Reportagem : Navios de guerra da Rússia prontos para entrar em águas da Síria na tentativa de barrar intervenção estrangeira.
Oficial sírio diz que Damasco concorda "em princípio" permitir a entrada da missão árabe de observadores da Liga, os 22 membros propuseram o envio de centenas de observadores para ajudar a acabar com o derramamento de sangue.
Por Jack Khoury e Hareetz Navios de guerra russos devem chegar em águas territoriais da Síria, afirmou uma agência de notícias síria nesta na quinta-feira, indicando que o movimento representa uma mensagem clara para o Ocidente de que Moscou estaria pronto para resistir a qualquer intervenção estrangeira no conflito civil do país.
Também na sexta-feira, um funcionário sírio disse que Damasco concordou "em princípio" para permitir que uma missão de observação da Liga Árabe entre no país.
Rússia: presidente Dmitry Medvedev, à direita, e o presidente sírio, Bashar Assad, em Damasco, 10 de maio de 2010. | |
por: AP |
Mas o oficial disse sexta-feira que a Síria ainda está estudando os detalhes.O funcionário pediu para não ser identificado porque a situação é extremamente sensível e perigosa.
A Liga Árabe suspendeu no início desta semana a Síria por conta de sua repressão mortal a um levante de oito meses que ocorre no país árabe. Os 22 membros propuseram o envio de centenas de observadores ao país para tentar ajudar a acabar com o derramamento de sangue.
O relatório veio um dia depois de um projeto de resolução apoiada por países árabes e europeus e os Estados Unidos e que foi submetido à Assembléia Geral das Nações Unidas, visando a condenar as violações dos direitos humanos na violência em curso na Síria.
Jordânia, Marrocos, Qatar e Arábia Saudita estão entre os Estados árabes que aderiram Alemanha, Grã-Bretanha, e a França a patrocinar o projeto apresentado à comissão da assembléia dos direitos humanos. Em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado Mark Toner disse que os EUA estão aptos a entrarem como co-patrocinador da resolução.
O projeto exigiu um fim à violência, respeito aos direitos humanos e implementação de Damasco de um plano de ação da Liga Árabe.
O movimento vem como confronto a escalada na Síria e depois da Rússia e China usarem seu veto em Outubro para bloquear uma resolução do Conselho de Segurança que teria condenado o governo sírio do presidente Bashar al Assad parar a violência.
Tal veto não é aplicável na assembléia geral- pois a nação, que irá analisar a questão só após a comissão de direitos humanos enviar realtórios a respeito sobre ele.
A ONU diz que mais de 3.500 pessoas foram mortas desde que os distúrbios eclodiram na primavera contra Assad.
Fonte: Hareetz.com
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