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23 de janeiro de 2012

O embargo da UE: foi tiro no pé?



23.01.2012, 22:51

Foto: EPA
A União Europeia, juntamente com os EUA, está disposta a iniciar um embargo à importação do petróleo iraniano. A medida punitiva deverá impôr a república islâmica a mudar a sua política atômica. No entanto, como é sabido, a coação é uma faca de dois gumes. Será que os líderes dos países europeus consideraram todas as consequências economicas possíveis deste embargo? Continua o tema o nosso colunista Serguei Guk.
O déficit, causado pelo embargo ao petróleo iraniano, deverá ser fácilmente contornado pela EU. Há vários candidatos para o fornecimento do petróleo para a Europa, entre eles está a Árabia Saudita. No entanto, entre os pontos negativos desta negociação está o aumento dos preços, o que afetará os consumidores, principalmente os motoristas. Além disso, há mais alguns momentos negativos, sobre os quais falará o chefe do departamento da integração política da UE, Nikolai Kaveshnikov.
– A questão é difícil, principalmente para alguns países como, por exemplo, a Itália e a Grécia. Não é por acaso que o assunto quanto ao embargo ao petróleo tem sido discutido por muito tempo. As consequencias a curto prazo será, sem dúvidas, o aumento do custo do petróleo. Acho que não irá haver um crescimento acentuado dos preços. Poderá haver um crescimento volátil dos preços, é uma coisa desagradavel, mas nada crítico. Para o Irã esta situação também não é crítica, pois ele também tem outros vários compradores do seu petróleo.
Isso quer dizer que as sanções europeias não irão afetar o Irã? A opinião é do principal estratégista da Empresa de Consultoria Broker Credit Servie, Maksim Shein.
– Um dos momentos principais será a duração deste embrago. Se este durar um ou dois meses, então ele não irá influênciar os preços sobre o petróleo. Já, se ele for imposto por um tempo maior, então poderá ocorrer um aumento de 10 à 20 dolares no preço do barril. O comércio do petróleo é permanente, independentemente de qualquer tipo de embargo. As empresas europeias e americanas podem não comprar o petróleo iraniano diretamente, no entanto elas podem fazer isso por meio de terceiras partes. Além disso, eles precisam entender que o Irã tem também um grande poder na àrea de gás natural.
O objetivo do Ocidente é fazer Teerã forçar a apertar os seus cintos e, deste modo, cancelar o financiamento do seu projeto nuclear. Esta na cara que este é o método onde o porrete economico é usado para resolver os problemas internacionais. Os países mais afetados, no entanto, serão a Itália, a Espanha e a Grécia. Principalmente a última, pois os iranianos forneciam petróleo sob empréstimo. E se os novos fornecederos pedirem o pagamento imediato, quem então irá pagar pelo petróleo destes países? A União Europeia?
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