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24 de fevereiro de 2012

Irã aumenta enriquecimento de urânio abaixo da terra, diz agência

Segundo relatório da AIEA, Irã dispõe de 110 kg de urânio enriquecido a 20%, metade da quantia necessária para bomba atômica

iG São Paulo | 24/02/2012 16:13

Contrariando as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, o Irã está acelerando o ritmo de produção de urânio enriquecido também na polêmica planta subterrânea de Fordo, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Foto: AP
Iranianos protestam contra a Agência Internacional de Energia Atômica e Israel, no Aeroporto Imã Khomeini, perto de Teerã (29/1)
Em seu mais recente relatório sobre o programa nuclear da República Islâmica, divulgado nesta sexta-feira em Viena, os inspetores da AIEA precisam que o Irã já dispõe de 110 kg de urânio enriquecido a 20%, o que significa a metade da quantia necessária para fabricar uma bomba nuclear.
Ainda no documetno, a AIEA também notificou o fracasso de sua missão em Teerã nesta semana para tentar obter uma resposta do Irã às acusações de que estaria buscando desenvolver armas nucleares.
Na quarta-feira, a agência nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que fracassaram as negociações com o Irã, após a visita de uma missão do órgão a Teerã.
Uma equipe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) esperava inspecionar uma instalação em Parchin, a sudeste de Teerã, onde a agência acredita haver uma câmera de contenção para testar explosivos, sugerindo um possível desenvolvimento de armas. O Irã, que afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos, impediu que a visita acontecesse.
O revés nas negociações entre a agência e o governo iraniano fez com que aumentassem as preocupações de que a tensão entre o Irã e o Ocidente culmine em um conflito, o que provocou alta no preço do petróleo.
"A Agência continua a ter sérias preocupações relacionadas à dimensão militar do programa nuclear do Irã", disse o órgão com sede em Viena em seu mais recente relatório trimestral sobre as atividades nucleares do Irã.
Sanções
O Irã enfrenta diversas sanções internacionais por sua recusa em abrir mão do programa nuclear, e cidadãos comuns já enfrentam dificuldades por causa da disparada dos preços e da desvalorização da moeda local, em consequência do isolamento internacional.
Além disso, vários cientistas nucleares iranianos foram mortos nos últimos dois anos em atentados que Teerã atribuiu ao seu arqui-inimigo Israel.
Em resposta a isso, a República Islâmica tem feito declarações reafirmando seu direito à autodefesa e ameaçando bloquear o Estreito de Ormuz, entrada do golfo Pérsico, que é parte de uma rota marítima crucial para o comércio internacional de petróleo.
*Com EFE e Reuters

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