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8 de abril de 2011

Um Peru que cresce e se sente ameaçado

Olá Leitores!
Bom dia!
Um Peru que cresce e se sente ameaçado, pode te parecer estranho ao ler a apresentação desta matéria.
Mas refiro-me ao nosso vizinho, o Peru, que vem despontando como um dos países do mundo com maior taxa de crescimento econômico.
Pais que ficou marcado por anos de estagnação econômica e marcado por ditaduras e repressão violenta a grupos guerrilheiros de esquerda, tais como o Sendero Luminoso e o Tupac Amaru.
Figuras emblemáticas como o ex-ditador Alberto Fujimori que governou o país entre 1990 a 2000, e agora detido por denúncias de corrupção e violenta repressão durante seu regime.
Nas próximas eleições presidencias, Keiko Fujimori, filha do ex-presidente, aprece em segundo lugar nas pesquisas e em primeiro está outra figura carimbada, chamado Ollanta Humala, um coronel de exército, que muitos o vêem como um ícone de esquerda, apesar dele ter mudado um pouco o tom para angariar apoio político e eleitoral
Keiko é vista como uma candidata jovem, mas atrelada ao pai e afinada com às alas mais a direita do Peru.
Também liderava as pesquisas os ex-presidente Alejandro Toledo, que firmou acordos comerciais impactantes com os EUA.
Seja lá quem for o vencedor no domingo, não alcançará votos suficientes para evitar um segundo turno, que terá novos rearanjos, mas conforme disse aqui nesta matéria abaixo o escritor, Mario Vargas Llosa, não será nada bom para o Peru, elegerem Humala ou Keiko Fujimori.
Veremos. Humala pra se ter uma idéia já queria um vêz refundar o império Inca e por aí vai.
Mas uma para nosso folclore eleitoral sul americano.
Comentário de Daniel Lucas
Ollanta Humala à dir, na companhia de Hugo Chávez-Presidente da Venezuela.

Pesquisas de intenção de voto indicam empate em eleições no Peru

Candidato Ollanta Humala deve enfrentar a deputada Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, no segundo turno

Keiko Fujimori e seu pai o próprio ex-presidente peruano, Alberto Fujimori


Duas pesquisas de intenção de voto no Peru indicaram que o candidato presidencial esquerdista Ollanta Humala deve obter um pouco menos de 30% dos votos, na eleição de domingo, e enfrentar a deputada Keiko Fujimori em um segundo turno.
Ambos os candidatos são figuras polarizadoras e têm a maior taxa de desaprovação, de cerca de 50%, mas a previsão é que cheguem ao segundo turno no Peru, país que vem obtendo uma das mais altas taxas de crescimento no mundo.
Embora Humala tenha procurado mudar sua imagem, se apresentando como um líder da esquerda mais branda, muitos eleitores o consideram um linha-dura com um viés autoritário que adquiriu enquanto era coronel do Exército.


Foto: AFP
Partidários de Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, em Lima
Eles temem que ele possa fazer retroceder anos de reformas que tornaram o Peru um dos países de mais rápida expansão no mundo, mas deixaram para trás um terço da população vivendo na pobreza.
Já os críticos de Keiko a classificam como uma populista de direita e temem que ela vá mostrar pouco respeito pelos direitos humanos. Seu pai, o ex-presidente Alberto Fujimori, está preso por corrupção e violação de direitos humanos durante seu governo (1990-2000), quando esmagou insurgentes de esquerda e pôs fim à hiperinflação.
"Seria verdadeiramente uma catástrofe para o Peru", declarou o escritor Mario Vargas Llosa, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura, em entrevista à CNN sobre um possível segundo turno entre Keiko e Humala em 5 de junho.
Vargas Llosa disse que votará no ex-presidente Alejandro Toledo, o arquiteto do acordo de livre comércio com os Estados Unidos, cuja candidatura chegou estar à frente nas pesquisas, mas depois desabou. Toledo preveniu os eleitores que nenhum de seus rivais farão bem à democracia. "A democracia poderá estar em risco", afirmou ele a partidários.
Moderados
Uma maioria moderada está dividida entre três outros candidatos: Toledo, o ex-primeiro-ministro Pedro Pablo Kuczynski e o ex-prefeito de Lima Luis Castañeda.
A pesquisa da Ipsos mostra Humala à frente com 28%, seguido de Keiko, com 21,4%, Toledo, com 18,2% e Kuczynski, com 18,4%, segundo informou uma fonte à Reuters.
Uma outra sondagem, do instituto CPI, aponta 29% para Humala, 21,5% para Keiko, 19,3% para Kuczynski e 15% para Toledo.
*Com Reuters

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