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8 de março de 2012

Veja como reagiria o Irã a um ataque dos EUA ou de Israel.

Obs-UND: Bem, observando o texto, dá para perceber que alguns experts adoram situar as forças israelenses como uma primazia de força militar e alguns analistas fazem deduções vagas sobre a real capacidade iraniana de reação.
Ao lermos o que alguns analistas dizem, até parecem que dormem e acordam tanto com o Irã, com Israel e EUA ao mesmo tempo que os levam a achar que um tem vantagens ( não vamos dizer que EUA e Israel não tenham estas vantagens, é obvio ) mas o outro também procura aperfeiçoar suas forças militares para que não haja um abissal desequilíbrio entre os envolvidos nesta crise. Se o Irã fosse tão fraquinho e sem capacidades como alguns analistas adoram afirmar, EUA e Israel passeariam pelo Irã quando bem entendessem. Mas fazem isto? E o medo das consequências? As respostas estão aí no tentar empurrar esta guerra até momento que não tiver mais jeito, caso a tal via diplomática fracasse.
Abraços-


 Segue o artigo> 
Como o Irã reagiria a um ataque de Israel ou dos EUA?
POR ALINA STEWART QUINTA-FEIRA, MARÇO 08, 2012
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O Irã deixou claro que, se atacado por Israel ou EUA, responderá à altura. Mas como seria uma represália iraniana?
E quais seriam as consequências, na região e no próprio Irã?
Os resultados potenciais de um ataque israelense seriam sérios a ponto de tornar a ação militar a pior opção para interromper o programa nuclear iraniano?
'A capacidade iraniana de atacar diretamente Israel é limitada', diz Mark Fitzpatrick, diretor do Programa de Desarmamento e Não-Proliferação do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos (International Institute for Strategic Studies ou IISS na sigla em inglês).
'Sua Força Aérea ultrapassada é completamente superada pela dos israelenses e possui apenas um pequeno número de mísseis balísticos que poderiam chegar em Israel', afirma.
Fitzpatrick diz que o arsenal balístico iraniano inclui 'uma versão modificada do Shahab-3, o Ghadr-1, que tem alcance de 1,6 mil km, mas o Irã tem só seis equipamentos do tipo transportador eretor lançador (TEL na sigla em inglês) para os mísseis'.
'O novo míssil, o Sajjil-2, também poderia atingir Israel, mas este não está ainda totalmente pronto', afirma.
Fitzpatrick argumenta ainda que 'ambos os mísseis são muito imprecisos para terem qualquer efeito em alvos militares quando armados com armas convencionais'.
'Eles também não são formas muito eficientes de transportar armas químicas ou biológicas e o Irã não tem armas nucleares.'
Resumindo, ele acredita que 'um ataque iraniano com mísseis seria apenas um gesto simbólico'.
Fitzpatrick acredita que é mais provável que o Irã responda a Israel 'assimetricamente' e por meio de aliados como os grupos Hezbollah e o Hamas. O também xiita Hezbollah tem mais de 10 mil lançadores de foguetes no sul do Líbano, muitos deles fornecidos pelo Irã.
'A maioria é de Katyushas com alcance de 25 km, mas também Fahr (alcance de 45 km), Fajr-5 (75km), Zelzal-2 (200km) e potencialmente Fath 110 (alcance de 200 km), além de cerca de 10 mísseis Scud-D que carregam cerca de 750 kg de munição e atingiriam qualquer parte de Israel.'
Ele diz que o grupo palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, poderia também atacar Israel com mísseis de curto alcance.
O maior perigo seria a deflagração de um conflito com qualquer um destes dois grupos.
Com tanta instabilidade no Oriente Médio, incluindo a crise na Síria, há um risco real de que um ataque israelense dê início a um conflito regional mais amplo.
Mar
A Marinha iraniana e especialmente o braço naval de sua Guarda Islâmica Revolucionária são bem equipados com pequenos barcos capazes de depositar minas ou atacar embarcações maiores.
O Irã tem ainda eficientes mísseis contra embarcações, baseados em solo.
Eles poderiam ser usados para fechar uma artéria vital para o suprimento de petróleo, o estreito de Hormuz.
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A Marinha americana tem confiança de que poderia reabrir o estreito, mas isso poderia dar início a um conflito entre EUA e Irã e, a curto prazo, teria um impacto significativo no preço do petróleo.
Daniel Byman, especialista em contra-terrorismo no Instituto Brookings de Washington disse que há ainda 'uma preocupação considerável de que o Irã e grupos como o libanês Hezbollah possam se dedicar a ataques terroristas após um ataque israelense'.
'O Irã tem por vezes usado esse tipo de ataque contra inimigos', diz ele. Já existe, diz ele, uma guerra clandestina em andamento.
'Israel e o Irã já estão se atacando (Israel com mais sucesso e foco)', explica Byman, se referindo ao assassinato de cientistas nucleares iranianos.
'Não tenho certeza se Israel aumentaria esses ataques se fosse alvejado, mas o Irã sim', completa.
'Os ataques que, acredita-se, teriam sido feitos pelo Irã na Índia e Tailândia mostram que o país (persa) permanece determinado a atingir Israel, presumidamente em retaliação por Israel ter assassinado chefes do Hezbollah como Imad Mughniyeh e os ataques contra cientistas nucleares iranianos.'
'No entanto, esses ataques recentes não foram bem executados, sugerindo que o profissionalismo dos serviços iranianos é desigual', diz ele.
Especialistas acreditam que, de toda forma, o governo iraniano teria que medir bem sua resposta a qualquer ataque.
Para Karim Sadjadpour, especialista em Irã do Instituto Carnegie Endowment for International Peace, 'se a resposta for insuficiente, eles seriam humilhados, se for demasiada, seriam aniquilados'.
'O Irã vai querer responder o suficiente para inflamar o ambiente de segurança regional e ter um impacto negativo na economia global, para atrair condenação internacional para Israel e os EUA, mas não fariam nada que pedisse uma resposta americana forte.'
Legalidade
Após sofrer qualquer ataque, o Irã poderia obviamente buscar algum tipo de condenação na ONU. Isso levanta uma série de questões legais sobre a operação militar.
Uma coisa é clara, em termos de leis internacionais, um ataque israelense ao Irã seria ilegal.
A invasão americana do Iraque gerou um conflito que custou milhares de vidas e bilhões de dólares.
A professora de direito internacional na Universidade de Notre Dame, Mary Ellen O'Connell, diz que para ser considerado legal 'seria necessária a autorização do Conselho de Segurança da ONU já que o Irã não lançou um ataque armado contra Israel ou os EUA'.
'O regulamento da ONU deixa claro que o uso da força é proibido a não ser que um Estado aja em defesa própria em caso de ataque armado ou tenha a autorização do Conselho de Segurança'.
Israel, claro, alegaria estar agindo de forma preventiva contra um futuro ataque nuclear do Irã (embora ninguém ainda acredite que o Irã já tenha uma bomba nuclear), mas O'Conell diz que ainda assim um ataque israelense não seria legítimo.
'Há um intenso debate entre advogados internacionais sobre até que ponto um Estado pode responder a um ataque armado: ele deve estar acontecendo ou poderia ser iminente?'
'Não há praticamente apoio nenhum de especialistas para um ataque para prevenir um hipotético ataque futuro.'
Mas os países fazem o que acham que devem fazer quando seus interesses vitais estão em risco?
A Otan por exemplo atacou a Sérvia e as forças sérvias no Kosovo e os EUA e seus aliados invadiram o Iraque, em ambos os casos sem a aprovação do Conselho de Segurança.
O'Connell diz que em ambos os casos o uso de força custou caro.
'Compare esses dois conflitos com o uso legal da força para libertar o Kuwait após a invasão iraquiana, quando os EUA saíram do conflito com ganhos morais e financeiros.'
Muitos vão ainda levantar a questão das mortes causadas por um ataque israelense, sobretudo se a operação não seria sancionada por leis internacionais.

7 comentários:

  1. Digo uma coisa, o Irã nao é o Iraque, se caso o Irã nao faça uma ofensiva contra Israel e use suas armas somente para defesa do territorio com certeza irá provocar inumeras baixar contra os inimigos fazendo eles perderem na opiniao publica e desmoralizando as tropas que ja estao piores desde a guerra do Iraque

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  2. o que este pessoal não ve é que o Irã é financiado pela rússia, e a Rússia fornece armamentos de última geração para o Irã e Israel e Esses merdas destes Estados Unidos sabem disso, e não ousam mecher com o Irã e nem deve, se não quiserem se ferrarem. viva o Irã!!!viva os árabes não traidores.

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  3. Falou tudo!,edson de jesus,e' mermo cara.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. O Irã possuem 12 misseis Kh-55 comprados da Ucrania,com 2.800 a 3000 km de alcance e 200kgt nuclear.
    viva o Irã!!!viva os árabes não traidores (2)

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  6. O mundo estaria melhor se as pessoas pensassem na paz e na forma de a conseguir em vez de se dedicarem a jogos de guerra e sangue onde as vidas de milhares de pessoas estão em jogo.

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  7. o irãn. so tem sofrido ataques do ocidente e de isrrael,, a midia tenta a todo custo enfiar na cabêça dos idiotas alienados por certos canais e tv, como se o irãn fosse o VILÂO,,mas não vejo i pais atacar ninguem,, quando o presidente afirmou que isrrael deveria ser varrido do mapa, em certa parte tem razão,, os isrraelensses vivem provocando e difamando o pais e o povo iraniano, se fosse aqui em cas eu tambem faria a mesma coisa,,,o interesse ai e PETROLEO BROWWW...o iraque depois que se desarmou e as agencias internacionais estavam divulgando as noticias que 40% do poderio de fogo iraqueano estava em fase de desmonte, mesmo assim os E.U.A atacaram sem dó..cade as armas quimicas kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkVIVA O POVO IRANIANO VALENTE E CONVICTO EM SEUS PRINCIPIOS,,, ABAIXO O IMPERIALISMO E SEUS COLABORADORES,,,

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