Após o incidente, Israel emitiu uma queixa à ONU, relatou o Haaretz neste domingo.
A penetração ocorreu quinta-feira passada. Tropas sírias entraram na zona desmilitarizada, perto da aldeia drusa de Mas'ade no Golan Heights norte, aparentemente durante confrontos com as forças rebeldes.
O ministro da Defesa Ehud Barak, visitou na quinta-feira a área, disse que ouviu o som das batalhas entre tropas sírias e as forças de oposição que ocorrem do outro lado da fronteira.
Barak observou que os confrontos foram acontecendo "200 metros de distância das forças da ONU e a 800 metros do muro", não percebendo, naquele momento, que as tropas sírias entraram na zona desmilitarizada.
No fim de semana, as forças rebeldes conseguiram tomar o controle da vila de Rawyahina perto Quneitra, a apenas alguns quilômetros par da fronteira com Israel.
A zona desmilitarizada é o resultado de um acordo de retirada entre Israel ea Síria a partir de 1974. A zona tampão de 3-6 km foi definido, livre de Israel e da Síria por suas forças armadas e sujeitas à supervisão militar pelas forças da ONU e da administração civil síria.
A força da ONU de 8.000 soldados do Canadá, Polônia, Finlândia e Áustria monitora a zona tampão em ambos os lados da fronteira.
Uma fonte do Ministério do Exterior disse que Israel viu o incidente como uma violação grave do acordo, especialmente dada a atual instabilidade na Síria.
Israel enviou uma carta contundente de reclamação ao Secretário Geral da ONU Ban Ki-moon e Néstor Osorio Londoño, o presidente rotativo do Conselho de Segurança da ONU.
” Um porta-voz das Forças de Defesa de Israel disse que o Exército está a manter "o acompanhamento regular" de combate na fronteira e está "consciente de que a situação é complexa."
As colinas de golã, não pertence a Síria? ou é de Israel, então os Sírios tem todo o direito de pisar em seus solos sagrados, oras bolas essa de Israel, reclamando do que não é seu.
ResponderExcluirAs Colinas de Golã são da Síria e Israel gosta de meter com pau alheio.
ResponderExcluirEste país tem um complexo de inferioridade enrustida e aí tem que ocupar o que não lhe pertence, mandar no que não lhe pertence, privar aqueles que não lhes pertence. Depois ainda querem exigir respeito.
Não esqueçamos da situação dos palestinos. Bem que ambos os lados tem suas razões históricas em jogo, mas o radicalismo não é só do lado árabe, é do lado hebreu também. Só que para o ocidente um radical judeu pode cunhá-lo como um ultra-ortodoxo. Um radical palestino pode ser pejorativamente chamado de um simples terrorista.
Tem solução quando se tem uma abordagem ou seja uma questão de ponto de vista quanto as partes para aqueles que tomam partido do lado mais forte?
Eu não vejo uma iniciativa de paz entre árabes e judeus ir adiante, enquanto os conceitos de uma parte para com a outra estiver impregnada de ódio e rancores.
Mas um dia quem sabe aprendem pela dor, já que não se faz pelo amor.