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25 de maio de 2012

Pesquisas mostram empate entre esquerda e conservadores na Grécia


ATENAS, 25 Mai (Reuters) - Um partido que apoia o pacote financeiro internacional e outro que o rejeita estão virtualmente empatados em três pesquisas eleitorais divulgadas nesta sexta-feira na Grécia, que fará em 17 de junho uma nova eleição que poderá definir o destino do país na zona do euro.
O pleito anterior, em 6 de maio, resultou em um Parlamento dividido igualmente entre os grupos pró e contra as medidas de austeridade exigidas pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) em troca do resgate financeiro de 130 bilhões de euros.
Em duas das três pesquisas divulgadas nesta sexta-feira, o partido esquerdista Syriza, contrário ao pacote financeiro, aparece na liderança, mas duas das pesquisas mostram diferenças inferiores a 2,2 pontos percentuais entre o Syriza e o conservador Nova Democracia.
A regra eleitoral grega dá ao partido vencedor 50 deputados adicionais, num total de 300, por isso mesmo uma vantagem ínfima pode ser decisiva para a formação do governo.
No levantamento do instituto VPRC para a TV Kontra, o Syriza tem 28,5 por cento das intenções de voto, contra 26 por cento do Nova Democracia, que apoia o pacote financeiro.
Na pesquisa do RASS para o jornal Metro, o Nova Democracia tem 23,6 por cento, à frente do Syriza, com 21,4 por cento. A terceira pesquisa, do instituto Metron para a TV Antenna, dá o Syriza com 27,2 por cento, e o Nova Democracia com 27 por cento.
O socialista Pasok, que também apoia o resgate internacional, aparece em terceiro em todas as pesquisas.
O ND e o Pasok, punidos no pleito de maio depois de dominarem a política grega nas últimas décadas, tentam agora amedrontar os eleitores, argumentando que um eventual governo do esquerdista Alexis Tsipras, do Syriza, levaria a Grécia para fora do euro.
Desde as eleições de maio, as pesquisas mostram o eleitorado se aglutinando em torno do Syriza, ND e Pasok, à custa de partidos menores.
Mais de três quartos dos gregos desejam permanecer na zona do euro, mas dois terços são contrários ao resgate internacional, que levou a cortes de salários, pensões e empregos.
Líderes da União Europeia alertam que, sem aderir ao pacote, a Grécia ficará sem dinheiro para arcar com seus compromissos, o que levará o país a ser excluído da moeda comum.
(Reportagem de Karolina Tagaris)
Reuters

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