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24 de setembro de 2011

Notícias que se destacaram nesta semana na agenda internacional

China demanda por minérios do Brasil e reflete bem para Vale do Rio Doce.


"Para pensar em Vale (VALE3, VALE5) é preciso pensar em como está a China. O crescimento em infraestrutura chinês é um reflexo do desenvolvimento da Vale". A frase foi proferida pelo diretor de relações com investidores da companhia, Marcio Penna, durante palestra realizada nesta sexta-feira (23) na Expo Money, detalhando os caminhos da companhia nos últimos anos e a listar os projetos para o futuro.Tendo como core business o minério de ferro, a Vale precisa alocar a posição de venda de acordo com o espaço geográfico que atende, e este atualmente é a China. Penna, ressalta que o preço de minério de ferro mostrou maior resiliência na volatilidade dos preços e dos ativos financeiros que os outros metais negociados em bolsa.
Outro ponto destacado pelo diretor de RI é a distribuição de dividendos, que atingiu até agosto de 2011 US$ 6 bilhões, bem acima dos 25% do lucro líquido exigido por lei, destaca Penna. Vale destacar o programa de recompra de ações de até US$ 3 bilhões a ser executado até 25 de novembro deste ano. "Entre as maiores mineradoras do mundo a Vale foi a que mais devolveu dinheiro ao acionista no período de 10 anos", enfatiza.O diretor de RI acrescenta que o terceiro trimestre sempre é o melhor do exercício tanto no financeiro quanto na produção e reforça que, de acordo com as projeções da empresa, ela terá neste próximo balanço trimestral um melhor Ebitda (geração operacional de caixa) e lucro líquido, tanto no comparado com os dois últimos trimestres de 2010 quanto em relação os dois primeiros de 2011.Sobre novas aquisições, Penna disse que a mineradora não pensa em realizar novas aquisições. "Não é o foco [no momento]. O caixa de US13,2 bilhões será usado para retornar o investimento feito na Vale e em novos projetos", finalizou o diretor de RI.


Colapso na União Europeia
 http://resistir.info/crise/whitney_21mai10.html
Os problemas com dívidas soberanas que estão abalando os mercados financeiros são um fenômeno mundial, não apenas europeu, mesmo que as tensões sejam mais agudas na zona do euro, afirmou o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet. "O que estamos vendo agora é o exemplo de um fenômeno mundial, a crise global de risco soberano", disse Trichet durante uma conferência que ocorreu paralelamente à reunião anual do Fundo Monetário Internacional em Washington. "Esquecer que a zona do euro está no epicentro seria um erro, mas esquecer que este é um fenômeno global também seria", acrescentou.Ele afirmou que a zona do euro, de forma geral, está em melhores condições fiscais do que outros países desenvolvidos, mas disse que os riscos à estabilidade financeira mundial cresceram desde junho, conforme as tensões geradas pelo nível elevado de endividamento de alguns países do bloco monetário se espalharam pelos mercados de capitais.Trichet pediu aos líderes mundiais - e particularmente àqueles da zona do euro - que agissem de forma decisiva e rápida com o objetivo de acabar com a atual turbulência do mercado. Segundo o presidente do BCE, implementar as medidas elaboradas durante a reunião de cúpula europeia ocorrida em julho é crucial.Ele também enfatizou a necessidade de políticas fiscais sólidas e de maior vigilância orçamentária e macroeconômica na zona do euro. Trichet repetiu que o BCE está pronto para garantir liquidez ilimitada aos bancos do bloco monetário e ressaltou que a instituição possui várias formas para fazer isso.O BCE está fornecendo aproximadamente € 550 bilhões em liquidez aos bancos e possui € 1,8 trilhão de colateral em seu balanço, segundo Trichet. Ele acrescentou que o BCE pode mobilizar até € 5 trilhões em colateral adicional. As informações são da Dow Jones.


Alemanha esconde sua verdadeira dívida

A dívida pública da Alemanha é muito maior que o oficialmente admitido, segundo cálculos do professor Bernd Raffelhüschen, da Universidade de Freiburg, divulgados no jornal Handelsblatt e reproduzidos pela Bloomberg.Além dos 2 trilhões de euros (US$ 2,7 trilhões) de dívida pública, há outros 5 trilhões de euros de dívida escondida, por causa de déficits na seguridade social e nos fundos de pensão, disse o professor, de acordo com o diário.
4º trim./2011: Fusão implosiva dos activos financeiros mundiaishttp://resistir.info/crise/geab_57.html
"Rússia tenta envolver a Alemanha no projeto South Stream para enfraquecer o projeto Nabucco"
http://en.rian.ru/world/20100714/159806060.html
"Alemanha pode participar do projeto South Stream"http://en.rian.ru/business/20100921/160662747.html
 

alemanha arma Israel para a guerra naval contra o Irã
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=15515
"Novos relatórios dizem que Israel está planejando criar uma marinha de alto mar e está a negociar com a Alemanha sobre a compra de navios e submarinos.""O programa de expansão, que irá transformar a marinha em regime de uma marinha de águas profundas, provocou indignação entre os partidos da oposição alemã, inclusive os sociais-democratas, que dizem que as armas não devem ser enviados para "zonas de crise"
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=18802
Rumo ao Império Alemão do Petróleo
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=13884
O Pico petrolífero e o governo alemão Estudo militar adverte quanto a uma crise petrolífera potencialmente drásticahttp://resistir.info/peak_oil/spiegel_01set10.html
"O contrato de 60 bilhões em armas entre Estados Unidos e Arábia Saudita é dirigida contra o Irã.. Afinal,Israel não se opôs ao negócio"
 Risco de recessão global está mais alto
O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse pela manhã que o risco de recessão global está mais alto hoje, mas que o Brasil está bem preparado para enfrentá-la. "É justo dizer que temos um sólido sistema financeiro. Os países têm hoje uma capacidade menor de reagir. Mas o Brasil está bem preparado", disse Tombini, durante conferência sobre a economia nacional promovida pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, em Washington.Segundo Tombini, o Banco Central está atento à deterioração do cenário externo. "Temos visto muita volatilidade. Temos instrumentos e estamos prontos para intervir e garantir que o mercado funcione apropriadamente", afirmou o presidente do BC.








O governo da França reduziu sua estimativa sobre o crescimento da economia nos próximos anos, de acordo com informações anexadas a um projeto de lei sobre gastos com previdência social em 2012.Segundo o documento, o governo agora espera que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresça 2% em 2013, 2014 e 2015. Anteriormente, a estimativa era de expansão anual de 2,5% durante o período. As projeções para o crescimento do PIB neste ano e no próximo foram mantidas em 1,75%. As informações são da Dow Jones.

O Governo espanhol aprovou nesta sexta-feira a oferta pública de venda da estatal Loterías del Estado como parte do processo de privatização de 30% da empresa, em uma operação estimada como a maior na bolsa da Espanha e uma das maiores na Europa.A medida foi anunciada pelo ministro de Fomento e porta-voz do Governo, José Blanco, em entrevista coletiva realizada após a reunião semanal do Conselho de Ministros. Blanco explicou que a oferta se dirige tanto a investidores institucionais como a minoritários.Dependendo da valorização, Loterías se transformará na sétima ou oitava empresa por capitalização do principal índice da bolsa espanhola, o Ibex-35. O presidente da companhia, Aurelio Martínez, estimou em junho que o valor da capitalização da empresa estaria em torno de 21 bilhões de euros.Fontes do mercado afirmaram que o Estado espanhol espera arrecadar cerca de 7 bilhões de euros com a operação, mas os fundos obtidos não podem ser usados para reduzir o déficit público porque não se trata de uma renda corrente.Do percentual de 30% da empresa que sair na bolsa, 40% serão oferecidos a instituições, incluídas as internacionais, e o restante será vendido no varejo.Uma vez obtido o sinal verde do Conselho de Ministros, a Comissão Nacional da Bolsa de Valores (CNMV) deve aprovar a documentação da emissão no final da semana que vem, com isso, os investimentos poderiam começar dia 3 de outubro.Deste modo, a entrada na bolsa poderia acontecer em 20 ou 21 de outubro. Os bancos que coordenarão a operação são Goldman Sachs, JP Morgan, UBS, Crédit Suisse, BBVA e Santander.

China cada vez mais irritada com os EUA

A Guerra entre o dólar e o Yuan
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=19838
O grande dragão desperta:china desafia hegemonia americana
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=11638
Estados Unidos em espionagem no mar da china
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=12766
Guerra naval americana no Mar amarelo
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=19781
China está preocupada com o aumento das frotas de submarinos da ASEAN
http://en.rian.ru/world/20100227/158032505.html
A confirmação da venda de um pacote de armamentos no valor de US$ 5,8 bilhões pelos Estados Unidos a Taiwan provocou uma reação furiosa da China na quinta-feira (22/09). Editoriais de jornais chineses acusaram o governo Obama de traição e o Ministério das Relações Exteriores da China alertou que a medida poderá provocar graves danos à relação entre os dois países. O embaixador e o adido militar dos Estados Unidos foram convocados para prestar explicações na noite de quarta-feira, em um episódio que a mídia estatal chinesa descreveu como um “protesto enérgico”. A rede de notícias oficial Xinhua classificou a decisão de “uma traição lamentável à confiança na área de relações internacionais”.Mas a divulgação do acordo, confirmado por autoridades da Casa Branca na quarta-feira, parece ter provocado uma série familiar de respostas por parte de Pequim, que há muito considera as vendas de armamentos à ilha de governo autônomo uma afronta à sua soberania e um ataque humilhante à sua dignidade.“Isso é uma espécie de ritual, e todas as partes envolvidas conhecem os seus papéis”, explica Yawei Liu, diretor do Programa para a China do Centro Carter, em Atlanta, no Estado da Geórgia. “Eles seguem um roteiro e depois esperam as coisas esfriarem, de forma que possam retomar as relações normais”.Diplomatas e analistas afirmam que o governo chinês reconhece que o acordo poderia ter sido pior. Afinal, Taiwan pediu uma nova remessa de 66 aviões de caça F-16. Mas em vez disso o governo taiwanês recebeu um pacote de atualização de aeronaves no valor de US$ 5,3 bilhões para melhorar a capacidade operacional de um conjunto de caças antigos, que foram adquiridos em 1992.O acordo inclui também sistemas avançados de radar, bombas eletronicamente guiadas e o treinamento contínuo de pilotos de Taiwan nos Estados Unidos. Autoridades do governo norte-americano disseram que o pedido original de novos caças F-16, que foi feito pela primeira vez em 2007, foi simplesmente suspenso por algum tempo e poderá ser reavaliado mais tarde.Embora a reação oficial ao acordo ainda não tenha sido presenciada na sua totalidade , especialistas dizem que indicações preliminares sugerem que os líderes chineses estão calibrando cuidadosamente uma resposta de forma a manifestar desagrado em relação à Casa Branca e expressar a fúria do povo chinês, mantendo, no entanto, as relações entre as duas maiores economias do mundo praticamente intactas.“Essa venda terá um impacto negativo na opinião pública chinesa em relação aos Estados Unidos, mas no fim das contas isso provavelmente não afetará o relacionamento bilateral, especialmente no que diz respeito ao comércio e aos negócios”, afirma Shi Yinhong, diretor do Centro de Estudos Norte-americanos da Universidade Renmin, em Pequim.
Assim como ocorre em Washington, onde o presidente Barack Obama está enfrentando uma campanha pela reeleição no ano que vem e acusações de ter “capitulado diante da China comunista” - conforme insinuou nesta semana o senador John Cornyn, um republicano do Texas –, estes são também tempos difíceis para Pequim. Líderes partidários estão engajados na tensa dança política da sucessão, e eles mostram-se ansiosos por evitar qualquer crise autoimposta, especialmente neste momento em que o vice-presidente Xi Jinping, que é um forte candidato a tornar-se presidente do país e chefe do Partido Comunista, se prepara para visitar os Estados Unidos.“Em um momento como este, ninguém quer provocar um grande fracasso diplomático que poderia ter uma má repercussão para a China”, diz Clayton Dube, diretor do Instituto Estados Unidos-China da Universidade do Sul da Califórnia.Pequim reconhece também que o acordo deverá beneficiar o presidente de Taiwan, Ma Ying-jeou, cujo mandato tem sido marcado por um aquecimento contínuo das relações com a China continental. Embora a China considere Taiwan uma província renegada que o país perdeu na guerra civil há mais de seis décadas, o Partido Comunista Chinês está ansioso por ver Ma reeleito na esperança de que as políticas dele possam um dia conduzir à reunificação.Ainda que as forças armadas da China, que passam por um processo de rápida modernização, sejam superiores às de Taiwan, este último acordo de armamentos, assim como o anterior a ele, se constitui em um grave motivo de irritação para os líderes chineses, que precisam encontrar um equilíbrio entre a política de diplomacia com Taiwan e com os Estados Unidos, levando em consideração os sentimentos do público interno, especialmente os militares e um contingente barulhento de jovens nacionalistas que expressam os seus pontos de vista na Internet.
Na quinta-feira, a versão online do jornal “Rénmín Rìbào” (“Diário do Povo”), o principal órgão de notícias do Partido Comunista, publicou uma série de artigos e comentários manifestando a indignação sentida por muitos chineses. Em um artigo, o general Luo Youan, vice-secretário-geral da Sociedade de Ciência Militar, afirmou que a China não deveria retaliar apenas com palavras.“Os Estados Unidos estão trapaceando e fazendo o povo chinês de bobo, e a China deveria aprender com a Rússia e vingar-se”, afirmou ele, referindo-se a um impasse entre a Rússia e os Estados Unidos na Europa em 2008 que levou os russos a deslocar alguns mísseis nucleares de curto alcance para mais perto da Europa Ocidental.
Entretanto, a maioria dos especialistas diz que é provável que o governo venha a ignorar essas sugestões. Eles observam que, em 2010, o governo Obama anunciou um pacote de armamentos ainda maior para Taiwan no valor de US$ 6,4 bilhões. O acordo, que incluiu helicópteros Black Hawk, mísseis e navios caça-minas, provocou ameaças de retaliação econômica contra companhias norte-americanas que fabricaram as armas e os helicópteros. Porém, no fim das contas, o estrago se limitou em grande parte a uma suspensão de cooperação militar que durou quase um ano.Mesmo assim, sob o ponto de vista de Pequim, ainda que esse pacote mais recente pudesse ter sido mais formidável, a continuidade das vendas de armamentos para Taiwan se constitui em um ataque traiçoeiro.“Nós sabemos que o governo Obama não tem como suspender completamente as vendas de armamentos, e nós percebemos que os Estados Unidos manifestaram comedimento desta vez, mas, sob a perspectiva chinesa, o fato de sermos esfaqueados pelas costas uma ou duas vezes não faz uma grande diferença”, afirma Da Wei, diretor do Departamento de Estudos Norte-americanos do Instituto de Relações Internacionais Contemporâneas da China.

Fonte: inteligenciabrasil.com.br

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