
Notícias atuais sobre a crise japonêsa.

Radiação excessiva é encontrada na água de Tóquio

Autoridades desaconselham consumo por bebês ao detectar que nível radioativo em alguma áreas é mais do que o dobro do seguro

BBC Brasil | 23/03/2011 06:41 - Atualizada às 08:15

  • Autoridades em Tóquio afirmaram nesta quarta-feira que os níveis de radiação da água das torneiras da cidade a deixam imprópria para o consumo por bebês. O nível de iodo radioativo em algumas áreas é de mais do que o dobro do nível considerado seguro.
O governo japonês impôs novas restrições ao consumo de alimentos de áreas afetadas pelos vazamentos da usina nuclear de Fukushima. Os Estados Unidos também anunciaram restrições à importação de certos alimentos japoneses.
Os níveis de iodo-131 radioativo em algumas áreas de Tóquio é de 210 becquerels (unidade de medida de radiação) por litro. O nível considerado seguro para o consumo por bebês é de 100 becquerels por litro.
As autoridades advertiram a população a não dar água da torneira para crianças, mas não houve uma advertência imediata em relação ao consumo por adultos. O Japão luta para conter o vazamento de radiação nos reatores da usina de Fukushima, atingida pelo terremoto e pelo tsunami de 11 de março.
Mortos e danos
O governo japonês confirmou nesta quarta-feira 9.079 mortes em consequência do tremor e do tsunami. Outras 13,8 mil estão desaparecidos. O custo dos danos provocados pelo desastre foram estimados entre 16 trilhões e 25 trilhões de ienes (entre R$ 328 bilhões e R$ 513 bilhões). O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, ordenou aos governadores das províncias de Fukushima e da vizinha Ibaraki que interrompessem os carregamentos de vários produtos agrícolas para exportação.
A lista inclui verduras, brócoli, salsinha e leite não pasteurizado, após testes terem indicado níveis de radiação maiores do que o normal. O chefe de gabinete do governo japonês, Yukio Edano, afirmou em  que os importadores de alimentos japoneses devem adotar uma "atitude lógica". Os fabricantes e comerciantes de alimentos e peixes japoneses expressam uma crescente preocupação sobre os efeitos que a crise poderá ter sobre suas fontes de renda.
Vazamento
Funcionários do reator 2 da usina de Fukushima interromperam novamente os trabalhos de resfriamento nesta quarta-feira, após uma elevação nos níveis de radiação. A agência de energia atômica da ONU afirmou que ainda há radiação vazando da usina. A empresa operadora da usina Fukushima Daiichi, a Tepco (Tokyo Eletric Power), afirmou que a restauração da energia elétrica em todos os reatores poderá ainda levar semanas ou até meses.
Na terça-feira, James Lyons, um alto funcionário da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), disse que não poderia confirmar se os reatores danificados estavam "intactos" ou se racharam e estariam vazando radiação. "Continuamos a ver radiação saindo do local e a questão é saber de onde exatamente ela está vindo", afirmou Lyons. O governo japonês retirou dezenas de milhares de pessoas em um raio de 20 quilômetros da usina e disse aos moradores a até 30 quilômetros de distância para permanecerem dentro de casa.

Foto: AP
Trabalhador de resgate faz buscas nos destroços deixados pelo terremoto e tsunami de 11 de março em Rikuzentakata, Província de Iwate, norte do Japão
Os Estados Unidos recomendaram uma zona de exclusão num raio de 80 quilômetros para seus cidadãos. O vice-presidente da Tepco, Norio Tsuzumi, visitou os centros de desabrigados para se reunir com as famílias obrigadas a deixar suas casas. Curvando-se bastante, num sinal de respeito segundo a cultura japonesa, ele disse: "Como tentei administrar esse problema diretamente com o governo, minha visita para encontrar vocês diretamente foi adiada. Por isso, também peço desculpas do fundo do meu coração."
Enquanto isso, tremores secundários continuam a assustar a população do nordeste do Japão, aumentando ainda mais os problemas das mais de 300 mil pessoas ainda alojadas em centros de desabrigados em 16 províncias japonesas. Dezenas de milhares de casas ainda estão sem energia e mais de 2 milhões de pessoas estão sem água, segundo as autoridades japonesas.

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