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26 de maio de 2011

Quem é vivo sempre aparece e ainda é preso.Reformulado

Lembro-me quando acompanhava as notícias sobre os horrores das guerras na antiga Iugoslávia entre 1991 -1999, periodo em  que as ex-Repúblicas iugoslavas da Eslovênia, Croácia, Bósnia Herzegóvina, Macedônia, enfrentaram as forças iugoslávas lideradas pela Sérvia contrária a independência destas ex-repúblicas. E acrescenta-se a isto o conflito em Kossovo entre 1998 e 1999, outro conflito que vinha fermentando há anos dentro dos próprios dominios da Sérvia ( à Sérvia, esta majoritariamente Cristã Ortodóxa e o Kosovo de maioria Muçulmana e de orígem albanêsa.
Os anos 90 foram marcados por este e outros conflitos sangrentos ( este o mais grave e perigoso em solo europeu, desde a Segunda Guerra Mundial 1939 -1945 ).  Não esqueçamos do massacre em Ruanda na África em 1994 ( entre Tutsis e Hutus ).
Mas na Bósnia entre as figuras mais emblemáticas e sanguinárias, estava o então Gal. Ratko Mladic, responsável por massacres de muçulmanos bósnios em Srebrenica e também ao cerco a Sarajevo ( capital bósnia ) por mais de 3 anos e meio.
Foragido estava como sempre protegido pelos governos sérvios nacionalistas e ligados ao PS ( Partido Socialista Sérvio ) que teve como um proeminente o então lider sérvio Slobodan Milosevic que governou à Sérvia com mão de ferro entre 1987 a 2000, quando deposto por manifestações populares após eleição presidencial vencida pela oposição.
Em 2001 Milosevic um dos incentivadores das campnhas de limpeza étnica na antiga Iugoslávia, foi enviado a Haia na Holanda, sob cuidados do TPI 9 Tribunal Penal Internacional ) que julga responsáveis por diversos crimes durante os conflitos nesta região da europa. Milosevic morreu em 2006 sem ser condenado pelos seus crimes.
Mas como agora à Sérvia quer ser aceita como membro de fato da UE, claro que entregariam de bandeja este carniceiro dos Balcãs à justiça internacional.
Quem tem culpa teme e não adianta ficar escondido, pois um dia aparece e apareceu.
HEHEHE!
Daniel

Agora emprestando uma frase de um programa da TV Cultura, `Senta que lá vem a História."

Símbolo da limpeza étnica, Mladic liderou maior atrocidade na Europa desde 2ª Guerra


General foi um dos principais artífices do cerco a Sarajevo e liderou a matança promovida pelas forças sérvias em Srebrenica


BBC Brasil | 26/05/2011 09:29 - Atualizada às 12:19

O general Ratko Mladic, cuja prisão foi anunciada nesta quinta-feira, foi chefe do Exército sérvio-bósnio durante a guerra da Bósnia (1992 a 1995), homem responsabilizado por muitos pelas mais graves atrocidades cometidas no conflito. Ao lado do líder político sérvio-bósnio Radovan Karadzic, ele passou a simbolizar a campanha de "limpeza étnica" contra croatas e muçulmanos.


Foto: AP 
General Ratko Mladic é visto em foto de 1995 durante visita a soldados em Vlasenica, leste da Bósnia
Ele se tornou um dos homens mais procurados do mundo, e o fato de ter permanecido foragido por mais de uma década se tornou uma fonte de constrangimento para a Sérvia - e o maior ponto nevrálgico na relação do país com o Ocidente.

Mladic foi indiciado pelo Tribunal de Crimes de Guerra da ONU com acusações de genocídio e outros crimes contra a humanidade - incluindo o massacre de quase 8 mil homens e meninos muçulmanos na cidade de Srebrenica, em 1995.

Depois de viver em liberdade por algum tempo, Mladic desapareceu quando o ex-presidente Iugoslavo Slobodan Milosevic foi preso, em 2001. Em outubro de 2004, ex-aliados do general Mladic começaram a se entregar ao tribunal de crimes de guerra, à medida que aumentava a pressão internacional sobre Belgrado por cooperação na caçada a responsáveis por atrocidades na guerra da Bósnia.

Entre eles estavam Radivoje Miletic e Milan Gvero, ambos acusados de envolvimento na chamada limpeza étnica. A especulação aumentou sobre uma prisão iminente de Mladic após Radovan Karadzic ter sido preso em Belgrado, em julho de 2008.

Comandante

Mladic nasceu na Bósnia, no vilarejo de Kalinovik, em 1942. Ele cresceu na Iugoslávia sob o regime de Tito e se tornou um oficial do Exército do Povo Iugoslavo. Quando o país começou a se desintegrar em 1991, ele foi enviado para liderar a 9ª Corporação do Exército Iugoslavo contra as forças croatas, em Knin.

Mais tarde, assumiu o comando do Segundo Distrito Militar do Exército Iugoslavo, com base em Sarajevo.
Em maio de 1992, a Assembleia Sérvio-Bósnia votou pela criação de um Exército sérvio-bósnio, nomeando Mladic como seu comandante.

Ele era considerado um dos principais artífices do cerco de 43 meses a Sarajevo, e, em 1995, liderou a matança promovida pelas forças sérvias em Srebrenica - a maior atrocidade cometida na Europa desde a Segunda Guerra.

Forças sérvio-bósnias cercaram o enclave de Srebrenica, onde dezenas de milhares de civis - na maioria muçulmanos - tinham buscado refúgio de outras ofensivas sérvias no nordeste da Bósnia. O enclave estava sob proteção de forças da ONU.
As forças sérvias bombardearam Srebrenica por cinco dias, antes de as forças de Mladic entrarem na cidade, acompanhadas de equipes de filmagem sérvias. No dia seguinte, ônibus chegaram para levar mulheres e crianças que se escondiam em Srebrenica a território muçulmano, enquanto sérvios separavam todos os meninos e homens muçulmanos - com idades entre 12 e 77 anos - "para interrogatório por suspeitas de crimes de guerra".
Nos cinco dias após a entrada das forças sérvias em Srebrenica, quase 8 mil homens e meninos muçulmanos foram assassinados. Após o fim da guerra da Bósnia, Mladic voltou a Belgrado, onde gozava de apoio e proteção de Milosevic.
Escondido
Ele vivia abertamente na cidade - visitando locais públicos, comendo em restaurantes caros e até participando de jogos de futebol. Até a prisão de Milosevic. Alguns relatos dão conta de que ele buscou refúgio em seu bunker em Han Pijesak, não muito longe de Saravejo, ou em Montenegro. Outros dizem que ele permanecer em Belgrado ou nos seus arredores.
A ex-promotora do Tribunal de Crimes de Guerra Carla del Ponte afirmou que ele e Karadzic estavam na cidade em fevereiro de 2004. Ele teria problemas de saúde. Em abril de 2005, o chanceler sérvio Vuk Draskovic disse que agentes de segurança sérvios conheciam o paradeiro de Mladic. O chefe do serviço de inteligência sérvio descreveu as acusações então como "ridículas".

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