E para aqueles que ainda não se convenceram de que existe uma conspiração global em curso, aí vai mais uma notícia de que o circo tem tudo para pegar fogo.
Depois do circo montado em torno de salvar a Grécia do que diziam ser uma falência, do teto da divida dos EUA que se não fosse aumentada o mundo iria pras picas, agora vemos um mercado financeiro cada vêz mais a beira do abismo.
E ainda temos que aguentar membros de governos, instituições bancárias ( as responsáveis pela crise forjada atual ) e seus papagaios de plantão ( mídia,economistas e outros ) que adoram dizer que tudo não passa de um momento passageiro. Será? Tenho muitas dúvidas e muitas certezas do que já está acontecendo com nossa economia, boa é que não está.
Notícia via site do Terra
Redução da nota dos eua anuncia uma tempestade financeira mundial!
LONDRES, 7 Ago 2011 (AFP) -O rebaixamento da nota dos Estados Unidos prevê uma grande tormenta financeira com a abertura dos mais importantes mercados de ações na segunda-feira, após sua pior semana desde a crise de 2008, advertem analistas.
Os mercados financeiros desabaram afetados pelas
preocupações geradas pela zona do euro e o temor de uma recessão
econômica global.
Na Europa, na semana passada, a Bolsa de
Frankfurt perdeu 13%, o índice Footsie-100 de Londres quase 10% e o
mercado de ações de Paris caiu 11%. Nos Estados Unidos, o índice Dow
Jones perdeu 5,75% e a Bolsa de Valores de São Paulo acumulou perdas de
9,98%.
A redução da nota da dívida americana, que passou de um
triplo A para AA+, "não é uma sanção, muito menos um castigo", afirmou
no sábado Jean-Michel Six, chefe dos economistas europeus da agência de
classificação Standard & Poor''s (SP).
"Essa gente não está
em condições de emitir um juízo", criticou no sábado o americano Paul
Krugman, Prêmio Nobel de Economia, lembrando as notas AAA dadas pela SP
e outras agências que geraram a crise mundial de 2008.
"Esta
decisão é uma loucura, uma vez que os americanos têm capacidade para
pagar sua dívida", considerou Jean-Herve Lorenzi, presidente do Círculo
dos Economistas da França.
"No contexto da atual crise, a SP
jogou lenha na fogueira", disse Elie Cohen, economista e diretor do
Centro Nacional de Pesquisa Científica da França.
"O fato de que
a SP tenha rebaixado a nota dos Estados Unidos irá, sem dúvida, abalar
os mercados financeiros na abertura de segunda-feira", afirmou Paul
Dales, especialista da Capital Economics.
"Se a queda nos mercados continuar, os riscos de uma recessão aumentam", advertiu.
O economista Steen Jakobsen, do Saxo Bank, foi além e previu o começo de uma segunda crise mundial.
"Bem-vindo à crise 2.0!", frisou à AFP, num período em que vários
países enfrentam importantes dívidas públicas contraídas durante a
crise bancária de 2008 e a recessão que se seguiu.
"A crise 1.0
foi o fracasso do sistema bancário para superar as perdas geradas pelos
créditos hipotecários americanos. Isto gerou uma corrida bancária que
os políticos resolveram transferindo a dívida do setor privado para o
público", recordou.
"Funcionou a curto prazo, mas como se vê na
Europa, o mercado questiona a capacidade dos governos de reembolsarem a
dívida", observou.
A decisão da SP "provocará efeitos na Espanha
e Itália e deixará a França sob pressão", afirmou Charles Wyplosz,
professor de Economia em Genebra. "A zona do euro cai num abismo",
encerrou.
Fonte:terra.com
Standard & Poor's vê 1 em 3 chances de novo rebaixamento dos EUA
ResponderExcluirdomingo, 7 de agosto de 2011 11:29 BRT Imprimir [-] Texto [+]
WASHINGTON, 7 de agosto (Reuters) - O diretor-gerente da agência de classificação de risco Standard & Poor's, John Chambers, afirmou neste domingo que existe uma em três chances de haver um novo rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos nos próximos seis meses a dois anos.
"Temos uma perspectiva negativa... de seis meses a 24 meses", disse ele a um programa do canal de TV ABC.
"E se a posição fiscal dos EUA se deteriorar mais ou se a contenção política se tornar mais arraigada, isso pode levar a um rebaixamento. A perspectiva indica pelo menos uma em três chances de rebaixamento nesse período".
Chambers disse que levará algum tempo para que os EUA recuperem a nota máxima de crédito "AAA".
"Exigiria uma estabilização da dívida como parte da economia e um eventual declínio. E exigiria, eu acho, maior habilidade para obter consenso em Washington do que vemos hoje", acrescentou.
(Por Jackie Frank)
© Thomson Reuters 2011 All rights reserved.