Até amanhã pessoal.
Miriam Leitão: Com piora da crise na Europa, como será 2012?
Posted: 15 Dec 2011 05:25 AM PST
Conversei com empresários brasileiros para saber o que estão pensando para 2012. Eles trabalham com dois cenários: um de estresse, com um evento causando uma ruptura, como a quebra de um país, de um banco; ou um cenário de Europa fraca, que caminha lentamente para superar seus problemas, mas num ambiente recessivo.
O grande comprador do setor de papel e celulose do Brasil, por exemplo, é a Europa. Carlos Fadigas, da Braskem, da área petroquímica, diz que o pior não é exatamente a crise do euro, mas seu efeito indireto: o ambiente recessivo no mundo faz com que as empresas tenham excesso de produção e despejem seus estoques em países a preços muito baixos.
Já a Petrobras chega ao fim de 2011 sem ter cumprido seu programa de investimento e com um cenário confuso para 2012.
A produção de álcool deve ficar estagnada, não há previsão de alta para o ano que vem, e o Brasil pode continuar tendo que importar álcool. Este ano, comprou de fora gasolina a um preço mais caro do que vendeu no mercado interno.
A Vale teve aumento grande das receitas pela alta do preço do minério de ferro, mas agora ele está caindo; a China quer preços cada vez menores.
Para qualquer área que se olhe, fica a pergunta: afinal de contas, como será 2012? Será muito ruim ou um ano difícil no começo, mas que se recupera depois?
Outro problema que leva incertezas para as empresas é o aumento da dificuldade para captar recursos no exterior.
Essa travessia para 2012 acontece num ambiente difícil, nesse momento, as empresas olham para a frente e fazem seus projetos de investimentos. Não sabem se haverá dinheiro, crescimento, evento de estresse ou não, porque a situação da Europa está muito mal parada.
O grande comprador do setor de papel e celulose do Brasil, por exemplo, é a Europa. Carlos Fadigas, da Braskem, da área petroquímica, diz que o pior não é exatamente a crise do euro, mas seu efeito indireto: o ambiente recessivo no mundo faz com que as empresas tenham excesso de produção e despejem seus estoques em países a preços muito baixos.
Já a Petrobras chega ao fim de 2011 sem ter cumprido seu programa de investimento e com um cenário confuso para 2012.
A produção de álcool deve ficar estagnada, não há previsão de alta para o ano que vem, e o Brasil pode continuar tendo que importar álcool. Este ano, comprou de fora gasolina a um preço mais caro do que vendeu no mercado interno.
A Vale teve aumento grande das receitas pela alta do preço do minério de ferro, mas agora ele está caindo; a China quer preços cada vez menores.
Para qualquer área que se olhe, fica a pergunta: afinal de contas, como será 2012? Será muito ruim ou um ano difícil no começo, mas que se recupera depois?
Outro problema que leva incertezas para as empresas é o aumento da dificuldade para captar recursos no exterior.
Essa travessia para 2012 acontece num ambiente difícil, nesse momento, as empresas olham para a frente e fazem seus projetos de investimentos. Não sabem se haverá dinheiro, crescimento, evento de estresse ou não, porque a situação da Europa está muito mal parada.
É meu amigo Daniel, a coisa tá ficando preta...
ResponderExcluirA pergunta que fica no ar é e agora o que fazer se a Depressão chegar aqui,,,