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8 de novembro de 2010

Uma eleição do faz de conta que é democracia

Pode ser um importante passo esta eleição para um país tomado por um ditadura selvágem, truculenta, mais um faz de contas, pois quem continuará mandando será o exército.

Enquanto Aung San Suu Kyi, estiver alheia do sistema eleitoral de praxe, não podemos ver muitos avanços naquele país quando tratamos de liberdade de expressão.

 

Birmaneses vão às urnas pela primeira vez desde 1990

Pleito histórico em Mianmar tem participação de 37 partidos, mas foi boicotado por legenda de Nobel da Paz Aung San Suu Kyi

iG São Paulo | 07/11/2010 08:38


Cerca de 29 milhões de birmaneses votaram neste domingo para designar o Parlamento nacional e as assembleias regionais, em uma eleição vista com ceticismo pelo Ocidente e com entusiasmo por certos analistas, que a consideram um primeiro passo para a evolução do regime do general Than Shwe.

Foto: AP
Pleito é visto com ceticismo por parte do Ocidente
Os birmaneses votam neste domingo pela primeira vez desde 1990, mas na disputa com 37 partidos e cerca de 3 mil candidatos, não está a líder opositora e Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, que se encontra em prisão domiciliar e cujo partido resolveu boicotar as eleições.
Os dois principais partidos de oposição de Mianmar acusaram o partido da junta militar de fraudes antes mesmo do pleito. Segundo a Força Democrática Nacional (NDF) e o Partido Democrata (PD), os militares começaram a recolher votos, ilegalmente, dois dias antes. "Nós nos inteiramos que o Partido da Solidariedade e do Desenvolvimento da União (USDP, pró-junta) tenta obter, junto com as autoridades dos distritos, votos de antemão, comprando ou ameaçando as pessoas", afirma o PDM em carta à Comissão Eleitoral.
Disputa
Na eleição, um total de 37 partidos disputa as 1.160 cadeiras. Nem os observadores nem os jornalistas estrangeiros foram convidados para acompanhar o pleito. Segundo a revista Myanmar Times, a oposição tem dificuldades em encontrar voluntários para vigiar os colégios eleitorais e a tensão é perceptível.
Dois terços dos candidatos representam duas formações próximas à junta, o Partido da Solidariedade e do Desenvolvimento da União (USDP), criado pelo regime, e o Partido da Unidade Nacional (NUP), ligado ao regime do general Ne Win, derrubado em 1988.

Além disso, uma quarta parte das cadeiras está reservada aos militares em atividade. Para se candidatar, inúmeros oficiais abandonaram o uniforme.
O novo Parlamento designará um presidente, a primeira figura civil de um país dirigido por militares desde 1962. Segundo estimativas de analistas, esse poderá ser o próprio general Than Shwe, homem forte da junta atualmente.
*Com AFP

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