O mercado está num sobe e desce que dá medo, ninguém está mais agindo com lucidez nos mercados financeiros e mais uma vêz me lembrou os comentários de Lindsey Williams, de que existem grupos de reação anti-colapso que operam nestas bolsas.O objetivo é este, tentar minorar os efeitos negativos das perdas que observamos, porém estes grupos agirão até o momento que acharem necessário, depois a vaca vai pro brejo.
Parece que vozes de nosso governo, começam a acordar para a vida no que concerne a situação do Brasil perante esta sitação de crise financeira global. A presente Dilma ao mesmo tempo que pede a continuidade do consumo, diz que o Brasil não pode se sentir uma ilha e tem que se precaver.
Até que enfim, uma vela no fim do túnel e se bem começarmos a mudar a maneira como é o atual sistema, fazendo os ajustes necessários, desde que não onerem a população e valorando o poder de compra dos mesmos, sem que recorramos ao crédito fácil, criando empregos justos e trazendo todas melhorias estruturais ,limpando esta erva daninha chamada corrupção, dando maior transparência as ações governamentais e por último cortando gastos com o que é supérfluo, que não trarão benefícios ao país, uma verdadeira reforma estrutural em todos os sentidos,aí sim nosso país poderá começar a dar um banho de bons exemplos perante o mundo.
Mas se continuarmos com todos estes desmandos que aí estão, achando de forma arrogante que nada nos atinge e que estamos bem e obrigado e que podemos dar aulas de como lidar com crises sistêmicas,se nem as lições de casa ainda não demos conta, fica impossível levar este país a sério.
E abaixo acompanhem a dança do maluco endiabrado das bolsas.
Mercado continua em clima de volatilidade, após tombo da Segunda-Feira
Foto: Getty Images
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Pedestres caminham diante da Bolsa de Valores de Nova York na última segunda-feira: Rebaixamento dos EUA derrubou mercados
Os mercados acionários operam hoje refazendo contas e à espera da reação do Federal Reserve (Fed,
banco central americano) às atuais turbulências nos mercados
financeiros, após o rebaixamento dos Estados Unidos pela Standard and
Poor's. Os operadores esperam que o Fed injete novamente mais liquidez
no mercado.
O Ibovespa operava em alta de 3,65% às 11h20, cotado em 50.442
pontos e tentando recuperar uma pequena parte do fortíssimo tombo de
ontem.
Nesta segunda-feira, o índice chegou a cair 9,73%, cotado em 47.793
pontos. No final do pregão, o índice reduziu levemente as perdas e
fechou com baixa de 8,08%, cotado em 48.668 pontos, menor patamar desde
30 de abril de 2009 (47.289 pontos). A desvalorização diária foi a
maior desde 29 de setembro de 2008, quando o Ibovespa perdeu 9,36%.
O pânico dos investidores castigou as empresas brasileiras negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Só ontem, perderam R$ 146,98 bilhões,
segundo levantamento da empresa de informação financeira Economática.
Em valor de mercado, as maiores perdas foram da Petrobras (cerca de R$
22 bilhões) e Vale (quase R$ 21 bilhões).
Os negócios pioraram tanto porque, nas avaliações que estão saindo
do forno, há quem diga que a situação dos Estados Unidos agora é pior que em 2008,
quando a crise que levou o Lehman Brothers à falência aterrorizou os
mercados. Os especialistas dizem que a decisão da Standard and Poor's
era amplamente esperada pelo mercado. Mas seu simbolismo está sendo
considerado altamente importante, pois está servindo para levantar
discussões sobre uma nova ordem econômica mundial.
E as preocupações não se limitam à economia norte-americana. Na opinião
dos economistas, é possível que outros países também vejam suas notas reduzidas nos próximos meses.
Leia também:
À espera do encontro do Fed (banco central americano), os índices
dos Estados Unidos também sobem. O Dow Jones tinha ganho de 1,88% e o
Nasdaq operava em alta de 2,14%. A reunião acontece às 11 horas
(horário de Brasília) e um comunicado é esperado para as 15h30.
Europa
As bolsas na Europa tentaram subir, mas viravam e caíam às 11h20. O
índice FTSE 100, da bolsa de Londres, operava com queda de 0,30%,
enquanto o CAC 40, de Paris, caía 0,55%. O Dax, de Frankfurt, diminuiu
as perdas e agora registra queda de 1,34%. Na mínima do dia, o índice
chegou a cair 6,7%. Espanha cai 1,52% e Itália tem perda de 1,19%.
Bolsas asiáticas
Na Ásia, os principais mercados também fecharam em baixa, porém menos intensa que as verificadas na segunda-feira. O índice Nikkei,
da bolsa japonesa, perdeu 1,7%, o Kospi sul-coreano encerrou em baixa
de 3,6% e o Hang Seng, de Hong Kong, em queda de 2,8%. Os investidores
asiáticos recuperaram parte de suas perdas no fim das negociações. Mais
cedo, o índice japonês chegou a cai 4,4%, o chinês, 6,4%, e o
sul-coreano, 9,9%.
O abalo na confiança causado pelo rebaixamento da nota da dívida
americana na sexta-feira continua trazendo apreensão aos mercados. “Os
investidores estão preocupados com a solução que a Europa e os Estados
Unidos vão encontrar para se livrar do peso da dívida pública (caso a
economia mundial não volte a crescer)”, disse a analista Kathleen
Gaffney, da Loomis Sayles. “O que está abalando os mercados é um temor
em relação ao crescimento.”
A avaliação é que, embora robusto no momento, o crescimento da Ásia
pode ser duramente afetado por uma deterioração das economias nos EUA e
na Europa. Estes fatores também estão castigando as negociações em
outros mercados. Os preços do petróleo do petróleo também operam em
queda – o tipo WTI custando abaixo de US$ 80 o barril. O ouro,
procurado por investidores preocupados em encontrar ativos mais
sólidos, opera em alta.
(Com agências internacionais)
Novo Record do Ouro Ultrapassa os US$1.700,00
ResponderExcluirhttp://naturologiamiga.blogspot.com/2011/08/novo-record-do-ouro-ultrapassa-os.html
Obrigado.
ResponderExcluirO ouro e a prata, se tornam o porto seguro em meio a uma tempestade