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27 de agosto de 2012

Grecoreação: A esperança é a última que morre.

Gregos estão angustiados com crise, mas não perdem esperança

As medidas de austeridade exigidas pela UE e pelo FMI ameaçam estrangular uma economia já à beira da falência, mas há esperança de que o pesadelo um dia acabará

Yannis Chryssoverghis, da
Louisa Gouliamaki/AFP
Trabalhadores carregam uma bandeira da Grécia em um novo protesto contra o desemprego nesta sexta-feira em frente ao Parlamento, em Atenas
Trabalhadores carregam uma bandeira da Grécia em um novo protesto contra o desemprego: alguns gregos não confiam nos políticos e dizem que precisam mudar a situação por si próprios

Atenas - Frustrados pelas promessas não cumpridas de seus políticos, os gregos andam angustiados com o aumento da pobreza e com um futuro a cada dia mais incerto, mas também tentam manter viva a esperança de que o pesadelo acabará um dia.
A situação social não para de piorar. Nada menos que 25% da população estão ameaçados pela pobreza, segundo um relatório do Banco da Grécia, e o aumento diário dos sem-teto é notável, embora não haja dados confiáveis disponíveis sobre seu número.
Há um mês e meio a equipe econômica do primeiro-ministro, Antonis Samaras, tenta conciliar as exigências dos credores externos da Grécia com as promessas eleitorais dos partidos da coalizão de governo.
As severas medidas de austeridade exigidas pela União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) ameaçam estrangular totalmente uma economia já à beira da falência, razão pela qual Samaras pediu mais tempo para cumprir o compromisso de economizar, diante do temor de rupturas internas.
O desemprego chegou a 23,1%, e é alarmante entre os jovens. Dos cidadãos ativos com menos de 24 anos, 54,5% estão desempregados, e, entre 25 e 34 anos, 31,6% estão nessa situação, segundo os dados da Agência Nacional de Estatísticas.
Desde março, o número de desempregados e aposentados vem superando o dos cidadãos empregados.
"Quase todos os jovens de nossa família estão sem emprego", relatou à Agência Efe Jarálabos, um funcionário público aposentado de 61 anos. "Dois sobrinhos meus, que trabalhavam na construção, pensam em ir para os países do Golfo Pérsico por alguns anos, até que as coisas melhorem", conta.
"Os postos de trabalho são raros e os poucos que existem pagam muito mal", comentou por sua vez Sofia, de 23 anos.
Ela tem sorte. Trabalha em um supermercado em regime parcial: 20 horas por semana, por 360 euros mensais brutos.
Entre as medidas de economia adotadas em fevereiro para conseguir o sinal verde para o segundo resgate da Grécia, o salário mínimo foi reduzido em 22%, para 585 euros mensais brutos, e para 500 euros para os jovens com menos de 25 anos.
http://exame.abril.com.br

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