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25 de julho de 2012

Turquia fecha fronteira com a Síria, mas permite passagem de refugiados

Decisão é anunciada no mesmo dia em que milhares de soldados do governo são deslocados da fronteira para combater em Aleppo

iG São Paulo | - Atualizada às


AP
Imagem de vídeo diz mostrar rebelde durante confronto com forças de segurança em Aleppo (24/07)
A Turquia anunciou nesta quarta-feira o fechamento de sua fronteira com a Síria, afetando o tráfego comercial entre os dois países mas não o fluxo de refugiados, que poderão continuar passando pelos postos de controle para fugir do conflito armado.
A decisão é anunciada no mesmo dia em que tropas do governo sírio foram deslocadas de postos na fronteira com a Turquia para combater rebeldes em Aleppo, a maior cidade do país.
De acordo com o ministro do Comércio e Alfândegas, Hayati Yazici, razões de segurança motivaram o fechamento das 13 passagens oficiais existentes nos 900 quilômetros da fronteira entre os dois países. Na prática, porém, apenas três seguiam abertas ao trânsito comum, segundo a imprensa turca.
A fronteira tem sido palco de vários combates entre rebeldes e forças de segurança da síria. Em meio aos confrontos, vários caminhões turcos que entravam ou saíam da Síria foram destruídos e saqueados.
Segundo autoridades da Turquia, nenhum caminhão turco poderá cruzar a fronteira para a Síria, embora não existam restrições para veículos que sigam o sentido contrário. Com isso, a decisão deve afetar principalmente as importações.
O intenso fluxo de refugiados que fogem do conflito e buscam segurança na Turquia não deve ser afetado, segundo a porta-voz do Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, Sybella Wilkes. “Temos informações de que as pessoas estão cruzando a fronteira, cerca de 300 apenas durante a madrugada”, disse. "O governo turco continua ativamente recepcionando os refugiados e lhes oferecendo proteção.”
Violência em Aleppo
A violência continua principalmente na cidade de Aleppo, a cerca de 60 km da Turquia, para onde milhares de soldados que estavam na fronteira foram enviados na madrugada desta quarta-feira.
Moradores da cidade disseram que helicópteros passaram o dia sobrevoando e disparando mísseis. "Ouvi pelo menos 20 foguetes serem disparados, acho que de helicópteros, e também muitos disparos de metralhadoras", disse por telefone um morador dos arredores, que se identificou como Omar. "Quase todo mundo fugiu em pânico, até a minha família. Fiquei para tentar conter os saqueadores, pois ouvimos que eles vêm com frequência depois que uma área é bombardeada."

Moradores também disseram ter visto aviões sobrevoando a região, mas houve relatos contraditórios sobre se eles teriam disparado. Outros combates foram registrados em Homs, Hama, Deir el-Zour, Daraa e Idlib.
Cerca de metade dos 350 funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) que integram a missão observadora na Síria deixaram o país, segundo Ahmad Fawzi, porta-voz do enviado especial da ONU, Kofi Annan.
"Não posso dar números exatos, mas trata-se aproximadamente de metade dos observadores", disse Fawzi, que acrescentou que a medida foi tomada para "reconfigurar os objetivos da missão e se concentrar mais em aspectos políticos do que em aspectos militares".
Deserções
Também nesta quarta-feira, o grupo opositor Conselho Nacional Sírio disse que o embaixador da Síria nos Emirados Árabes Unidos, Abdelatif al-Dabbah, abandonou o posto e partiu para o Catar, tornando-se o terceiro diplomata do país a unir-se à oposição ao presidente Bashar al-Assad desde o início da revolta, em março do ano passado.
O Conselho também afirmou que a embaixadora do país no Chipre, Lamia al-Hariri, desertou e se uniu a revolta. Autoridades do Chipre confirmaram que Lamia não está no país, mas não souberam informar se houve deserção.
Na terça-feira, o general Manaf Tlas, que desertou recentemente das forças sírias, fez suas primeiras declarações públicas, exibidas pela TV al Arabiya.
"Me dirijo a vocês como um dos filhos do Exército Árabe da Síria que rejeita o comportamento criminoso deste regime corrupto", disse Tlas, que está na França. "As honradas pessoas que estão nas forças militares não aceitariam esse crime."
Tlas é membro da maioria sunita, e sua deserção foi vista como um sinal de que a elite desse ramo islâmico abandonou definitivamente Assad, membro da seita minoritária alauíta.
Com AP, Reuters e AFP

Um comentário:

  1. No caso da crise Síria desde o começo eu já havia percebido que isso não iria acabar bem, a coisa agora vai desenrolar para um desfecho muito grave é questão de tempo agora....

    Mas tirando um pouco do foco da Síria mas pelo mundo das notícias eu tenho reparado algo estranho acontecendo no Brasil.

    Em vários setores só tem aumentado as greves, as crises neste país estão abafadas e controladas eu fico pensando como vai ser depois que a crise séria "estourar" lá fora? Eu to preocupado porque aqui onde vivo a violência ta terrível, imagine então quando a coisa ferver lá fora? Não estou com medo, mas fico preocupado.

    Já imagino, este país que já é tão violento triplicar os casos de violência, crimes e mortes, se em meio a tranquilidade que ainda temos (por mais que temos problemas a coisa ainda ta tranquila aqui) já está difícil, imagine como será quando o bicho pegar lá fora, pois o Brasil não será atingido diretamente por esta guerra mas as consequências serão muito graves, já imagino o caos nas grandes cidades brasileiras, aqui no meu bairro que não é favela tem tiroteio quase todo dia aqui na minha rua inclusive, por isso que de uns dias pra cá tenho pensado muito de como ficará o Brasil no meio de tudo isso, pois ainda temos "tranquilidade" as coisas ainda "estão boas".

    A tendencia é quando as bombas explodirem lá fora o povo se desesperar aqui e a economia mundial cair, comercio mundial parar, empresas fecharem as portas demitirem funcionários, os preços dos alimentos e combustíveis só aumentando e dai vem as revoluções, o caos social, fome e etc, vai virar um caos da p*** este país.

    Mas bem torcer pra que nada aconteça nessas olimpíadas, nem depois e que se consiga parar esta guerra, (acho difícil mas não impossível), se não tiver como parar, o jeito é se preparar como poder e ficar atento.

    Daniel e quem quiser também deem uma olhada neste artigo interessante que achei sobre as olimpíadas, tem uns fatos curiosos e perturbadores.

    https://sites.google.com/site/oprofetamundial2/o-proximo-atentado-terrorista

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