Obs: Internet ( aqui que mora o perigo ), mais abaixo o leitor verá isto escrito em vermelho por mim nesta matéria.
Lendo isto, comecei a perceber uma coisa: cada vêz mais se usam redes sociais para organizarem protestos, foi assim nos países do mundo árabe, na Grécia e agora com estes distúrbios em Londres.
Porém, uma opinião minha, vejam que já estão vasculhando mensagens sem que haja privacidade para colobarar com as investigações em curso, por parte das autoridades, para que possam punir os responsáveis por esta onda de protestos.
Isso só vai dando munição as autoridades, para que porventura venham a começar a colocar uma série de limitações aos usuários de net e fora espionagem que eu acredito que já ocorra em larga escala e nem daremos conta disso.
E ainda tem pessoas que acha um absurdo você dizer que haverá controle da internet, de que redes sociais não são seguras e por qual motivo colocariam numa hipótese um facebook fora de circulação.
Acredito que tudo isto, até Anonimous, em vêz de estarem tentando nos proteger, estão fazendo o jogo do sistema, com seus ataques, essa mesma gente que criou a net para facilitar a comunicação entre todos, vendo que seus interesses ao mesmo tempo estejam ameaçados,vão aos poucos impondo novo controle só que com um diferencial, sabendo tudo sobre todos. Não que vá ter alguém lá num gicante provedor vendo tudo o que vocẽ está fazendo, não, pelo contrário, tudo armazenado e quando a chipagem porventura vier, com todos os dados ficará muito, mas muito mais fácil saber por completo quem é cada um.
Esta é uma opinião minha, não quer dizer que você não possa descordar, claro que sim, pois talvêz eu esteja redondamente equivocado e assim sendo, melhor que nada disso que pensei ocorra, pois temos muito a ganhar com o bom uso da net.
Os confrontos ocorreram paralelamente ao encontro entre
representantes da polícia e a ministra do Interior britânica, Theresa
May, que encurtou uma viagem de férias para a reunião desta
segunda-feira.
Diante do aumento da tensão em Londres, o gabinete do primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que o chefe de governo irá encurtar o período de férias para poder lidar com a crise.
Diante do aumento da tensão em Londres, o gabinete do primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que o chefe de governo irá encurtar o período de férias para poder lidar com a crise.
As revoltas que explodiram na noite de sábado no bairro de Tottenham, subúrbio de Londres, começaram a se espalhar para outras regiões de Londres
na noite de domingo, que também foi marcada por saques e violência em
ruas da cidade. Policiais sofreram ataques, e lojas foram saqueadas e
destruídas em vários pontos do norte de Londres, além de Brixton, no
sul, e de Oxford Circus, no centro turístico da capital britânica. Nas
duas noites de violência, 35 policiais ficaram feridos. Segundo a
Associated Press, que cita autoridades britânicas, 215 foram detidos
desde sábado.
A Scotland Yard (Polícia Metropolitana de Londres) disse que os
incidentes começaram após um protesto pela morte de Mark Duggan, um
jovem negro de 29 anos. Duggan foi morto por policiais na quinta-feira,
em Tottenham, depois de ser abordado em um táxi por uma unidade que
investiga crimes com armas de fogo no bairro. O jovem teria sido morto
em um suposto tiroteio que também teria ferido um policial.
A assistente social Michelle Jackson, de 43 anos, disse à BBC que
muitos ficaram descontentes em Tottenham, um bairro que abriga muitos
imigrantes, depois que a polícia começou a dar declarações sobre Mark
Duggan à imprensa, mas sem fornecer qualquer tipo de informações para a
família do jovem morto.
"Eu conheço o homem que foi morto, ele era um sujeito muito bacana,
e eles estão fazendo parecer como se fosse uma espécie de gangster
envolvido em armas e em coisas desse tipo", afirmou Michelle. Segundo
ela, a polícia não sabe lidar com os jovens negros de Tottenham, e
muitas pessoas de diversas nacionalidades e etnias se juntaram ao
tumulto de sábado.
Tumulto
Os manifestantes se reuniram para exigir respostas da polícia. Por
volta das 20h de sábado (16h em Brasília), um tumulto começou e a
polícia foi acionada. Alguns manifestantes jogaram bombas caseiras
contra a polícia e alguns prédios. Um ônibus de dois andares, um
supermercado, uma loja de carpetes e outros prédios foram incendiados.
Em seguida, a violência começou a se espalhar para bairros vizinhos
e depois para outras áreas da cidade. Veículos da polícia foram
atacados e grupos de dezenas de jovens saquearam e incendiaram lojas.
"Eles destruíram a (casa de apostas) William Hill, colocaram fogo em
latas de lixo. Vi uma (loja de celulares) Vodafone saqueada, uma (loja
de calçados) Footlocker saqueada e incendiada, vi um (supermercado)
Marks & Spencer atacado", relatou o jornalista da BBC Paraic
O'Brien, que estava em Brixton.
Jornalistas também disseram ter visto jovens lançando pedras e
garrafas contra a polícia e até usando extintores de incêndio para
impedir a aproximação dos policiais, enquanto eles saqueavam lojas. O
repórter Andy Moore, da BBC, testemunhou as duas noites de violência e
disse que elas tinham motivações bem diferentes. "O que pode ter sido
iniciado em Tottenham por jovens ressentidos com o que eles viam como
perseguição policial se tornou algo de natureza bem diferente. Na noite
passada, havia uma impressão de que os saques, a violência e a desordem
em Londres estavam sendo coordenados nos sites de mídia social", disse
ele.
No domingo, a Scotland Yard prometeu uma "grande investigação" sobre
o tumulto. Segundo a polícia, os investigadores vão colher o depoimento
de testemunhas e averiguar as imagens das câmeras de circuito fechado.
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A
comandante da polícia, Christine Jones, afirmou que os policiais estão
"chocados" com os "absurdos níveis de violência". "Não vamos tolerar
essa violência deplorável. A investigação continua para levar esses
criminosos à Justiça", disse Christine.
Partes de Tottenham, onde os tumultos começaram, ainda estão
isoladas para que policiais e especialistas forenses examinem o local
dos confrontos. Até o momento, 16 pessoas já foram indiciadas por
crimes como roubo, violência e posse de arma.
Um porta-voz do primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse
que a violência em Tottenham é "inaceitável". O vice-prefeito de
Londres, Kit Malthouse, disse que não consegue imaginar qualquer
desculpa para o que aconteceu. "É totalmente revoltante ver isso nas
ruas de Londres. Nós faremos todo o possível para evitar que isso se
repita", disse. "Entendo que haja impaciência das pessoas [com a
investigação sobre o caso Duggan], mas essas investigações demoram."
Internet ( aqui que mora o perigo)
O parlamentar David Lammy, de Tottenham, disse que a revolta foi
"planejada no Twitter" e condenou a orquestração. Apesar da denúncia,
há pouca prova de uma orquestração nos textos publicados no site, que
são públicos.
Em seguida aos distúrbios em Tottenham, vários usuários de
BlackBerry disseram ter recebido mensagens sugerindo quais deveriam ser
os próximos alvo de ataques. A empresa Research in Motion, que faz os
celulares Blackberry, emitiram comunicado dizendo que trabalhão com as
autoridades, na tentativa de identificar quem estava incitando à
violência.
A empresa afirmou que, assim como outras de telecomunicação, cumpre
com as leis que permitem às forças de segurança ter acesso a mensagens
privadas, quando elas têm ligação com crimes.
O que preocupa os investigadores agora é mais a quantidade de
pessoas que receberam mensagens, mais do que com as mensagens enviadas.
Chris Greer, especialista em sociologia e criminologia da London
City University, disse à BBC que smartphones teriam ajudado os
envolvidos, mas não a ponto de persuadir quem estava relutante a se
juntar aos distúrbios. "Não acho que tenha tido qualquer impacto na
motivação para protestar, em primeiro lugar", disse ele. "Mas uma vez
que pessoas se mobilizam e decidem tomar as ruas fica certamente muito
mais fácil se comunicar".
*Com BBC, EFE e Reuters
"Mas essas investigações demoram" Bem, eles tomam ações mt rápidas qdo é para desestabilizar rebeliões. Se fossem mesmo pessoas de valor, essas autoridades teriam dado detalhes da investigação, citado os nomes dos policiais envolvidos, tudo isso aberto ao publico. Mas nao fazem pq? Tá vendo aí, essas autoridades são na verdade um bando de fuleras. Gostei do texto, a única dferença do seu texto pro dos outros é que vc colocou o seu posionamento na questão, e falou da liberdade, e de como situações como essa podem ser aproveitadas pelos "caras da grana". O subtitulo do seu blog é bastante sugestivo.
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