Grécia sem rumo, Europa sem saída
OBS: Esse ministro da Grécia só pode estar de brincadeira! Ele acha que o povo vai aprovar em referendo com redução de salário, empregos, e cortes e mais cortes? Acho que esse ministro só pode estar trabalhando para a Elite Global.
A Grécia conseguiu mais uma vez surpreender o mundo. Ao anunciar o desejo de submeter à população grega as decisões mais importantes do país, o primeiro ministro George Papandreou, deu um novo sentido à crise europeia. O sentido de que não é possível seguir sem ter legitimidade, sem convocar a todos para o mesmo esforço.
As agências de notícias internacionais dizem que o primeiro ministro grego decidiu sozinho sobre o referendo anunciado nesta segunda-feira. Segundo fontes do governo da Grécia, nem o ministro das Finanças do país teria sido avisado com antecedência das intenções de Papandreou.
Sozinho, o pequeno país da costa mediterrânea, berço da civilização, foi capaz de gerar mais pânico e insegurança no mundo financeiro. As bolsas de valores no mundo todo despencaram e as ações dos principais bancos europeus, principalmente franceses, alcançaram baixas históricas. Após um dia como este, aumentou o risco de um rebaixamento da classificação de risco da França, o que pode jogar mais gasolina na fogueira.
Reuniões de emergência foram convocadas, líderes europeus estão entre realidade e pesadelo, tentando entender o que se passou na cabeça de Papandreou para decidir obter aprovação popular para receber a maior ajuda financeira que um país europeu já imaginou precisar. Os investidores privados aceitaram um desconto de 50% no valor da dívida grega, além da ajuda já prometida do Fundo de Estabilização Europeu (EFSF) e do FMI, num total que ultrapassa os €100 bilhões.
O temor do primeiro ministro grego é liderar um processo de mais austeridade que vai exigir anos de sacrifício e baixo investimento no país. Ao propor o referendo e uma legitimação de seu mandato, Papandreou coloca a cabeça a prêmio e/ou o país uníssono nas escolhas mais difíceis. O parlamento grego está agora mais dividido e a oposição, em maior número. Se o comandante da Grécia não receber o apoio e a confirmação popular pode perder o cargo e as rédeas da operação de salvamento que bancos privados e governos europeus já haviam concordado em adotar.
A breve calmaria esperada nos mercados após a aprovação do acordo na semana passada acabou. O referendo convocado na Grécia pode levar até 60 dias para ser realizado, anunciando mais dias de nervosismo no mundo. Além das perdas nas ações de empresas e bancos, nesta terça-feira o euro sofreu nova desvalorização diante do dólar, valendo menos que US$ 1,37.
Os dois principais líderes da zona do euro, Nicolas Sarkozy (França) e Angela Merkel (Alemanha), saem novamente para mais uma violenta batalha para manter as muralhas em volta do euro e do projeto econômico mais audacioso dos tempos modernos.
Se a Grécia seguir sem rumo, carrega a Europa para um beco sem saída, cada vez mais estreito. O que muitos se perguntam é: até quando pode piorar? Não há resposta. Enquanto os sistemas financeiros suportarem as perdas, enquanto os governos encontrarem um portinhola de emergência, haverá um novo capítulo. Enquanto isso, o mundo vai sentir os efeitos do turbilhão europeu.
A novidade agora é que, pelo menos na Grécia, a população será consultada e deverá ser responsável pelo futuro do país.
FONTE-G1
Anúncio do referendo foi feito na segunda pelo primeiro-ministro grego.
A agência de classificação de risco Fitch divulgou nesta terça-feira (1º) um relatório no qual afirma que a realização de um referendo na Grécia sobre o segundo pacote internacional de resgate aumenta dramaticamente os riscos para o país e a zona do euro como um todo.
O anúncio do referendo foi feito na segunda-feira pelo primeiro-ministro George Papandreou e causou forte baixa nas bolsas europeias.
“Uma rejeição do programa da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) negociado recentemente pelo governo grego aumentaria o risco de um default forçado e desordenado e potencialmente a saída da Grécia da zona do euro. Nesses dois casos existiriam severas implicações para a estabilidade financeira e a viabilidade da zona do euro”, diz o comunicado da Fitch.
A agência afirma que são altamente incertas as consequências de uma rejeição do pacote de ajuda no referendo. Tendo em vista as longas e difíceis negociações entre o governo grego e a troica de credores internacionais, um acordo sobre um novo pacote pode ser impossível.
“Dado o grande pagamento de dívidas que a Grécia terá de fazer no primeiro trimestre de 2012, sem o auxílio financeiro externo um default coercitivo e potencialmente desordenado pode se seguir”, explica a Fitch.
FONTE
A Grécia conseguiu mais uma vez surpreender o mundo. Ao anunciar o desejo de submeter à população grega as decisões mais importantes do país, o primeiro ministro George Papandreou, deu um novo sentido à crise europeia. O sentido de que não é possível seguir sem ter legitimidade, sem convocar a todos para o mesmo esforço.
As agências de notícias internacionais dizem que o primeiro ministro grego decidiu sozinho sobre o referendo anunciado nesta segunda-feira. Segundo fontes do governo da Grécia, nem o ministro das Finanças do país teria sido avisado com antecedência das intenções de Papandreou.
Sozinho, o pequeno país da costa mediterrânea, berço da civilização, foi capaz de gerar mais pânico e insegurança no mundo financeiro. As bolsas de valores no mundo todo despencaram e as ações dos principais bancos europeus, principalmente franceses, alcançaram baixas históricas. Após um dia como este, aumentou o risco de um rebaixamento da classificação de risco da França, o que pode jogar mais gasolina na fogueira.
Reuniões de emergência foram convocadas, líderes europeus estão entre realidade e pesadelo, tentando entender o que se passou na cabeça de Papandreou para decidir obter aprovação popular para receber a maior ajuda financeira que um país europeu já imaginou precisar. Os investidores privados aceitaram um desconto de 50% no valor da dívida grega, além da ajuda já prometida do Fundo de Estabilização Europeu (EFSF) e do FMI, num total que ultrapassa os €100 bilhões.
O temor do primeiro ministro grego é liderar um processo de mais austeridade que vai exigir anos de sacrifício e baixo investimento no país. Ao propor o referendo e uma legitimação de seu mandato, Papandreou coloca a cabeça a prêmio e/ou o país uníssono nas escolhas mais difíceis. O parlamento grego está agora mais dividido e a oposição, em maior número. Se o comandante da Grécia não receber o apoio e a confirmação popular pode perder o cargo e as rédeas da operação de salvamento que bancos privados e governos europeus já haviam concordado em adotar.
A breve calmaria esperada nos mercados após a aprovação do acordo na semana passada acabou. O referendo convocado na Grécia pode levar até 60 dias para ser realizado, anunciando mais dias de nervosismo no mundo. Além das perdas nas ações de empresas e bancos, nesta terça-feira o euro sofreu nova desvalorização diante do dólar, valendo menos que US$ 1,37.
Os dois principais líderes da zona do euro, Nicolas Sarkozy (França) e Angela Merkel (Alemanha), saem novamente para mais uma violenta batalha para manter as muralhas em volta do euro e do projeto econômico mais audacioso dos tempos modernos.
Se a Grécia seguir sem rumo, carrega a Europa para um beco sem saída, cada vez mais estreito. O que muitos se perguntam é: até quando pode piorar? Não há resposta. Enquanto os sistemas financeiros suportarem as perdas, enquanto os governos encontrarem um portinhola de emergência, haverá um novo capítulo. Enquanto isso, o mundo vai sentir os efeitos do turbilhão europeu.
A novidade agora é que, pelo menos na Grécia, a população será consultada e deverá ser responsável pelo futuro do país.
FONTE-G1
Referendo na Grécia ameaça estabilidade da zona do euro, diz Fitch
Anúncio do referendo foi feito na segunda pelo primeiro-ministro grego.
Agência afirma que são incertos os efeitos de uma rejeição do pacote.
A agência de classificação de risco Fitch divulgou nesta terça-feira (1º) um relatório no qual afirma que a realização de um referendo na Grécia sobre o segundo pacote internacional de resgate aumenta dramaticamente os riscos para o país e a zona do euro como um todo.
O anúncio do referendo foi feito na segunda-feira pelo primeiro-ministro George Papandreou e causou forte baixa nas bolsas europeias.
“Uma rejeição do programa da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) negociado recentemente pelo governo grego aumentaria o risco de um default forçado e desordenado e potencialmente a saída da Grécia da zona do euro. Nesses dois casos existiriam severas implicações para a estabilidade financeira e a viabilidade da zona do euro”, diz o comunicado da Fitch.
A agência afirma que são altamente incertas as consequências de uma rejeição do pacote de ajuda no referendo. Tendo em vista as longas e difíceis negociações entre o governo grego e a troica de credores internacionais, um acordo sobre um novo pacote pode ser impossível.
“Dado o grande pagamento de dívidas que a Grécia terá de fazer no primeiro trimestre de 2012, sem o auxílio financeiro externo um default coercitivo e potencialmente desordenado pode se seguir”, explica a Fitch.
FONTE
Bolsa da Grécia fecha em queda de quase 7% – Mercados no mundo fecham em grande baixa
Anúncio de plebiscito sobre pacote de ajuda financeira derrubou mercado.
Presidente da França convocou reunião para discutir situação da Grécia.
A Bolsa de Atenas encerrou a terça-feira (1º) com queda de 6,92%, derrubada pelo anúncio do primeiro-ministro grego, George Papandreou, de que o governo irá submeter a um referendo popular o acordo concluído na quinta-feira com a Europa para ajudar a Grécia.
O índice Athex dos principais valores da Bolsa de Atenas fechou aos 752,65 pontos, puxado pela queda dos valores bancários.
Na segunda-feira, Papandreou afirmou que o governo da Grécia convocará um referendo sobre o novo pacote de ajuda da União Europeia e do FMI, perguntando aos eleitores se querem adotá-lo ou não.
A medida provocou temores nos mercados em todo o mundo. Na Europa, os principais indicadores tiveram queda de cerca de 5%, anulando boa parte dos ganhos de outubro.
A Bolsa de Frankfurt caiu 5% no fechamento; Paris perdeu 5,38%, Madri recuou 4,19%, enquanto Milão teve queda de 6,80% e Londres perdeu 2,21% As bolsas do Brasil e dos Estados Unidos também reagem negativamente.
Aproximadamente 60% dos gregos enxergam a cúpula dos líderes europeus na semana passada, quando acertaram um novo pacote de ajuda de 130 bilhões de euros, como negativo ou provavelmente negativo, mostrou uma pesquisa divulgada no sábado.
Para se habilitar a receber a ajuda, o parlamento grego aprovou, no último dia 20, um novo pacote com medidas de austeridade que buscam melhorar as precárias contas públicas do país, reduzindo o déficit de 10,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 para 8,5%. A aprovação ocorreu em meio a violentos protestos do lado de fora do parlamento, em Atenas.
Reuniões
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, convocou uma reunião de emergência nesta terça para debater a realização do referendo. O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, também criticou o referendo anunciado: “se for aprovado (o acordo), poderá ser um sinal positivo para as pessoas. Se fracassar (e a iniciativa for rejeitada), será um caos”, indicou.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, emitiram um comunicado conjunto nesta terça-feira (1º) no qual afirmam que acreditam “totalmente que a Grécia irá honrar os compromissos” que assumiu com os líderes europeus na semana passada, quando foi anunciado um plano para conter a crise da dívida na região.
Com informações da EFE, Reuters, France Presse e Agência Estado
Na segunda-feira, Papandreou afirmou que o governo da Grécia convocará um referendo sobre o novo pacote de ajuda da União Europeia e do FMI, perguntando aos eleitores se querem adotá-lo ou não.
A medida provocou temores nos mercados em todo o mundo. Na Europa, os principais indicadores tiveram queda de cerca de 5%, anulando boa parte dos ganhos de outubro.
A Bolsa de Frankfurt caiu 5% no fechamento; Paris perdeu 5,38%, Madri recuou 4,19%, enquanto Milão teve queda de 6,80% e Londres perdeu 2,21% As bolsas do Brasil e dos Estados Unidos também reagem negativamente.
Aproximadamente 60% dos gregos enxergam a cúpula dos líderes europeus na semana passada, quando acertaram um novo pacote de ajuda de 130 bilhões de euros, como negativo ou provavelmente negativo, mostrou uma pesquisa divulgada no sábado.
Para se habilitar a receber a ajuda, o parlamento grego aprovou, no último dia 20, um novo pacote com medidas de austeridade que buscam melhorar as precárias contas públicas do país, reduzindo o déficit de 10,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 para 8,5%. A aprovação ocorreu em meio a violentos protestos do lado de fora do parlamento, em Atenas.
Reuniões
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, convocou uma reunião de emergência nesta terça para debater a realização do referendo. O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, também criticou o referendo anunciado: “se for aprovado (o acordo), poderá ser um sinal positivo para as pessoas. Se fracassar (e a iniciativa for rejeitada), será um caos”, indicou.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, emitiram um comunicado conjunto nesta terça-feira (1º) no qual afirmam que acreditam “totalmente que a Grécia irá honrar os compromissos” que assumiu com os líderes europeus na semana passada, quando foi anunciado um plano para conter a crise da dívida na região.
Com informações da EFE, Reuters, France Presse e Agência Estado
Decisão grega de fazer referendo sobre pacote de ajuda atingiu mercados.
Na abertura do pregão, a bolsa de Atenas caía 6%.
Em defesa da realização da consulta, o dirigente grego insistiu que, em um assunto que determina o futuro do país, o cidadão tem a primeira palavra e os eleitores terão de responder se querem adotar o pacote ou não.
O anúncio de um referendo na Grécia provoca novos temores de divisão na União Europeia (UE) com uma eventual saída de Atenas do bloco, caso seus habitantes rejeitem a solução proposta por Bruxelas. Os bancos seriam as primeiras vítimas.
Aproximadamente 60% dos gregos enxergam a cúpula dos líderes europeus na semana passada, quando acertaram um novo pacote de ajuda de 130 bilhões de euros, como negativo ou provavelmente negativo, mostrou uma pesquisa divulgada no sábado.
O parlamento grego aprovou, no último dia 20, um novo pacote com medidas de austeridade que buscam melhorar as precárias contas públicas do país, reduzindo o déficit de 10,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 para 8,5%. A aprovação, necessária para garantir a liberação de uma nova parcela de ajuda, ocorreu em meio a violentos protestos do lado de fora do parlamento, em Atenas.
CONTINUE LENDO – G1
Extraído do Fim dos Tempos.Net
O povo de todo mundo esta tao acostumado a regimes ditatoriais como o nosso que quamdo um pais resolve consultar o povo sobre uma secisão importante, todos ficam espantados. Os gorilas de terno e gravata que mandam em nosso pais nunca perguntam nada de importante para o povo. A iniciativa do lider da Grecia pode estar cercada de outras intenções isto é indiscutivel. O que hama realmente a atenção é as reações de odio, principalmente dos lideres dos paises desevolvidos. Talves estejam preocupados que os povos de seus paises possam obrar pela primira vez o direito de participar efetivamente das decisões ncionais. Gostaria de parabenizar Daniel Lucas por disponibilizar um exelente conteudo em seu blog, um oasis em um mar de tantas bobagens espalhadas pela internet. Sou Nelio Cordeiro e so falo a verdade.
ResponderExcluirDeveria ser assim todas as vezes sobre diversos temas polêmicos e n~ao termos um bando de vagabundos engravatados representando-nos e fazendo as mais belas cagadas que sempre estamos vendo.
ResponderExcluirÉ isso que assusta a qualquer país desenvolvido, o povo começar a dizer não e dizer não nas urnas. Quem sabe tardiamente o povo esteja acordando do sono profundo.
Um forte abraço