Bom dia leitores!
Volto mais tarde com mais postagens.
Porém o que me intriga é saber onde foi parar aquela recente ajuda bilionária e todo o estardalhaço sobre a situação financeira da Grécia? Agora vir um ministro grego, dizer entre outras palavras que o país a partir de outubro não ter dinheiro. É brincadeira pessoal.
Grécia diz ter capital para honrar seus compromissos até outubro.
A Grécia tem capital para se financiar até o mês que vem, disse o vice-ministro de Finanças grego nesta segunda-feira, destacando a necessidade do país em receber a próxima parcela de empréstimos da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O buraco no Orçamento entre janeiro e agosto cresceu para 18,101 bilhões de euros, ante 14,813 bilhões no mesmo período do ano passado. Mas o rombo foi menor que a meta revisada de 18,974 bilhões de euros para os primeiros oito meses do ano, segundo o Ministério.
Entenda
No auge da crise de crédito, que se agravou em 2008, a saúde financeira dos bancos no mundo inteiro foi colocada à prova. Os problemas em operações de financiamento imobiliário nos Estados Unidos geraram bilhões em perdas e o sistema bancário não encontrou mais onde emprestar dinheiro. Para diminuir os efeitos da recessão, os países aumentaram os gastos públicos, ampliando as dívidas além dos tetos nacionais. Mas o estímulo não foi suficiente para elevar os Produtos Internos Brutos (PIB) a ponto de garantir o pagamento das contas.
Um fundo de ajuda foi criado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Central Europeu (BCE), com influência da Alemanha, país da região com maior solidez econômica. Contudo, para ter acesso aos pacotes de resgates, as nações precisam se adaptar a rígidas condições impostas pelo FMI. A Grécia foi a primeira a aceitar e viu manifestações contra os cortes de empregos públicos, programas sociais e aumentos de impostos.
Os Estados Unidos atingiram o limite legal de endividamento público – de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões) – no último dia 16 de maio. Na ocasião, o Tesouro usou ajustes de contabilidade, assim como receitas fiscais mais altas que o previsto, para seguir operando normalmente. O governo, então, passou por um longo período de negociações para elevar o teto. O acordo veio só perto do final do prazo (2 de agosto) para evitar uma moratória e prevê um corte de gastos na ordem de US$ 2,4 trilhões (R$ 3,7 trilhões). Mesmo assim, a agência Standard & Poor’s retirou a nota máxima (AAA) da dívida americana.
Fim dos Tempos.Net
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