Irã afirma ser autossuficiênte em mísseis e no setor de defesa.
Teerã, 11 out (EFE).- O ministro da Defesa do Irã, general Ahmad Vahidi, afirmou nesta sexta-feira que seu país é totalmente autossuficiente em matéria de mísseis e em todos os campos defensivos.
Em declarações à agência oficial iraniana "Irna", Vahidi disse que "os sistemas de defesa iranianos de fabricação nacional alcançam os níveis mais avançados".
Desde a guerra contra o Iraque (1980-1988), e por causa das sanções militares e econômicas por parte da Organização das nações Unidas, dos Estados Unidos e da União Europeia, o Irã desenvolveu sua própria indústria militar e armamentista, em algumas ocasiões com ajuda de outros países, entre eles Rússia e China, segundo fontes diplomáticas em Teerã.
As declarações de Vahidi acontecem em um momento de grande tensão entre o Irã, os Estados Unidos e Israel, com algumas ameaças de ataque a instalações nucleares iranianas, por causa da suposta intenção do país de fabricar bombas atômicas.
A tensão aumentou a partir de terça-feira, quando a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) divulgou em relatório que o Irã desenvolveu tecnologia necessária para fabricar armas nucleares, embora reconheça que não há provas de que tenham decidido fazer bombas atômicas.
O próprio presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, negou a intenção de fabricar armas atômicas e afirmou que o relatório está baseado em dados falsos dos Estados Unidos, mas admitiu que não retrocederia em seu programa nuclear, que teria fins civis.
O Irã insistiu que se sentir ameaças, fechará o Estreito de Ormuz, entrada do Golfo Pérsico por onde passa 40% do petróleo que o mundo consome, o que poderia causar uma catástrofe internacional de consequências imprevisíveis.
Nos últimos meses, os militares iranianos realizaram numerosas declarações sobre o desenvolvimento de material defensivo e equipamento militar, desde navios, aeronaves e veículos de uso militar, até mísseis e radares de alta tecnologia de fabricação nacional.
Os militares iranianos asseguraram que dispõem de 50 tipos de mísseis de fabricação própria, alguns com alcance de até 2 mil quilômetros, e destacaram que Israel e as bases e navios dos EUA na área do Golfo Pérsico estão a seu alcance.
Instituições internacionais de estudos militares destacaram que os foguetes utilizados no programa espacial iraniano também podem ter uso militar, como mísseis balísticos de longo alcance.
Neste mesmo ano, a Armada iraniana colocou em serviço a fragata "Jamaran", uma nova embarcação de mísseis de fabricação nacional que é o mais moderno da frota do país.
Além disso, o país dispõe de centenas de lanchas de ataque ligeiras, que poderiam atirar em massa contra navios inimigos em caso de um eventual ataque naval, afirmam fontes diplomáticas.
Em declarações à agência oficial iraniana "Irna", Vahidi disse que "os sistemas de defesa iranianos de fabricação nacional alcançam os níveis mais avançados".
Desde a guerra contra o Iraque (1980-1988), e por causa das sanções militares e econômicas por parte da Organização das nações Unidas, dos Estados Unidos e da União Europeia, o Irã desenvolveu sua própria indústria militar e armamentista, em algumas ocasiões com ajuda de outros países, entre eles Rússia e China, segundo fontes diplomáticas em Teerã.
As declarações de Vahidi acontecem em um momento de grande tensão entre o Irã, os Estados Unidos e Israel, com algumas ameaças de ataque a instalações nucleares iranianas, por causa da suposta intenção do país de fabricar bombas atômicas.
A tensão aumentou a partir de terça-feira, quando a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) divulgou em relatório que o Irã desenvolveu tecnologia necessária para fabricar armas nucleares, embora reconheça que não há provas de que tenham decidido fazer bombas atômicas.
O próprio presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, negou a intenção de fabricar armas atômicas e afirmou que o relatório está baseado em dados falsos dos Estados Unidos, mas admitiu que não retrocederia em seu programa nuclear, que teria fins civis.
O Irã insistiu que se sentir ameaças, fechará o Estreito de Ormuz, entrada do Golfo Pérsico por onde passa 40% do petróleo que o mundo consome, o que poderia causar uma catástrofe internacional de consequências imprevisíveis.
Nos últimos meses, os militares iranianos realizaram numerosas declarações sobre o desenvolvimento de material defensivo e equipamento militar, desde navios, aeronaves e veículos de uso militar, até mísseis e radares de alta tecnologia de fabricação nacional.
Os militares iranianos asseguraram que dispõem de 50 tipos de mísseis de fabricação própria, alguns com alcance de até 2 mil quilômetros, e destacaram que Israel e as bases e navios dos EUA na área do Golfo Pérsico estão a seu alcance.
Instituições internacionais de estudos militares destacaram que os foguetes utilizados no programa espacial iraniano também podem ter uso militar, como mísseis balísticos de longo alcance.
Neste mesmo ano, a Armada iraniana colocou em serviço a fragata "Jamaran", uma nova embarcação de mísseis de fabricação nacional que é o mais moderno da frota do país.
Além disso, o país dispõe de centenas de lanchas de ataque ligeiras, que poderiam atirar em massa contra navios inimigos em caso de um eventual ataque naval, afirmam fontes diplomáticas.
Fonte: EFE e Agência BOL de Notícias
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