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24 de fevereiro de 2012

Efeito dominó arrastará a maioria dos países da Zona do Euro



Mary Stassinákis, no Monitor Mercantil
Apesar da definitiva solução das condições do segundo acordo de salvação da Grécia ter sido costurada e aprovada, analistas e economistas internacionais examinam obrigatoriamente cada vez piores cenários para a Grécia.
"Se a Grécia sair do euro, a moeda comum européia perderá 10% contra o dólar, enquanto a volatilidade nas ações européias aumentará em cerca de 25%", de acordo com agência de gerenciamento de risco SunGard APT. "Portugal não deverá retardar-se e acompanhar a Grécia, e sua saída desvalorizará ainda mais o euro e, naturalmente, as bolsas européias de valores", opina Laurence Wormald, diretor do Setor de Pesquisas da agência.
Wormald declarou ainda que, "embora os mercados viveram uma pequena corrida, os fundamentos não foram modificados e as possibilidades são, ainda, orientadas pela política. Muitos dos riscos da saída da Grécia do euro já têm sido precificados pelos mercados, mas não todos".
Enquanto os empoados políticos da Zona do Euro têm incessantemente declarado que desejam conservar a Grécia na Zona do Euro, após o lance de xeque-mate do Banco Central Europeu (BCE) para apoiar o sistema bancário por intermédio de empréstimos baratos com prazo de três anos, vários analistas acreditam que "a saída da Grécia da Zona do Euro será menos séria agora do que antes do lance de xeque-mate do BCE".
Erik Nielsen, economista-chefe do Unicredit, considera que "enquanto o BCE ocupar-se dinamicamente da situação da Zona do Euro, estes problemas de dívida não resultarão em explosão nos mercados. Se a Grécia permanecer na Zona do Euro, o restante do setor público da Europa deverá, também, realizar uma reestruturação de dívida. Porque o nível de dívida na Europa é ainda muito alto".
Tiro longe do alvo
Outras mais diferenças entre a Alemanha - a qual coordena pelo lado da Zona do Euro as negociações - e a Grécia surgiram na semana passada, e como destaca Nielsen, "não existe uma opinião alemã ou uma opinião grega. E isto tem afetado a urdidura social da Grécia e a situação não é favorável no que diz respeito o front específico".
Um dos temas básicos que provocaram problemas sociais na Grécia são os necessários cortes nos gastos públicos e nas aposentadorias e pensões. "Se a Zona do Euro comete erros com relação aos desempenhos de suas exigências, podemos recusar o critério de 2009", estima Geoffrey Yu, analista-estratégico do Mercado de Câmbio do UBS. "Não existe quase nenhum plano para o crescimento neste momento na Grécia e, assim, matematicamente, haverá novo tiro fora do alvo e queda mais profunda em futuro próximo".
Certos economistas sustentam que "a frugalidade que tem sido programada e imposta à Grécia não proporciona o indispensável crescimento para ser reduzida em nível viável". Mas Yu considera que devemos todos "reconhecer que até agora este 120% do Produto Interno Bruto (PIB) para a dívida da Grécis em 2020 é, simplesmente, algo que o Fundo Monetário Internacional (FMI) avaliou dormindo, enquanto, por ocasião da eclosão da crise, diariamente mencionava-se a necessidade de um Plano Marshall para a Grécia, mas aquilo temos visto até hoje é qualquer coisa menos isto".
Novo Lehman Brothers
John Taylor, diretor de Investimentos da FX Concepts, em nota enviada aos clientes institucionais da empresa, afirma que "o mercado não tem sido conscientizado, ainda, das consequências que terá uma eventual derrocada da Grécia. A Zona do Euro será mortalmente ferida e o mundo sofrerá uma queda seríssima, tão profunda quanto aquela de 2008".
"Os bancos europeus perderão grande parcela de sua base de capital e muitos irão à falência. A exemplo do que aconteceu com o Lehman Brothers, os governos tentarão salvar os bancos e os portadores de debêntures dos bancos, sendo garantidos ou não, o apetite de investir em bônus estatais da Zona do Euro terá desaparecido por completo", diz Taylor.
"A frugalidade que atingirá, rapidamente, a maioria dos países europeus será muito mais forte do que aquela que já está sendo aplicada à Grécia, fatos que resultarão na queda profunda da Europa, que entrará nos livros dos recordes", conclui o diretor da FX Concepts.
Via Outro Lado da Notícia.

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