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27 de abril de 2012

Situação na Síria:

Informações sobre a situação na Síria de momento>


Ataque de homem-bomba a mesquita mata 9 em Damasco - TV síria

sexta-feira, 27 de abril de 2012 10:24 BRT

BEIRUTE, 27 Abr (Reuters) - Um homem-bomba matou nove pessoas e feriu outras 20 nos arredores de uma mesquita no centro de Damasco nesta sexta-feira, informou a televisão estatal síria, em mais um golpe contra o plano de paz que a ONU diz que o presidente Bashar al-Assad não honrou.

A explosão atingiu os fiéis na mesquita Zain al-Abideen, que estava sob forte esquema de segurança para as orações da sexta, por ser muitas vezes ponto de partida de protestos anti-Assad, afirmaram ativistas da oposição. A mídia estatal disse que oficiais de segurança estavam entre os feridos.

"Estávamos tentando ir rezar na região, mas eles nos pararam em um posto de controle. A segurança não estava nos deixando passar, porque normalmente há protestos lá ", um ativista anti-Assad disse à Reuters do Líbano.

"Então, ouvimos a explosão. Era tão alta e, em seguida, ambulâncias passaram correndo por nós ", acrescentou o ativista. "Eu pude ver partes de corpos e pedaços de carne na estrada. A parte dianteira de um restaurante estava destruída. As pessoas estavam gritando. "

A televisão estatal mostrou imagens de carne enegrecida e uma mão mutilada jogada em uma passagem da auto-estrada enquanto soldados e policiais tentavam abrir caminho para as equipes de resgate nas ambulâncias.

Um morador que falou com oficiais de segurança no local disse que um homem havia se aproximado de soldados perto da mesquita e detonado um cinto com bombas quando foi abordado. Não houve reivindicação imediata de responsabilidade.

Mais cedo, uma forte explosão foi ouvida no distrito al Sinaa da capital Damasco perto de uma garagem utilizada por ônibus do governo e milicianos pró-Assad encarregados de impedir manifestações.

Lojistas disseram que a primeira explosão nesse local atingiu um Mercedes, que pegou fogo, ferindo o motorista. Não há mais detalhes sobre esse ataque.

A ONU diz que as forças sírias mataram mais de 9.000 pessoas na revolta que já dura 13 meses contra Assad. O governo sírio afirma que insurgentes mataram mais de 2.600 soldados e policiais.

(Reportagem adicional de Khaled Yacoub Oweis, Erika Solomon e Dominic Evans)


Dezenas de milhares de sírios saem às ruas apesar da repressão (ONG)

27/04/2012 - 12h05 | do UOL Notícias

BEIRUTE, 27 Abr 2012 (AFP) -Dezenas de milhares de sírios protestaram nesta sexta-feira em todo o país convocados pela oposição, apesar dos disparos de morteiros das forças do governo, afirmou à AFP Rami Abdel Rahman, presidente do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Dois manifestantes foram mortos em Aleppo (norte) e na região de Damasco, enquanto uma criança foi morta a tiros enquanto policiais tentavam dispersar os manifestantes em Deir Ezzor (leste), indicou. Três membros das forças de segurança e um desertor também morreram nesta sexta-feira em episódios de violência em todo o país, segundo a mesma fonte.

Na região de Aleppo, as forças de ordem dispararam balas reais para dispersar os manifestantes, e também efetuaram detenções, afirmou à AFP Mohammed al-Halabi, um militante no local.

Várias manifestações contra o presidente Bashar al-Assad foram registradas nas cidades desta região, onde o Exército recentemente retomou suas operações militares, acrescentou.

Em Hama (centro), recente palco de fortes bombardeios, e em suas imediações, grandes concentrações foram organizadas, em particular perto dos bairros atacados pelo Exército, apesar da presença de observadores da ONU.

"Há na Síria apenas um comitê de observadores que ajuda os opressores", denunciava uma faixa, segundo um vídeo divulgado por militantes, em referência aos quinze observadores que começaram a ser mobilizados no país, em conformidade com o plano do emissário internacional Kofi Annan.

Em Homs (centro), centenas de manifestantes participaram de uma manifestação no bairro de Al-Waer. "Esta é uma missão de observação do cessar-fogo ou uma missão de observação do fogo?", questionava um cartaz.

"Comitê Annan, por favor, não venha nos ver, você se tornou a fonte de massacres", era possível ler em uma faixa em Hass (noroeste), de acordo com um vídeo postado por militantes.

Militantes e ONGs indicaram nos últimos dias mortos e feridos em diversas cidades após a passagem de observadores da ONU.

No nordeste curdo, em particular em Hassaka e em Qamichli, os manifestantes protestavam contra o regime e bradavam palavras de apoio às cidades atingidas por recentes operações militares.

A Síria está mergulhada desde março de 2011 em uma revolta popular sem precedentes que se militarizou com o passar dos meses frente à repressão mortal efetuada pelo regime. Em 13 meses, a violência deixou mais de 11.100 mortos, segundo o OSDH. 
 
Secretário Geral da ONU pede que Síria cumpra Acordo de Paz 
 
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, exigiu hoje que o governo do ditador Bashar al-Assad cumpra sem mais atrasos o plano de paz proposto pelo enviado especial à Síria Kofi Annan.

Ki-moon lamentou a nova escalada de violência e os assassinatos no país.

"A situação é inaceitável e deve parar imediatamente", disse o secretário-geral, exigindo uma resposta do governo da Síria.

Ele pediu também o "cumprimento de todos os compromissos sem mais atrasos" em referência ao cessar-fogo que entrou em vigor no dia 12 de abril.

RÚSSIA

A Rússia declarou nesta quinta-feira que considera "contraproducente" o uso de força militar na Síria. A declaração foi feita após a França pedir na quarta a presença de tropas de paz da ONU e a oposição do país árabe pedir uma reunião de emergência à organização.

"Considero que é um enfoque contraproducente", afirmou o vice-ministro de Relações Exteriores, Mikhail Bogdanov, citado por agências de notícias do país.

Mais cedo, a Chancelaria russa acusou os rebeldes de usarem "táticas terroristas" na Síria e afirmou que os opositores devem pedir mais desculpas pela violação do cessar fogo que o regime do ditador al-Assad.

"Nós pedimos que o regime sírio assuma suas obrigações [na quebra da trégua]. No entanto, temos um outro lado na Síria, grupos de oposição que usaram táticas de terror em escala regional", afirmou o porta-voz do governo russo, Alexander Lukashevich.

O representante também acusou governos estrangeiros de armar os rebeldes. "Alguns governos ocidentais, e não só ocidentais, estão ajudando a oposição síria com armas e financiamento, fazendo com que a solução política dessa situação seja mais difícil





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