Calote grego vai derrubar também Portugal, Irlanda, Espanha, Itália...
A iminência de uma moratória na Grécia vai provocar uma reação em cadeia agravando a crise nos países endividados da zona do euro.
A situação de falência da economia grega pode ser a gota d’água que falta para fazer transbordar a falência generalizada na zona do euro. A situação da economia grega é extremamente delicada.
O País está à beira da falência. Segundo dados oficiais os cofres públicos gregos podem arcar com salários e pensões dos funcionários públicos somente até o mês de outubro. Isto levaria inevitavelmente o País ao calote da dívida pública e provocaria um efeito dominó em todas as economias europeias endividadas.
O governo grego espera que o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o BCE (Banco Central Europeu) liberem o novo empréstimo de 160 bilhões de dólares para cobrir o rombo. Este novo pacote de ajuda foi aprovado em 21 de julho, mas há exigências destes órgãos para que a Grécia possa receber o empréstimo. O governo precisa cortar nada menos que 78 bilhões de euros de gastos públicos e arrecadação com privatizações para ter a garantia da bolada.
O governo também exigiu que 151 empresas que tenham participação estatal reduzam em 10% o número de trabalhadores. Entre as empresas afetadas estão a do setor ferroviário, rádio e a televisão estatal, a agência de notícias "ANA" e a empresa de gás, resultando em pelo menos 20 mil demissões.
Como medida de contenção de gastos, o ministro das Finanças da Grécia, Vangelis Venizelos, anunciou nesta semana a criação de um imposto extraordinário que vai incidir sobre os imóveis e gerar uma renda adicional de 4 bilhões de euros nos próximos dois anos. Cortes em salários de governantes regionais e prefeitos também serão feitos como uma resposta à enorme oposição dos trabalhadores gregos a estas medidas que vem sendo tomadas pelo governo socialista. O Congresso grego já está preparando a redução de gastos para o orçamento federal do próximo ano.
Saída do euro?
Diante deste enorme risco de contágio da economia grega para toda a zona do euro, a Alemanha e a França já cogitam a saída da Grécia da União Europeia. O receio imediato é a capacidade da falência grega “contaminar” de maneira definitiva economias importantes como a italiana que já está bastante endividada e colocando em prática um plano de austeridade de 47 bilhões de euros. O reflexo da dívida grega pode ser sentido nos efeitos causados nas bolsas de valores com a desvalorização das principais bolsas europeias. As ações dos bancos franceses, por exemplo, chegaram a desvalorizar mais de 10%. As estimativas apontam que as instituições bancárias da França podem perder até 40 bilhões de dólares com a economia grega já que investiram nos títulos das dívidas do País. Todos os países da zona do euro, em menor ou maior grau, possuem dinheiro investido nestes títulos gregos e vão perder bilhões com o calote do País.
Não foram só os bancos europeus que perderam, mas as bolsas reagiram mal em todo o mundo, sinal claro de que a falência grega vai afetar a economia global.
O que há de errado com a Grécia?
O que chama a atenção em relação à falência da economia grega é o fato de que mesmo com a aplicação sucessiva dos chamados planos de “austeridade” e medidas de cortes aprovadas a situação continua a se agravar cada vez mais.
Aparentemente seria simples aprovar os pacotes, apertar o cinto e manter uma certa estabilidade financeira ou pelo menos pagar as dívidas. Mas a realidade que está sendo escondida pela imprensa burguesa é a enorme oposição popular que já realizou mais de cinco greves gerais e tem provocado protestos diários em todo o País.
Somente na última terça-feira, dia 13, os taxistas realizaram mais um protesto pela liberalização do setor, que poderia afetar 27 mil motoristas. Mais de seis mil motoristas cortaram os acessos ao centro de Atenas e se concentraram em frente ao Parlamento.
Os funcionários dos ministérios da Fazenda e de Alfândegas, afetados pelos cortes de empregos públicos também se manifestaram em frente ao Parlamento.
Já para esta quarta-feira, dia 14, os trabalhadores do setor privado convocaram um protesto contra os cortes.
É esta mobilização popular que está inviabilizando que o governo grego colocar em prática as medidas exigidas pelos banqueiros europeus e o imperialismo mundial.
Fonte: PCO
Site THE EUROPEAN UNION TIMES (Jornal de Circulação Européia) faz declarações bombásticas...
ResponderExcluirEUA usaram 15 toneladas de explosivos plásticos PVV-5A vendidos pela Rússia para detonar as torres gêmeas. E ainda...
dia 27 de setembro deste ano Obama irá se refugiar no Bunker do aeroporto de Denver.
Fonte:
http://www.eutimes.net/2011/09/obama-ordered-to-denver-bunker-by-us-military/comment-page-1/
É são as verdades vindo a tona caro amigo.
ResponderExcluirMuitas coisas ainda não estamos sabendo sobre aquele fatídico dia 11.
Abraços