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A crise da dívida na Eurozona deixa a Europa em perigo, afirmou nesta quarta-feira Jacek Rostowski, ministro da Economia da Polônia, país que tem a presidência semestral da União Europeia (UE), em um discurso no Parlamento Europeu em Estrasburgo.
“Se a zona do euro rachar, a UE não será capaz de sobreviver, com todas as consequências que nós podemos imaginar”, disse.
“A crise atual, se continuar de maneira tão imprevisível, terá consequências enormes. Se prosseguir durante um ano, ou dois, teremos que enfrentar uma taxa de desemprego que dobrará em alguns países, incluindo os mais ricos”, alertou Rostowski.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, destacou que o continente enfrenta a crise mais grave dos últimos anos.
“Estamos enfrentando a crise mais grave de nossa geração. É uma luta pelo futuro da Europa, a integração da União Europeia”, disse.
Barroso estimulou os países da Eurozona a executar o mais rápido possível as medidas aprovadas em 21 de julho para repassar uma ajuda a Grécia de 160 bilhões de euros, que permitiria a Atenas cumprir os compromissos com seus principais credores.
"O COLAPSO DA EUROZONA É QUASE CERTO"
ResponderExcluir"A menos que haja uma mudança dramática e simultânea na política da Itália, da Alemanha e do Banco Central Europeu, o colapso da eurozona é quase certo. Nem a Itália, nem a Espanha, Portugal, Irlanda ou Grécia serão capazes de manter a sua condição de membros da eurozona e manter a sustentabilidade da sua dívida soberana com os spreads actuais da taxa de juro. Alguma coisa terá de ceder". Quem afirma isto é um editor do Finantial Times, Wolfgang Munchau. O seu artigo pode ser lido em Eurointelligence .
Face a isto, cabe perguntar para onde nos leva a subserviência do governo PSD/CDS aos ditames da troika FMI/UE/BCE. O desligamento de Portugal da eurozona é inevitável e os sacrifícios agora impostos aos portugueses são inúteis. No fim do programa da troika Portugal estará numa situação económica pior do que agora. Não há luz no fundo deste túnel.