Explosão atinge centro de Oslo, na Noruega
A explosão foi registrada na área do quartel-general do governo norueguês; há uma morte confirmada e ao menos 8 feridos
Ao menos uma grande explosão atingiu o quartel-general do governo no centro da capital da Noruega, Oslo. Segundo a agência britânica Reuters, foi destruída a maioria das janelas do prédio de 17 andares que abriga o escritório do primeiro-ministro Jens Stoltenberg e também de outros ministérios. O premiê, porém, não foi atingido e está bem, de acordo com a agência de notícias norueguesa NTB.
Vizinha ao prédio do premiê, a sede do Ministério do Petróleo está
em chamas, também segundo a Reuters, que indica haver ao menos oito
feridos. Citando a agência pública NRK, a Associated Press afirma que
há uma morte confirmada na explosão, cujas causas ainda não estão
claras.
Testemunhas falam que há destroços de um carro na frente do prédio.
De acordo com o jornal Daily Telegraph, os danos são consistentes com
os causados por um carro-bomba. Mas nem a polícia ou os bombeiros se
posicionaram ainda sobre a causa da explosão.
Pessoas feridas são vistas deitadas em poças de sangue, de acordo
com o Telegraph. Grandes destroços estão espalhados nas ruas, e fumaça
sobe no centro da cidade. A testemunha Kjersti Vedun disse: "Explodiu.
Deve ser uma bomba. As pessoas correram em pânico".
Segundo o jornal norueguês Aftenposten, a polícia fechou áreas
próximas e pediu que jornalistas se afastassem do local até que seja
determinado que não há mais bombas. De acordo com Ingunn Andersen,
jornalista do NRK, a sede do tabloide VG também ficou danificada.
"Vejo algumas janelas do prédio do VG e da sede do governo
quebradas. Algumas pessoas cobertas com sangue estão deitadas na rua",
indicou a Associated Press citando o jornalista. "É um caos completo
aqui. As janelas estão destruídas em todos os prédios próximos."
A Noruega, que é membro da Organização do Tratado do Atlântico
Norte, foi ameaçada previamente por líderes da rede terrorista Al-Qaeda
por seu envolvimento no Afeganistão. O sucessor de Osama Bin Laden na
organização, Ayman Al-Zawahiri, citou o país como um dos possíveis alvos de ataque. Mas a violência política é praticamente desconhecida no país.
Com AP, BBC e Reuters
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