Reino Unido garante que a pressão vai aumentar sobre a Síria
O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, William Hague, garantiu nesta segunda-feira que a comunidade internacional vai aumentar significativamente a pressão sobre o regime de Damasco, depois de o Presidente sírio, Bashar al-Assad, ter afirmado que não vai ceder aos apelos para pôr fim à repressão do movimento de revolta no país. “Vamos todos aumentar a pressão. Discuti isto com o secretário-geral da Liga Árabe ontem e estou confiante que estão dispostos a fazê-lo na próxima reunião, amanhã”, sublinhou o chefe da diplomacia britânica numa entrevista esta manhã na rádio BBC.
“O comportamento do regime de Assad é chocante e inaceitável, e é óbvio que faremos tudo quanto estiver ao nosso alcance para apoiar a democracia na Síria no futuro”, prosseguiu, dando conta da crescente impaciência das potências ocidentais face ao conflito na Síria, que se prolonga há oito meses e com um saldo de mais de 3500 vítimas mortais, segundo estimativas das Nações Unidas. Juntando-se a este intensificar da retórica contra a intransigência do regime de Damasco, o primeiro-ministro turco, Recep Erdogan, frisou já hoje que Assad tem os dias contados: “Virá o dia em que tu também partirás”, afirmou, rodeado de jornalistas à margem do fórum internacional que decorre em Istambul.
Erdogan – que já ameaçou cortes de electricidade à Síria e sugeriu mesmo adopção de sanções futuras – foi veementemente crítico às declarações recentes de Assad, numa entrevista ontem publicada pelo britânico The Sunday Times, onde se afirmou “indubitavelmente” pronto a combater e morrer se tiver que defrontar forças militares estrangeiras na Síria. Mais quatro pessoas terão sido mortas a tiro nesta segunda-feira pelas forças policiais, em raides na província de Homs, no centro do país, foi avançado pelo Observatório sírio dos Direitos Humanos.
Erdogan – que já ameaçou cortes de electricidade à Síria e sugeriu mesmo adopção de sanções futuras – foi veementemente crítico às declarações recentes de Assad, numa entrevista ontem publicada pelo britânico The Sunday Times, onde se afirmou “indubitavelmente” pronto a combater e morrer se tiver que defrontar forças militares estrangeiras na Síria. Mais quatro pessoas terão sido mortas a tiro nesta segunda-feira pelas forças policiais, em raides na província de Homs, no centro do país, foi avançado pelo Observatório sírio dos Direitos Humanos.
Fonte: http://www.publico.pt
e Guerreiro do Apocalípse
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