Pyongyang condena Cúpula de Segurança Nuclear em Seul

Seul, 22 fev (EFE).- A Coreia do Norte condenou duramente nesta quarta-feira a Cúpula de Segurança Nuclear que será realizada no final de março em Seul, um evento que definiu como um "crime imperdoável" e uma "grave provocação" contra o país comunista. O regime de Pyongyang considera que o encontro, que reunirá chefes de Estado e do governo de cerca de 50 países, é "uma farsa infantil", segundo a agência estatal norte-coreana "KCNA". "Nunca perdoaremos esta confabulação nuclear programada para causar danos à Coreia do Norte", indicou a "KCNA", que ameaçou "reduzir decididamente" o "clã nuclear dos arruaceiros e sabotadores da paz". No entanto, a agência não especificou se a Coreia do Norte planeja tomar algum tipo de medidas antes ou durante a Cúpula de Segurança Nuclear, que acontecerá nos dias 26 e 27 de março em Seul. As autoridades norte-coreanas criticaram que a Coreia do Sul, "uma base nuclear avançada dos Estados Unidos", segundo a "KCNA", seja anfitriã de um evento que "está orientado a reforçar a coalizão de países com armas atômicas contra a Coreia do Norte". Seul sediará a segunda Cúpula de Segurança Nuclear - que deverá contar com a participação do presidente americano, Barack Obama, entre outros líderes -, um encontro que irá dispor de um alto desdobramento de segurança que mobilizará 40 mil policiais e um número indeterminado de soldados do Exército. A declaração de Pyongyang contra da cúpula nuclear foi feita um dia antes do encontro entre representantes da Coreia do Norte e dos EUA nesta quinta em Pequim, com o fim de retomar seu diálogo sobre a desnuclearização do país comunista, interrompida pela morte de Kim Jong-il em dezembro. EFE aaf/mm